Avô e motorista morrem ao serem arrastados por rio na véspera de Natal em Goiás

Motorista e avó falecem após carro ser arrastado para dentro de rio na noite de Natal, conforme informações dos bombeiros. A correnteza levou o veículo que passou sobre a ponte e acabou caindo no córrego.

Dayan Teixeira de Rezende, de 35 anos, e sua avó Lourdes de Moura Rezende, de 84 anos, perderam a vida depois que o carro em que estavam foi arrastado pela água na antiga estrada da Vila São José, zona rural de Itapuranga, região noroeste de Goiás. Os dois estavam se deslocando para passar o Natal com a família, como relatado pelo sargento Willian, um dos policiais que participou do resgate.

O acidente ocorreu na noite de uma terça-feira. Além do motorista e da avó, o veículo transportava mais três passageiros, dois homens e uma mulher, cujas identidades não foram reveladas. Não há informações sobre o estado de saúde dessas pessoas, de acordo com as fontes oficiais.

Segundo o relato dos bombeiros, o carro foi arrastado pela correnteza após passar pela ponte e cair no córrego. O sargento Willian explicou ao DE que as vítimas saíram da área rural de Itapuranga, da residência da avó, e estavam a caminho da casa de outro parente na região para celebrar o Natal.

Após cinco horas de buscas na região, as equipes do Corpo de Bombeiros encontraram as vítimas a 2,5 km do ponto inicial, no leito do rio. O Samu confirmou o falecimento do motorista e da avó. O passageiro resgatado reclamava de dores na perna após o acidente.

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Possível obrigação de pagamento de imposto por tutores de pets no Brasil

A Lei nº 15.046, de 17 de dezembro de 2024, assinada pelo Presidente da República, estabelece o ‘Cadastro Nacional de Animais Domésticos’, com o objetivo de centralizar dados sobre tutores e seus pets, simplificar a identificação e controle de animais. No entanto, tem suscitado a possibilidade de criação de um imposto sobre animais de estimação no Brasil. Essa legislação visa não somente reunir informações, mas também regulamentar a posse responsável de animais em todo território nacional. Com a ampla divulgação nos meios de comunicação, tem gerado debates acalorados entre especialistas, tutores de pets e associações de defesa dos animais. O Cadastro Nacional de Animais Domésticos surge como uma ferramenta inovadora para monitorar o número de animais de estimação em residências, definindo responsabilidades legais e medidas de proteção animal. A proposta de instituir um tributo sobre pets, no entanto, tem provocado polêmica e mobilizado a sociedade, que questiona a aplicabilidade e justiça dessa possível medida. O debate em torno da imposição de impostos aos tutores de animais de estimação reflete a complexidade do tema e a diversidade de opiniões, já que muitos consideram os pets como membros da família, não meramente como propriedades. A discussão sobre a taxação de animais domésticos tem revelado divergências significativas entre defensores dos direitos dos animais e aqueles que enxergam essa medida como uma forma de custear ações de proteção e controle populacional. Por um lado, há quem argumente que a arrecadação de tributos sobre pets pode viabilizar programas de castração, vacinação e assistência veterinária. Por outro lado, críticos temem que essa taxação resulte em abandono de animais e sobrecarga financeira para famílias de baixa renda. O embate em torno dessa possível tributação revela a necessidade de um debate aprofundado e transparente sobre a regulamentação da posse de animais de estimação no Brasil, considerando aspectos éticos, sociais e econômicos.

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