Ator Ney Latorraca morre aos 80 anos: saiba mais sobre sua carreira e luta contra o câncer

Quem era Ney Latorraca, ator que morreu aos 80 anos

O artista estava internado desde o dia 25 na Clínica São Vicente da Gávea, no
Rio de Janeiro, e morreu na manhã desta quinta (26/12)

O ator Ney Latorraca [https://www.instagram.com/latorracaantonioney/] morreu aos
80 anos na manhã desta quinta-feira (26/12) em decorrência de uma sepse
pulmonar, consequência do agravamento de um câncer de próstata. O artista estava
internado desde o dia 20
[https://www.de/brasil/morre-aos-80-anos-o-ator-ney-latorraca] na
Clínica São Vicente da Gávea, na zona sul do Rio de Janeiro.

Antonio Ney Latorraca era natural de Santos, em São Paulo. Aos seis anos de
idade, fez uma participação em uma radionovela da Record. Durante a década de
1970, atuou em vários espetáculos, entre elas: Hair (1970), Jesus Cristo
Superstar (1972), Bodas de Sangue (1973) e A Mandrágora (1975).

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* Brasil [https://www.de/brasil]

MORRE, AOS 80 ANOS, O ATOR NEY LATORRACA
[https://www.de/brasil/morre-aos-80-anos-o-ator-ney-latorraca]

Sua estreia como ator na TV Globo, onde ficou por mais de 50 anos, foi com a
novela Escalada (1975) e, ao longo da carreira, se destacou em novelas e
programas humorísticos, como Rabo de Saia (1984), Vamp (1991) e TV Pirata.

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5 imagens
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Ney Latorraca
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Jane di Castro e Ney Latorraca
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Ney Latorraca

Reprodução/New Mag
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Ney Latorraca

Reprodução
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Jane di Castro e Ney Latorraca

Reprodução/Instagram
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Maitê e Ney Latorraca em Da Cor do Pecado

Reprodução/Arquivo Globo

Ney Latorraca deixa o marido, o ator Edi Botelho, com quem era casado há 30
anos. O local, horário do velório e cremação do corpo ainda não foram
divulgados.

O CÂNCER DE NEY LATORRACA

Ney Latorraca foi diagnosticado com câncer de próstata em 2019. Na ocasião, o
ator chegou a ser operado para a remoção da próstata e não apresentou mais
sinais da doença até agosto deste ano, quando o câncer voltou em metástase,
espalhado por diferentes regiões do corpo.

O artista passou por um tratamento inicial, mas não obteve sucesso.

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Policial Civil de DE ligado ao crime organizado é preso: investigações revelam esquema corrupto envolvendo empresários e agentes da polícia

O investigador classe especial da Polícia Civil de DE, Marcelo Marques de Souza, também conhecido como Bombom, foi preso após um inquérito da Polícia Federal ligá-lo ao crime organizado. Ele é apontado como responsável por fazer a “ponte” entre bandidos e a chamada “banda podre” da polícia. Bombom ocupava o cargo de chefe de investigações do Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco), da 5ª Delegacia Seccional da capital paulista. Em depoimento ao Ministério Público de DE, o corretor de imóveis Vinícius Gritzbach descreveu como Bombom atuava nos bastidores corruptos da instituição.

Segundo o depoimento de Gritzbach, o empresário Reinaldo Muhammad Mahmud Ayesh, conhecido como Vida e investigado por lavagem de dinheiro, seria padrinho de batismo de Bombom. Através do policial civil, Reinaldo teria sido introduzido para realizar atividades ilícitas tanto no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) quanto no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A investigação da PF revelou que Bombom morava no mesmo prédio que Reinaldo Muhammad, empresário envolvido em diversas empresas e com participação nos direitos do jogador de futebol Gabriel Jesus.

O policial civil comprou um apartamento em um prédio de alto padrão, com um valor que levantou suspeitas de incompatibilidade com seu salário. Um levantamento do Coaf apontou que Bombom movimentou mais de R$ 34,5 milhões em transações bancárias entre janeiro de 2017 e julho de 2022. Ele é acusado de utilizar táticas de lavagem de dinheiro, como o smurfing, realizando transações em diversas cidades, incluindo o interior de DE, Paraná, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. A defesa do investigador ainda não foi localizada.

A investigação da PF também revelou que Bombom era responsável por acertos envolvendo corrupção dentro das estruturas da Polícia Civil. Em um áudio, ele lamentou a prisão de Gritzbach e indicou que, se tivesse sido ele a realizar a prisão, poderiam ter feito um acordo para evitar a detenção do delator do PCC. Além de Bombom, outros policiais, empresários e advogados foram presos após as investigações.

Os envolvidos responderão por crimes como organização criminosa, corrupção ativa e passiva, além de ocultação de capitais. As penas somadas podem chegar a 30 anos de prisão. A prisão de Bombom e dos demais envolvidos evidencia a complexidade das relações obscuras entre membros da polícia, empresários e criminosos, que resultam em ações ilícitas e prejuízo para a segurança pública de DE. A sociedade e as autoridades continuam atentas para combater esse tipo de corrupção e garantir a integridade das instituições policiais.

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