Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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Barroso afrouxa regra para câmeras da PM em SP, mas exige uso obrigatório em comunidades

No último despacho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, acolheu parcialmente um recurso do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, flexibilizando as normas que determinavam o uso obrigatório de câmeras corporais pela Polícia Militar. O novo entendimento do ministro aponta que o uso das câmeras passa a ser obrigatório apenas em comunidades carentes e perigosas, visando garantir a transparência das ações policiais e a proteção dos direitos dos cidadãos.

A decisão de Barroso foi tomada levando em consideração a necessidade de equilibrar a segurança pública com o respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos. Com isso, ele decidiu pela flexibilização das regras das câmeras corporais, embora mantendo a obrigatoriedade em áreas mais suscetíveis à violência e à criminalidade. Essa medida busca promover a transparência nas ações policiais e garantir maior prestação de contas por parte dos agentes de segurança.

A utilização de câmeras corporais pela Polícia Militar é uma pauta sensível e de grande relevância social, visto que, por um lado, pode contribuir para coibir abusos e excessos por parte dos policiais, e, por outro, pode proteger os agentes de falsas acusações e garantir a integridade das operações. A decisão de Barroso reflete a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a segurança pública e os direitos individuais dos cidadãos, adaptando as normas de acordo com a realidade de cada região.

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) apresentou o recurso ao Supremo visando a flexibilização das regras das câmeras corporais, argumentando que a obrigatoriedade coletiva poderia ser excessiva e impactar negativamente o trabalho policial em determinadas situações. Com a decisão favorável do ministro Barroso, o governo estadual poderá implementar as novas diretrizes, garantindo maior eficácia nas ações de segurança pública, aliada à transparência e respeito aos direitos dos cidadãos.

A determinação do STF representa um avanço na regulamentação do uso de câmeras corporais pela Polícia Militar, ao estabelecer critérios mais flexíveis e adaptáveis às diferentes realidades locais. A medida reforça o compromisso com a transparência e a prestação de contas por parte das forças de segurança, buscando construir uma relação de confiança com a sociedade e promover uma atuação mais responsável e ética dos agentes públicos.

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