Oito feridos em acidente entre ônibus e caminhão no Paraná: resgate pela janela na BR-277

Oito pessoas ficam feridas em batida entre ônibus e caminhão e precisam ser retiradas pela janela no Paraná

Colisão aconteceu na madrugada desta quinta-feira (26), na BR-277.

Um acidente envolvendo um ônibus de viagem e uma carreta resultou em oito pessoas feridas na BR-277, em Campo Largo, cidade localizada na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, os feridos estavam no ônibus e precisaram ser resgatados pelas janelas devido à porta do veículo ter sido danificada durante a colisão.

A batida ocorreu cerca de 2h30 da madrugada desta quinta-feira, no quilômetro 125 da rodovia. O ônibus partiu de Guarapuava, município situado na região central do Paraná, com destino a Florianópolis, em Santa Catarina, quando colidiu na traseira da carreta. Felizmente, nenhum dos ocupantes do caminhão ficou ferido.

O motorista e os sete passageiros do ônibus sofreram ferimentos moderados e foram encaminhados a hospitais da região. De acordo com a RPC, nenhum dos feridos corre risco de vida. A emissora entrou em contato com a empresa de ônibus, Expresso Nordeste, e aguarda retorno sobre o ocorrido.

Acidente deixou motorista e sete passageiros do ônibus feridos — Foto: Tony Mattoso/RPC

Durante a apuração das informações, a RPC destacou que o acidente não resultou em vítimas no caminhão envolvido na colisão. Com isso, apenas os ocupantes do ônibus precisaram de atendimento médico. A importância da rapidez no resgate das vítimas se destacou, já que a porta do ônibus estava danificada, o que demandou a evacuação pelas janelas.

Ao seguir as recomendações do Corpo de Bombeiros, os socorristas puderam prestar atendimento eficaz aos feridos, garantindo que fossem levados aos hospitais o quanto antes. Com a assistência necessária, os feridos puderam receber os cuidados médicos indispensáveis para a recuperação de seus ferimentos.

A ocorrência serve como alerta para a importância da prudência no trânsito, respeitando as normas de segurança e garantindo a integridade de todos os envolvidos. Este incidente demonstra como a atenção e o respeito às leis de tráfego são fundamentais para evitar acidentes e preservar vidas. Por isso, cada motorista e pedestre tem o dever de agir com responsabilidade e cautela, contribuindo para um trânsito mais seguro para todos. Continue acompanhando as notícias do DE Paraná para mais informações sobre esta e outras ocorrências nas estradas da região.

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Menino com TEA liga para diretora após mãe ser morta pelo ex: ‘Ele confiava em mim como amiga’

Diretora que recebeu pedido de ajuda de autista que viu mãe ser morta diz que menino confiava nela: ‘me chamava de amiga’

A mãe dele, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, em São Jerônimo da Serra, na segunda-feira (6).

Criança pede socorro por telefone após mãe ser morta, no norte do estado

A diretora Edina Gobbo, que recebeu pedido de ajuda do menino de nove anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao ver mãe ser morta em São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, disse que o menino confiava nela. Além disso, ela conta era chamada de amiga pelo garoto.

A mãe dele, Anna Luiza Bezerra, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, que foi preso horas depois do crime. O menino testemunhou a cena e pegou o celular da mãe para pedir ajuda para a diretora.

Edina conta que acompanhou o desenvolvimento escolar do garoto em 2024, que além do TEA, também tem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e baixa visão. Em qualquer sinal de problema na escola, a orientação da própria mãe era de que ele procurasse pela diretora.

Foi a recomendação que o menino seguiu ao pegar o celular da mãe e ligar para Edina. Ela se preparava para sair de casa quando o telefone tocou. “Eu vi o nome da Anna no meu celular e atendi achando que era ela. Foi quando eu ouvi a voz dele e ele disse que a mãe estava morta e contou tudo que aconteceu. Eu levei um susto, pois uma criança de nove anos me ligar dessa maneira e contar tudo”, contou a diretora.

Edina conta que tentou acalmar o menino que chorava muito e, ao mesmo tempo, acionou a Polícia Militar e a secretaria de saúde da cidade. A diretora diz que se assustou com a brutalidade do caso. “É uma família conhecida daqui. É chocante ver o que um homem fez um com uma mãe de uma criança especial. É de doer a alma”, afirmou.

A diretora disse que está pronta para ajudar e vai seguir acompanhando o menino, não só em questões relacionadas à escola, mas também como amiga.

De acordo com o delegado Flávio Junqueira, há pouco mais de um mês, Anna Luiza havia terminado o relacionamento de seis anos com Marcelo. A polícia acredita que isso motivou o crime. Ele foi encontrado pelos policiais enquanto estava saindo de casa em um carro, no distrito de São João do Pinhal. Segundo o delegado, ele aparentava estar fugindo.

Testemunhas ouvidas pelo delegado relataram que o relacionamento entre os dois era conturbado, e após o término, ele insistia em reatar o relacionamento. Marcelo também foi ouvido pelo delegado, mas não confessou o crime. Apenas disse que tinha ido até a zona rural para negociar um porco.

O filho de Anna Luiza foi ouvido com a ajuda de uma psicóloga do município, que produziu um relatório sobre o depoimento dele para a Polícia Civil. Segundo a polícia, o menino disse que o homem que matou a mãe estava encapuzado na hora do crime e que ouviu a mãe dizer o nome do homem diversas vezes enquanto era agredida.

Anna Luiza foi sepultada nesta terça-feira (7) no cemitério de Santa Cecília do Pavão, no norte do Paraná. O filho dela está aos cuidados de familiares. Veja mais notícias em DE Norte e Noroeste.

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