Plantão de Saúde de Ribeirão Preto fica sem Ceia de Natal; empresa descumpre contrato, diz Prefeitura

Equipes de plantão da Saúde ficam sem Ceia de Natal em Ribeirão Preto; empresa descumpriu contrato, diz Prefeitura

Um contratante de R$ 35 mil previa refeições para o Natal e também para o Réveillon na cidade de Ribeirão Preto. Secretaria de Saúde do município afirmou que tomará medidas administrativas contra a empresa responsável, incluindo aplicação de multa e rescisão do contrato.

Funcionários de seis unidades de saúde de Ribeirão Preto passaram a noite de Natal sem a ceia devido ao descumprimento da empresa contratada, conforme informação divulgada pela Prefeitura de Ribeirão Preto. Os trabalhadores de plantão nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e outros postos sob a gestão da Fundação Hospital Santa Lydia não receberam as refeições prometidas para a noite de 24 de dezembro.

A Secretaria Municipal de Saúde declarou que as medidas cabíveis serão aplicadas, incluindo multa e rescisão do contrato, além de buscar soluções alternativas para a ceia do Réveillon, que também estava prevista para ser fornecida pela mesma empresa. A empresa responsável pelo fornecimento da Ceia de Natal e Ano Novo nas Upas e demais unidades geridas pela fundação não cumpriu com as obrigações estabelecidas no contrato.

A RKV Alimentos, empresa com sede em Sumaré (SP), foi a contratada em 21 de novembro deste ano pelo valor de R$ 35 mil para fornecer as ceias de Natal e de Réveillon para várias unidades de saúde, entre elas a UPA Leste (13 de maio), UBDS Vila Virgínia, UPA Norte, UPA Oeste, CAPS III AD e Hospital Municipal Francisco de Assis. A vigência do contrato é de 15 dias, entre 23 de dezembro e 7 de janeiro de 2025.

A reportagem aguarda um posicionamento da RKV Alimentos para se pronunciar sobre o ocorrido e esclarecer os motivos pelo descumprimento do contrato estabelecido com a Prefeitura de Ribeirão Preto. A situação de não fornecimento da ceia de Natal para as equipes de plantão da Saúde durante a noite de 24 de dezembro demonstra a importância do cumprimento de obrigações contratuais para garantir o bem-estar e o funcionamento adequado das unidades de saúde.

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Decisão judicial proíbe venda ilegal de lotes em Terra Indígena na Grande São Paulo

A Justiça Federal proibiu a realização de construções e a venda ilegal de lotes na Terra Indígena Tenondé Porã, localizada na Grande São Paulo. A decisão veio em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra Talita Bueno da Silva, acusada de comercializar terrenos dentro da área protegida. Talita vendia lotes de mil metros quadrados por R$ 30 mil e demarcava os terrenos com cercas, o que configurava uma atividade ilegal.

Todas as ações de Talita eram feitas de forma clandestina, uma vez que no Brasil não é permitido comercializar terras indígenas. Além disso, a ré também teria ameaçado lideranças Guarani, agentes da Funai e do Ibama, e tentado ocupar a região em outras ocasiões recentes. Fiscais da Funai e do Ibama conseguiram remover os invasores e demolir as construções, evitando a necessidade de intervenção judicial.

A decisão judicial proíbe a realização de novas construções e a venda de lotes na área indígena, bem como determina a remoção de cercas, estruturas, resíduos e entulhos existentes, sob pena de multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento. Além de Talita, outros invasores também estão proibidos de retornar à Terra Indígena Tenondé Porã. O caso também está sendo investigado pela Polícia Federal.

Steven Shuniti Zwicker, autor da ação contra Talita, alerta para o risco de outros compradores terem adquirido lotes da ré e tentarem ocupar a região em breve. A comercialização ilegal de terras indígenas representa uma grave violação dos direitos dos povos tradicionais e da legislação ambiental vigente. É fundamental que medidas rigorosas sejam tomadas para proteger esses territórios e evitar a exploração predatória de recursos naturais.

A venda ilegal de lotes em terras indígenas prejudica não apenas as comunidades locais, mas também o equilíbrio ambiental e a preservação da biodiversidade. A atuação da Justiça e dos órgãos fiscalizadores é essencial para coibir práticas ilícitas e garantir a proteção desses territórios sagrados. A população deve estar atenta e denunciar casos de invasão e comercialização irregular de terras indígenas, contribuindo para a preservação dessas áreas fundamentais para a conservação da natureza e da cultura dos povos originários.

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