Ator Ney Latorraca, de ‘Vamp’ e ‘TV Pirata’, falece aos 80 anos no Rio

Ney Latorraca, ator de ‘Vamp’, ‘TV Pirata’ e outros papéis marcantes, morreu no Rio

O talentoso ator e diretor Ney Latorraca, conhecido por seus papéis em ‘Vamp’ e ‘TV Pirata’, faleceu aos 80 anos. Ele estava internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, desde o dia 20 de dezembro devido ao agravamento de um câncer de próstata, vindo a óbito em decorrência de uma sepse pulmonar. Ao longo de sua carreira, Ney se destacou por interpretar diversos personagens memoráveis.

Ney Latorraca deixou sua marca na televisão brasileira ao longo dos anos. Sua estreia na Globo aconteceu em 1975 na novela “Escalada”, e desde então ele conquistou o público com sua versatilidade e talento. O ator enfrentou diagnósticos de câncer ao longo dos anos, sendo submetido a cirurgias e tratamentos, mas infelizmente a doença acabou retornando, levando-o a um desfecho trágico.

Além de sua carreira na televisão, Ney Latorraca também se destacou no teatro, participando de peças marcantes e conquistando o público com sua atuação brilhante. Sua participação em programas humorísticos, como ‘TV Pirata’, e em novelas como ‘Vamp’ ficarão eternamente na memória dos fãs, que agora lamentam sua partida precoce.

Nascido em Santos (SP) em 1944, Ney Latorraca desde cedo mostrou seu talento e paixão pelas artes cênicas. Filho de artistas, ele cresceu em um ambiente artístico e seguiu os passos de seus pais, tornando-se um dos maiores atores de sua geração. Sua trajetória foi repleta de desafios e conquistas, e seu legado será lembrado com carinho por todos que tiveram o privilégio de assistir suas performances únicas.

Com um extenso currículo na televisão, cinema e teatro, Ney Latorraca deixou sua marca indelével na cultura brasileira. Seus personagens icônicos e sua versatilidade como ator conquistaram o coração do público e o tornaram uma figura emblemática no cenário artístico do país. Sua presença será eternamente lembrada e sua ausência será profundamente sentida por todos aqueles que admiravam seu talento e sua dedicação às artes.

A morte de Ney Latorraca representa uma perda irreparável para o mundo do entretenimento no Brasil. Sua contribuição para a cultura e para a arte é inestimável, e seu legado viverá para sempre através de suas atuações brilhantes e de sua paixão pelo ofício de ator. Que sua memória seja honrada e que seu exemplo continue a inspirar novas gerações de artistas a seguirem em frente com coragem, determinação e talento.

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Desemprego no Rio de Janeiro: estado entre os cinco mais afetados em 2024

O Estado do Rio de Janeiro está entre os cinco estados com as maiores taxas de desemprego do Brasil em 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com o país registrando o menor índice de desemprego desde 2012, o RJ se destaca por apresentar uma das maiores diferenças entre os salários dos mais pobres e dos mais ricos. A informalidade no mercado de trabalho tem preocupado especialistas, que apontam a situação como um dos principais desafios a serem enfrentados.

Enquanto a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,1% no trimestre terminado em novembro, o Rio de Janeiro mostra uma realidade preocupante. O estado está em uma situação mais desfavorável do que os vizinhos do Sudeste e se assemelha mais aos estados nordestinos, região conhecida por ser uma das mais pobres do país. A taxa de desemprego no RJ é de 8,5%, colocando-o atrás apenas de Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte e do Distrito Federal, segundo dados do IBGE.

Marcelo Neri, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), destacou que a renda dos trabalhadores no Rio de Janeiro está crescendo a uma taxa significativamente menor em comparação com outros estados. A alta informalidade no mercado de trabalho, característica que se assemelha à de regiões do Nordeste, é apontada como um dos principais fatores que contribuem para a desigualdade salarial no estado. Enquanto o Nordeste apresenta um crescimento de 10% na renda trabalhista, o Rio de Janeiro avança apenas 0,77%, refletindo uma relativa estagnação econômica.

O aumento no número de trabalhadores informais é considerado o grande problema no Rio de Janeiro. Esse cenário contribui para a desigualdade salarial e amplia a distância entre os salários dos mais pobres e dos mais ricos. Para os especialistas, é fundamental adotar medidas que estimulem a formalização do trabalho e promovam a geração de empregos de qualidade no estado. A situação do mercado de trabalho no RJ evidencia a necessidade de políticas públicas eficazes que possam reverter esse quadro preocupante e garantir oportunidades de trabalho dignas para a população.

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