Acidente fatal entre ambulância e caminhão no Paraná: tragédia envolve três socorristas e um paciente

Três socorristas e um paciente morreram em batida entre ambulância e caminhão no Paraná. A colisão ocorreu na noite de Natal, momento em que o paciente estava sendo transportado de São Mateus do Sul para União da Vitória. Quatro pessoas perderam a vida na noite de quarta-feira, 25 de dezembro, após o acidente entre uma ambulância e um caminhão na BR-476, em Paulo Frontin, sul do estado do Paraná.

Três das vítimas eram socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e a outra era o paciente que estava sendo levado. Os socorristas foram identificados como Dr. Leandro Martins, médico, Brenda Santos, enfermeira, e Alisson Ferreira, motorista da ambulância, enquanto o paciente foi identificado como Altair dos Santos Silva. Duas pessoas que estavam no caminhão sofreram ferimentos leves. O veículo transportava uma carga de leite.

De acordo com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Iguaçu (CISVALI), o paciente estava sendo levado de São Mateus do Sul para União da Vitória. A CISVALI lamentou a perda das vítimas e destacou a atuação profissional dos socorristas, expressando condolências às famílias e aos colegas de trabalho. A Prefeitura de São Mateus do Sul decretou luto de três dias na cidade e a prefeita Fernanda Sardanha prestou homenagem às vítimas nas redes sociais.

A morte das quatro pessoas na batida entre a ambulância e o caminhão no Paraná foi um episódio trágico que sensibilizou a população. Além das perdas irreparáveis, o acidente ressalta os riscos enfrentados pelos profissionais da saúde em seu cotidiano, na incansável missão de salvar vidas. O acontecimento causou comoção e reflexão sobre a importância do trabalho desses profissionais e da necessidade de medidas preventivas para evitar tragédias como essa no futuro.

A colisão entre a ambulância e o caminhão no Paraná resultou em fatalidades que abalaram a comunidade e trouxeram à tona a valorosa dedicação e coragem dos socorristas que estavam prestando atendimento à população. A nota da CISVALI sobre o ocorrido reflete o pesar e a solidariedade diante da perda de vidas tão preciosas. O luto de três dias na cidade e a homenagem prestada pelas autoridades locais destacam a magnitude da tragédia e o reconhecimento ao trabalho desses profissionais dedicados e comprometidos com sua missão.

Em momentos como este, palavras muitas vezes não são suficientes para expressar a dor e o impacto de tragédias que afetam diretamente familiares e comunidades inteiras. A comoção diante da perda de profissionais de saúde que dedicam suas vidas ao cuidado e à salvação de outras vidas ressalta a vulnerabilidade humana e a precariedade diante do inesperado. Que a memória das vítimas seja homenageada e que a sociedade reconheça a importância fundamental desses heróis anônimos que arriscam tudo para nos manter seguros e protegidos.

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Menino com TEA liga para diretora após mãe ser morta pelo ex: ‘Ele confiava em mim como amiga’

Diretora que recebeu pedido de ajuda de autista que viu mãe ser morta diz que menino confiava nela: ‘me chamava de amiga’

A mãe dele, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, em São Jerônimo da Serra, na segunda-feira (6).

Criança pede socorro por telefone após mãe ser morta, no norte do estado

A diretora Edina Gobbo, que recebeu pedido de ajuda do menino de nove anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao ver mãe ser morta em São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, disse que o menino confiava nela. Além disso, ela conta era chamada de amiga pelo garoto.

A mãe dele, Anna Luiza Bezerra, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, que foi preso horas depois do crime. O menino testemunhou a cena e pegou o celular da mãe para pedir ajuda para a diretora.

Edina conta que acompanhou o desenvolvimento escolar do garoto em 2024, que além do TEA, também tem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e baixa visão. Em qualquer sinal de problema na escola, a orientação da própria mãe era de que ele procurasse pela diretora.

Foi a recomendação que o menino seguiu ao pegar o celular da mãe e ligar para Edina. Ela se preparava para sair de casa quando o telefone tocou. “Eu vi o nome da Anna no meu celular e atendi achando que era ela. Foi quando eu ouvi a voz dele e ele disse que a mãe estava morta e contou tudo que aconteceu. Eu levei um susto, pois uma criança de nove anos me ligar dessa maneira e contar tudo”, contou a diretora.

Edina conta que tentou acalmar o menino que chorava muito e, ao mesmo tempo, acionou a Polícia Militar e a secretaria de saúde da cidade. A diretora diz que se assustou com a brutalidade do caso. “É uma família conhecida daqui. É chocante ver o que um homem fez um com uma mãe de uma criança especial. É de doer a alma”, afirmou.

A diretora disse que está pronta para ajudar e vai seguir acompanhando o menino, não só em questões relacionadas à escola, mas também como amiga.

De acordo com o delegado Flávio Junqueira, há pouco mais de um mês, Anna Luiza havia terminado o relacionamento de seis anos com Marcelo. A polícia acredita que isso motivou o crime. Ele foi encontrado pelos policiais enquanto estava saindo de casa em um carro, no distrito de São João do Pinhal. Segundo o delegado, ele aparentava estar fugindo.

Testemunhas ouvidas pelo delegado relataram que o relacionamento entre os dois era conturbado, e após o término, ele insistia em reatar o relacionamento. Marcelo também foi ouvido pelo delegado, mas não confessou o crime. Apenas disse que tinha ido até a zona rural para negociar um porco.

O filho de Anna Luiza foi ouvido com a ajuda de uma psicóloga do município, que produziu um relatório sobre o depoimento dele para a Polícia Civil. Segundo a polícia, o menino disse que o homem que matou a mãe estava encapuzado na hora do crime e que ouviu a mãe dizer o nome do homem diversas vezes enquanto era agredida.

Anna Luiza foi sepultada nesta terça-feira (7) no cemitério de Santa Cecília do Pavão, no norte do Paraná. O filho dela está aos cuidados de familiares. Veja mais notícias em DE Norte e Noroeste.

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