Desabamento da ponte entre TO e MA: 8 mortos e 9 desaparecidos. Bombeiros buscam vítimas a 35 metros de profundidade. Medidas urgentes são necessárias.

A queda da ponte entre TO e MA resultou na trágica morte de oito pessoas, com dois corpos encontrados a aproximadamente 35 metros de profundidade. Infelizmente, outras nove vítimas ainda estão desaparecidas, aumentando a gravidade da situação. O Corpo de Bombeiros do Tocantins confirmou as duas mortes ocorridas no desabamento da ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, que ligava as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Os corpos foram localizados por mergulhadores na manhã desta quinta-feira.

De acordo com o órgão de segurança, os corpos estavam no Rio Tocantins a uma profundidade de 35 metros. Além das vítimas, foram encontrados no local quatro veículos, incluindo um caminhão, uma caminhonete e duas motocicletas. A situação é grave e os esforços estão concentrados na busca pelas pessoas desaparecidas e na investigação das causas do desabamento da ponte.

A tragédia gerou comoção e preocupação em todo o país. O Ministério Público Federal está investigando os danos ambientais causados pela queda da ponte, enquanto familiares e amigos lamentam as perdas e questionam as circunstâncias do acidente. A população alertou sobre os riscos da ponte, mas infelizmente a tragédia aconteceu.

Os mergulhadores estão planejando estratégias para realizar novas buscas e extrair os corpos encontrados. Um dos corpos está na cabine de um dos veículos, enquanto o outro está embaixo da caminhonete, tornando o resgate ainda mais desafiador. O Corpo de Bombeiros está atuando incansavelmente para lidar com a situação e prestar assistência às famílias das vítimas.

É fundamental que medidas sejam tomadas para evitar que acidentes como esse se repitam no futuro. A segurança das estruturas públicas deve ser uma prioridade, garantindo a integridade e o bem-estar de todos os cidadãos. As investigações sobre o desabamento da ponte entre TO e MA continuarão a fim de esclarecer as causas do acidente e responsabilizar os envolvidos. A população aguarda por respostas e ações concretas para evitar novas tragédias dessa natureza.

Diante da comoção e da dor das famílias das vítimas, é essencial que autoridades competentes atuem de forma efetiva para garantir justiça e segurança para todos. A união de esforços entre instituições e sociedade civil é fundamental para lidar com situações de crise e prevenir futuros acidentes. A queda da ponte entre TO e MA é um triste acontecimento que deve servir de alerta para a importância da segurança e manutenção de infraestruturas públicas em todo o país.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Deputada entra com mandado para reverter suspensão de resolução sobre aborto em crianças no STF: impacto na proteção de direitos.

A deputada federal Luciene Cavalcante (PSol-SP) entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para reverter a liminar que suspendeu a resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) sobre o aborto em crianças. A norma havia sido aprovada pelo colegiado, estabelecendo a regulamentação do aborto legal para menores vítimas de violência sexual em todo o Brasil, mas foi suspensa pela Justiça logo em seguida. A suspensão foi determinada em caráter liminar pelo juiz federal Leonardo Pauperio, atendendo a pedido da senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

Damares havia protocolado uma ação com o objetivo de anular a resolução do Conanda, sob o argumento de que houve um “atropelo regimental” durante a votação. Ela alegou que um pedido de vista feito por um membro do Conanda foi rejeitado pela presidência do colegiado, violando um artigo do conselho. Em resposta, a deputada Luciene Cavalcante ingressou com o mandado de segurança no STF, contestando a legitimidade de Damares para solicitar a anulação da decisão do conselho.

No documento protocolado no Supremo, a deputada alegou que a anulação da decisão do Conanda pelo juiz de primeira instância pode causar prejuízos imediatos e irreversíveis à saúde de crianças e adolescentes. Ela argumenta que a resolução estabelecia diretrizes importantes para a garantia do direito ao aborto legal em casos de abuso sexual, risco de vida da gestante ou anencefalia do feto, protegendo menores vítimas de violência extrema.

A ação movida pela deputada do PSol visa reverter a liminar que suspendeu a resolução do Conanda e garantir a efetivação do aborto legal em situações de extrema necessidade. Com embasamento jurídico e argumentos sólidos, a parlamentar busca assegurar que crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade não sejam privadas do acesso a um procedimento legal e seguro, evitando assim maiores danos físicos e psicológicos para esses indivíduos.

A controvérsia em torno da resolução do Conanda sobre o aborto em crianças levanta discussões importantes sobre a proteção dos direitos e a garantia da saúde e integridade das vítimas de violência sexual. A atuação da deputada Luciene Cavalcante no sentido de reverter a suspensão da norma demonstra seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e com a proteção das crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade. O desfecho desse caso no Supremo Tribunal Federal será fundamental para a definição dos rumos das políticas públicas relacionadas ao aborto no Brasil.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp