Agentes da PRF envolvidos em ação com jovem baleada são afastados em investigação pela Polícia Federal

Agentes envolvidos em ação que terminou com jovem baleada na cabeça na véspera de Natal são afastados pela Polícia Rodoviária Federal

Juliana Leite Rangel estava indo passar o Natal na casa de parentes em Itaipu, em Niterói, quando o veículo foi alvo de disparos em Caxias, na Baixada Fluminense. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal.

A Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal determinou o afastamento dos agentes envolvidos na ação que terminou com uma jovem de 26 anos baleada na cabeça na BR-040 nesta terça-feira (24), véspera de Natal.

Em nota, a PRF lamentou o episódio e informou que os policiais foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais. A Coordenação-Geral de Direitos Humanos acompanha a situação e presta assistência à família de Juliana. A PRF colabora com a Polícia Federal no fornecimento de informações para auxiliar nas investigações do caso.

Juliana Leite Rangel estava indo com a família para a ceia de Natal na casa de parentes em Itaipu, quando o veículo foi alvo de disparos em Duque de Caxias. Seu pai, Alexandre Rangel, contou que ao ouvir a sirene da polícia, sinalizou que iria encostar, mas os agentes já começaram a atirar sem motivo aparente.

Juliana foi socorrida para o Hospital Adão Pereira Nunes e passou por cirurgia, sendo seu estado de saúde considerado grave. Alexandre, que também foi baleado na mão esquerda, recebeu alta na mesma noite.

A família busca por justiça e esclarecimentos sobre o ocorrido. A PRF afirma que está colaborando com as autoridades na investigação do caso e tomando as medidas necessárias para apurar a conduta dos agentes envolvidos. A comunidade aguarda por respostas e a devida responsabilização, em meio a um momento tão trágico e marcado pela violência.

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Taxa de Turismo em Alto Paraíso e Caldas Novas: Veja Valores e Regras para 2025

Feriado na Chapada? Veja quanto você paga para entrar em Alto Paraíso

Além de Caldas Novas, Alto Paraíso (GO) também aderiu à taxa de preservação, mas
a medida ainda não é clara nem para turistas nem para locais. Para os brasilienses que já estão planejando o feriado de Carnaval de 2025, é importante ficar de olho em alguns dos destinos favoritos dos moradores da capital federal que começaram a cobrar taxas aos turistas. Além de Caldas Novas, DE Goiás é outro dos municípios goianos que aderiu à prática.

Desde março deste ano, DE cobra R$ 20 por pessoa a cada sete dias de permanência na cidade. A taxa deve ser paga on-line no site da prefeitura ou por um QR Code. Segundo guias locais entrevistados pelo DE, a orientação é informar aos turistas sobre a taxa assim que eles se hospedam no município.

Segundo o site da prefeitura, quem se recusar a pagar a taxa terá o débito inscrito em dívida ativa, podendo ser cobrado por meio de protesto e execução fiscal. Uma vez realizado o pagamento, um QR code será gerado, e este código deve ser apresentado nas entradas de atrações turísticas de DE e da Vila de São Jorge.

Em caso de impossibilidade de verificação pelo sistema, devido à queda de energia ou falta de sinal de internet, os atrativos turísticos deverão realizar o controle de entrada e saída dos turistas manualmente, registrando os nomes dos turistas, identificação por CPF e CEP. Caso o pagamento não tenha sido efetuado, a cobrança é lançada posteriormente.

A reportagem apurou, no entanto, que devido à falta de medidas de fiscalização, o pagamento da taxa ainda é encarado como opcional, sem previsão para início da obrigatoriedade da medida. O DE perguntou à prefeitura no dia 28 de novembro último quantas pessoas já pagaram, o valor arrecadado e o que tem sido feito com esse recurso. Porém, até a data desta publicação, nenhuma resposta havia sido emitida.

A implementação de uma taxa de preservação ambiental, cobrada aos turistas que visitam o município, também foi adotada pela prefeitura de Caldas Novas (GO), que nessa segunda-feira (23/12) divulgou as regras oficiais da cobrança no município. A taxa — que varia entre R$ 5 e R$ 183 — será cobrada uma única vez durante o período de permanência de novos veículos que entrem no perímetro urbano do município. Porém, caso haja uma nova saída e entrada após o período de 24h do lançamento da taxa, uma nova cobrança será realizada ao responsável legal pelo veículo.

Os recursos arrecadados com a taxa de preservação ambiental, implementada para a manutenção dos recursos naturais de Caldas Novas, serão destinados à conservação de áreas turísticas, preservação do meio ambiente e melhorias na infraestrutura urbana. A medida ainda detalha que um quarto (25%) do valor arrecadado pela taxa será repassado ao Fundo de Desenvolvimento Econômico e Turístico de Caldas Novas (Fundetur), para ações voltadas ao setor turístico e hoteleiro da cidade. A cobrança efetiva da taxa em Caldas Novas também não tem data confirmada para ocorrer, uma vez que aguarda a regulamentação completa da lei, prevista para ocorrer nos próximos meses.

Confira a seguir o valor da “taxa de turismo” aplicada a cada tipo de veículo que entrar nos limites de Caldas Novas:
– Motocicletas — R$ 5;
– Veículos de pequeno porte (carros de passeio) – R$ 36,50;
– Veículos utilitários (caminhonetes e furgões) – R$ 54,50;
– Veículos de excursão (vans, micro-ônibus e motorhomes) – R$ 73;
– Caminhões – R$ 109,50; e
– Ônibus – R$ 183.

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