Casal de idosos vítima de acidente comove a comunidade em Marquinho, Paraná

O casal de idosos que faleceu no acidente entre carro e ônibus em um trevo na BR-277 no Paraná tem gerado comoção e tristeza. Sebastião Ferreira dos Santos, de 75 anos, e Helena Karpinski Huf, de 63 anos, foram identificados como as vítimas desta tragédia que ocorreu na véspera de Natal, próximo ao acesso à BR-158. Segundo informações da RPC, o veículo em que o casal estava colidiu com um ônibus intermunicipal, resultando em um acidente fatal que os arremessou para fora da pista.

O acidente ocorreu na altura do km 451, em Laranjeiras do Sul, próximo ao acesso à cidade de Marquinho, na região central do estado. Apesar da dimensão do impacto, nenhum dos passageiros do ônibus sofreu ferimentos. Sebastião e Helena eram residentes de Marquinho, onde foram sepultados na Comunidade Rio da Barra. Deixando para trás dois filhos, Josnei Karpinski dos Santos e Josiane Karpinski dos Santos, o casal foi lembrado em uma homenagem como exemplos de amor, humildade, simplicidade e alegria.

Uma mensagem postada pela Funerária Bom Jesus em nome da família expressou a dor e os sentimentos diante da perda inesperada. Nas redes sociais, a sobrinha das vítimas também lamentou a partida precoce do tio e da esposa, ressaltando a importância de valorizar os laços familiares e a efemeridade da vida. O trágico acidente comoveu a comunidade local e amigos próximos, que prestaram suas condolências à família enlutada.

A comoção causada pela morte do casal de idosos reforça a vulnerabilidade das vidas humanas diante de eventos inesperados. A dor da perda repentina ecoa na comunidade e serve como um lembrete da importância de valorizar cada momento ao lado daqueles que amamos. Em meio à tristeza e ao luto, a memória de Sebastião e Helena permanecerá viva nos corações daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-los e compartilhar suas vidas. Em um gesto de homenagem e amor, a família pede que o menino Jesus os acolha em sua nova morada, onde deixaram uma marca de afeto e amizade.

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Menino com TEA liga para diretora após mãe ser morta pelo ex: ‘Ele confiava em mim como amiga’

Diretora que recebeu pedido de ajuda de autista que viu mãe ser morta diz que menino confiava nela: ‘me chamava de amiga’

A mãe dele, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, em São Jerônimo da Serra, na segunda-feira (6).

Criança pede socorro por telefone após mãe ser morta, no norte do estado

A diretora Edina Gobbo, que recebeu pedido de ajuda do menino de nove anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao ver mãe ser morta em São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, disse que o menino confiava nela. Além disso, ela conta era chamada de amiga pelo garoto.

A mãe dele, Anna Luiza Bezerra, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, que foi preso horas depois do crime. O menino testemunhou a cena e pegou o celular da mãe para pedir ajuda para a diretora.

Edina conta que acompanhou o desenvolvimento escolar do garoto em 2024, que além do TEA, também tem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e baixa visão. Em qualquer sinal de problema na escola, a orientação da própria mãe era de que ele procurasse pela diretora.

Foi a recomendação que o menino seguiu ao pegar o celular da mãe e ligar para Edina. Ela se preparava para sair de casa quando o telefone tocou. “Eu vi o nome da Anna no meu celular e atendi achando que era ela. Foi quando eu ouvi a voz dele e ele disse que a mãe estava morta e contou tudo que aconteceu. Eu levei um susto, pois uma criança de nove anos me ligar dessa maneira e contar tudo”, contou a diretora.

Edina conta que tentou acalmar o menino que chorava muito e, ao mesmo tempo, acionou a Polícia Militar e a secretaria de saúde da cidade. A diretora diz que se assustou com a brutalidade do caso. “É uma família conhecida daqui. É chocante ver o que um homem fez um com uma mãe de uma criança especial. É de doer a alma”, afirmou.

A diretora disse que está pronta para ajudar e vai seguir acompanhando o menino, não só em questões relacionadas à escola, mas também como amiga.

De acordo com o delegado Flávio Junqueira, há pouco mais de um mês, Anna Luiza havia terminado o relacionamento de seis anos com Marcelo. A polícia acredita que isso motivou o crime. Ele foi encontrado pelos policiais enquanto estava saindo de casa em um carro, no distrito de São João do Pinhal. Segundo o delegado, ele aparentava estar fugindo.

Testemunhas ouvidas pelo delegado relataram que o relacionamento entre os dois era conturbado, e após o término, ele insistia em reatar o relacionamento. Marcelo também foi ouvido pelo delegado, mas não confessou o crime. Apenas disse que tinha ido até a zona rural para negociar um porco.

O filho de Anna Luiza foi ouvido com a ajuda de uma psicóloga do município, que produziu um relatório sobre o depoimento dele para a Polícia Civil. Segundo a polícia, o menino disse que o homem que matou a mãe estava encapuzado na hora do crime e que ouviu a mãe dizer o nome do homem diversas vezes enquanto era agredida.

Anna Luiza foi sepultada nesta terça-feira (7) no cemitério de Santa Cecília do Pavão, no norte do Paraná. O filho dela está aos cuidados de familiares. Veja mais notícias em DE Norte e Noroeste.

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