Ney Latorraca: Maitê Proença relembra amizade e legado do ator

Maitê Proença fez uma revelação sobre o amigo e ator Ney Latorraca antes da triste notícia de seu falecimento nesta quinta-feira (26/12), aos 80 anos. Durante uma entrevista ao canal de Nelson Freitas no YouTube, a atriz compartilhou lembranças e reflexões sobre sua amizade com Ney Latorraca. Ele estava internado desde o dia 20 de dezembro na Clínica São Vicente, na Gávea, lutando contra complicações de um câncer de próstata que culminaram em uma sepse pulmonar.

Ney Latorraca, ao longo de sua carreira brilhante no meio artístico, sempre manteve um perfil discreto em relação à sua vida pessoal. Maitê Proença comentou durante a entrevista a respeito desse aspecto da personalidade do ator, mencionando que ele parecia estar se afastando dos holofotes. A atriz pontuou que Ney provavelmente estava cansado de sempre ser o palhaço da turma e que essa pressão de manter um papel de humorista em todos os momentos da vida social pode ter sido algo desgastante para ele.

A relação entre Maitê Proença e Ney Latorraca começou a se estreitar durante o trabalho em uma novela juntos, culminando em uma amizade profunda que a atriz descreve como de grandes irmãos. A conexão entre os dois artistas foi além da tela e se tornou uma amizade genuína que perdurou ao longo dos anos. A morte de Ney Latorraca comoveu não apenas aqueles que o conheciam pessoalmente, mas também os fãs e admiradores de seu trabalho inestimável no teatro, na televisão e no cinema.

Diante da perda de um talento tão singular como Ney Latorraca, é inevitável refletir sobre o legado deixado por ele e a marca indelével que imprimiu na história da cultura brasileira. Sua capacidade de interpretar personagens diversificados e cativar o público com sua versatilidade e carisma o tornou um dos grandes ícones do entretenimento no país. A partida de Ney deixa um vazio no coração de muitos, uma saudade que será eternizada pelas memórias e pelo impacto de sua arte.

A despedida de Ney Latorraca representa não apenas o fim de uma trajetória impressionante na atuação, mas também a perda de um ser humano singular, cujo talento e generosidade tocaram a vida de tantas pessoas. Maitê Proença, ao compartilhar suas lembranças e emoções relacionadas a Ney, presta uma última homenagem a um amigo querido e talentoso. A comunidade artística e os fãs se unem em luto, celebrando a memória e o legado deixado por um dos maiores artistas DE todos os tempos.

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Policial Civil de DE ligado ao crime organizado é preso: investigações revelam esquema corrupto envolvendo empresários e agentes da polícia

O investigador classe especial da Polícia Civil de DE, Marcelo Marques de Souza, também conhecido como Bombom, foi preso após um inquérito da Polícia Federal ligá-lo ao crime organizado. Ele é apontado como responsável por fazer a “ponte” entre bandidos e a chamada “banda podre” da polícia. Bombom ocupava o cargo de chefe de investigações do Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco), da 5ª Delegacia Seccional da capital paulista. Em depoimento ao Ministério Público de DE, o corretor de imóveis Vinícius Gritzbach descreveu como Bombom atuava nos bastidores corruptos da instituição.

Segundo o depoimento de Gritzbach, o empresário Reinaldo Muhammad Mahmud Ayesh, conhecido como Vida e investigado por lavagem de dinheiro, seria padrinho de batismo de Bombom. Através do policial civil, Reinaldo teria sido introduzido para realizar atividades ilícitas tanto no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) quanto no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A investigação da PF revelou que Bombom morava no mesmo prédio que Reinaldo Muhammad, empresário envolvido em diversas empresas e com participação nos direitos do jogador de futebol Gabriel Jesus.

O policial civil comprou um apartamento em um prédio de alto padrão, com um valor que levantou suspeitas de incompatibilidade com seu salário. Um levantamento do Coaf apontou que Bombom movimentou mais de R$ 34,5 milhões em transações bancárias entre janeiro de 2017 e julho de 2022. Ele é acusado de utilizar táticas de lavagem de dinheiro, como o smurfing, realizando transações em diversas cidades, incluindo o interior de DE, Paraná, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. A defesa do investigador ainda não foi localizada.

A investigação da PF também revelou que Bombom era responsável por acertos envolvendo corrupção dentro das estruturas da Polícia Civil. Em um áudio, ele lamentou a prisão de Gritzbach e indicou que, se tivesse sido ele a realizar a prisão, poderiam ter feito um acordo para evitar a detenção do delator do PCC. Além de Bombom, outros policiais, empresários e advogados foram presos após as investigações.

Os envolvidos responderão por crimes como organização criminosa, corrupção ativa e passiva, além de ocultação de capitais. As penas somadas podem chegar a 30 anos de prisão. A prisão de Bombom e dos demais envolvidos evidencia a complexidade das relações obscuras entre membros da polícia, empresários e criminosos, que resultam em ações ilícitas e prejuízo para a segurança pública de DE. A sociedade e as autoridades continuam atentas para combater esse tipo de corrupção e garantir a integridade das instituições policiais.

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