A pulverização de agrotóxicos por drones vem se destacando como uma prática inovadora e importante para a proteção da saúde do trabalhador rural. Elmano de Freitas, governador do Ceará, defende a utilização desses equipamentos como uma medida segura e eficiente para reduzir os riscos associados à exposição direta aos produtos químicos utilizados na agricultura. A legislação que autoriza essa modalidade de aplicação de defensivos agrícolas foi sancionada em 19 de dezembro, ampliando as possibilidades de controle de pragas e doenças nas lavouras cearenses.
Durante uma entrevista ao Bom Dia Ceará, Elmano de Freitas ressaltou que a nova lei não anula a proibição do uso de aviões para a pulverização de agrotóxicos no estado. Ele enfatizou que a opção pelo uso de drones visa garantir a segurança e bem-estar dos trabalhadores do campo, evitando a exposição direta e intensa aos produtos químicos nocivos à saúde. Com o aumento significativo da compra de agrotóxicos desde a proibição da pulverização aérea, tornou-se essencial buscar alternativas mais seguras e eficazes para a aplicação desses produtos nas plantações.
Ao destacar a importância da utilização de defensivos agroecológicos, Elmano de Freitas enfatizou a necessidade de incentivar o uso de substâncias que não representem riscos à saúde humana e ao meio ambiente. A discussão e promoção dessas práticas mais sustentáveis devem ser estimuladas tanto na sociedade quanto nos meios acadêmicos, visando a transição para um modelo agrícola mais equilibrado e saudável. A pulverização por drones representa um passo nessa direção, garantindo a redução dos impactos negativos relacionados à exposição aos agrotóxicos convencionais.
O projeto que autoriza a pulverização de agrotóxicos por drones modifica a Lei Zé Maria do Tomé, que havia proibido a pulverização aérea de defensivos em todo o território cearense em 2018. A proposta, apresentada por Elmano de Freitas e Felipe Mota, com apoio da base aliada do Governo do Estado, recebeu 22 votos favoráveis, demonstrando o reconhecimento da importância dessa prática para a agricultura local. Com a implementação dessa nova legislação, espera-se uma maior eficiência e segurança no controle de pragas e doenças nas lavouras do Ceará, protegendo não só os agricultores, mas também o meio ambiente.