Diretor-geral da PRF defende mudanças na atuação policial para evitar tragédias no Rio de Janeiro

‘O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Antônio Fernando Oliveira, disse em entrevista à GloboNews na tarde desta quarta-feira (25) que a DE não está fracassando na tentativa de mudar a cultura da corporação, em especial a do Rio de Janeiro. Ele afirmou que existem esforços para implementar novos posicionamentos e revisar a matriz de ensino visando melhorar a atuação policial.

Na noite de véspera de Natal, Juliana Rangel, de 26 anos, foi baleada na cabeça durante abordagem em Caxias, na Baixada Fluminense. Este é o terceiro incidente trágico envolvendo a DE no Rio de Janeiro em pouco mais de um ano, destacando a gravidade da situação e a necessidade de mudanças efetivas na corporação.

Antônio Fernando Oliveira defende que a DE está focada em mudar a atuação policial, com a implementação de políticas de Direitos Humanos e uma comissão de controle de letalidade policial. Ele ressalta a importância de não aceitar casos isolados, exigindo uma revisão profunda da doutrina e um olhar amplo sobre toda a aplicação das novas diretrizes.

Os trágicos incidentes anteriores envolvendo a DE no Rio de Janeiro ilustram a urgência de medidas eficazes para evitar novas fatalidades. Oliveira destaca que nenhum crime cometido pela corporação ficará impune, reforçando o compromisso com a legalidade e a ética na atuação policial. A DE enfatiza que não se pode combater o crime cometendo outros crimes, defendendo uma atuação dentro dos limites legais.

Juliana Rangel estava se dirigindo com a família para passar o Natal em Itaipu, em Niterói, quando o veículo foi atingido por disparos em Duque de Caxias. O relato do pai, Alexandre Rangel, evidencia o clima de tensão e medo durante a abordagem, que resultou em ferimentos graves na jovem. A família viveu momentos de terror e preocupação, com Juliana em estado gravíssimo após passar por cirurgia.

Os relatos dos familiares e a gravidade dos ferimentos de Juliana Rangel destacam a necessidade urgente de reformas na atuação da DE no Rio de Janeiro. Com a sociedade exigindo respostas e medidas efetivas, o diretor-geral reforça o compromisso da corporação em implementar mudanças significativas para evitar novas tragédias como essa. É fundamental uma transformação profunda na cultura e práticas da DE para garantir a segurança e a integridade de todos os cidadãos.’

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ney Latorraca: Ícone da TV Brasileira Será Velado no Theatro Municipal do Rio – Saiba Mais sobre sua Jornada Artística.

Ney Latorraca, um dos maiores ícones da televisão brasileira, será velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, numa cerimônia aberta ao público, nesta sexta-feira (27). Aos 80 anos, o artista faleceu em decorrência de uma sepse pulmonar, após agravamento do câncer de próstata, apresentando resistência ao tratamento na Clínica São Vicente, onde estava internado desde o dia 20 de dezembro. Com uma carreira marcada por diversos personagens memoráveis, como Vlad em “Vamp” e Barbosa em “TV Pirata”, Ney deixa um legado inesquecível no mundo do entretenimento.

Nascido em Santos, São Paulo, Ney Latorraca trilhou uma jornada artística intensa desde a infância, influenciado pelo meio artístico de sua família. Com passagens pelo teatro, TV e cinema, Ney se destacou como um multifacetado artista, ganhando reconhecimento por suas performances marcantes. Sua estreia na Globo em 1975 marcou o início de uma trajetória repleta de sucesso e admiradores.

No auge de sua carreira, Ney Latorraca encantou o público com personagens icônicos, como Quequé em “Rabo de Saia”, Vlad em “Vamp” e Barbosa em “TV Pirata”. Sua versatilidade e talento foram amplamente reconhecidos, tornando-o um dos nomes mais importantes da dramaturgia nacional. Além de seu trabalho na televisão, Ney também se destacou no teatro, participando de diversas peças de sucesso ao longo dos anos.

Ao longo de sua carreira, Ney Latorraca colecionou prêmios e homenagens, demonstrando seu impacto duradouro no cenário artístico do país. Com uma trajetória marcada por personagens inesquecíveis e performances memoráveis, o legado de Ney continuará vivo na memória de seus fãs e admiradores.

Em meio às manifestações de pesar pela perda do talentoso ator, fica o reconhecimento pela sua contribuição para a cultura e arte brasileira. Ney Latorraca deixou um vazio irreparável no cenário artístico nacional, mas seu espírito permanecerá vivo através de suas obras e personagens que marcaram gerações. A despedida do artista será marcada por saudade e lembranças de uma carreira brilhante e repleta de emoção. Que Ney Latorraca descanse em paz, deixando seu legado como inspiração para as futuras gerações de artistas que virão.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp