Chuva forte em BH coloca avenidas e ruas sob risco de alagamento neste Natal

A Defesa Civil emitiu alerta de risco de transbordamento do Ribeirão Pampulha, do Córrego Suzana e do Córrego da Avenida Bueno Siqueira, devido às fortes chuvas registradas na tarde desta quarta-feira (25). A Avenida Cristiano Machado foi uma das vias em que motoristas enfrentaram alagamentos e riscos de transbordamento devido à intensidade das chuvas. A Prefeitura de Belo Horizonte orientou a população a evitar transitar por áreas de risco e procurar abrigo seguro durante as tempestades. Equipes da Defesa Civil e da BHTrans estão monitorando as áreas mais vulneráveis da cidade para prevenir incidentes relacionados às chuvas intensas. Motoristas e pedestres devem redobrar a atenção ao atravessar áreas alagadas para evitar acidentes e danos materiais. Alguns bairros de BH, como Venda Nova e Pampulha, foram os mais afetados pelas chuvas, apresentando pontos de alagamento e riscos de transbordamento. A população deve ficar atenta às orientações das autoridades locais e evitar locais suscetíveis a alagamentos durante períodos de chuvas fortes. Manter-se informado sobre a previsão do tempo e adotar medidas de segurança são essenciais para minimizar os impactos das chuvas na cidade.

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Barroso afrouxa regra para câmeras da PM em SP, mas exige uso obrigatório em comunidades

No último despacho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, acolheu parcialmente um recurso do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, flexibilizando as normas que determinavam o uso obrigatório de câmeras corporais pela Polícia Militar. O novo entendimento do ministro aponta que o uso das câmeras passa a ser obrigatório apenas em comunidades carentes e perigosas, visando garantir a transparência das ações policiais e a proteção dos direitos dos cidadãos.

A decisão de Barroso foi tomada levando em consideração a necessidade de equilibrar a segurança pública com o respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos. Com isso, ele decidiu pela flexibilização das regras das câmeras corporais, embora mantendo a obrigatoriedade em áreas mais suscetíveis à violência e à criminalidade. Essa medida busca promover a transparência nas ações policiais e garantir maior prestação de contas por parte dos agentes de segurança.

A utilização de câmeras corporais pela Polícia Militar é uma pauta sensível e de grande relevância social, visto que, por um lado, pode contribuir para coibir abusos e excessos por parte dos policiais, e, por outro, pode proteger os agentes de falsas acusações e garantir a integridade das operações. A decisão de Barroso reflete a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a segurança pública e os direitos individuais dos cidadãos, adaptando as normas de acordo com a realidade de cada região.

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) apresentou o recurso ao Supremo visando a flexibilização das regras das câmeras corporais, argumentando que a obrigatoriedade coletiva poderia ser excessiva e impactar negativamente o trabalho policial em determinadas situações. Com a decisão favorável do ministro Barroso, o governo estadual poderá implementar as novas diretrizes, garantindo maior eficácia nas ações de segurança pública, aliada à transparência e respeito aos direitos dos cidadãos.

A determinação do STF representa um avanço na regulamentação do uso de câmeras corporais pela Polícia Militar, ao estabelecer critérios mais flexíveis e adaptáveis às diferentes realidades locais. A medida reforça o compromisso com a transparência e a prestação de contas por parte das forças de segurança, buscando construir uma relação de confiança com a sociedade e promover uma atuação mais responsável e ética dos agentes públicos.

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