Desabamento da ponte no Tocantins: Marinha realiza buscas por vítimas e garante segurança ambiental.

A Marinha recentemente divulgou imagens dos tanques que caíram no rio Tocantins após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na divisa entre os estados do Maranhão e do Tocantins. Os caminhões transportavam defensivos agrícolas e ácido sulfúrico, e parte da carga ficou submersa no rio. As imagens feitas por mergulhadores mostram os galões com defensivos agrícolas aparentemente intactos, garantindo que a carga não sofreu danos e que o risco de vazamento e contaminação ambiental é mínimo, como afirmado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Maranhão (Sema).

A ponte que desabou na BR-226 ligava as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) e causou a morte de oito pessoas, com nove ainda desaparecidas. As buscas realizadas pela Marinha do Brasil continuam na região em busca dos desaparecidos. O supervisor de Emergência Ambiental da Sema, Caco Graça, confirmou a integridade dos tanques dos caminhões submersos, minimizando assim o risco de vazamento e contaminação do meio ambiente.

A estabilidade do local do acidente foi assegurada pela Sema, que destacou a importância do monitoramento constante do Ph na água para identificar possíveis vazamentos. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico emitiu um parecer técnico garantindo que a água do Rio Tocantins está livre de contaminação, permitindo a retomada do abastecimento de água em Imperatriz, conforme anunciado pelo governador do Maranhão.

A identificação e resgate das vítimas do desabamento continuam, com o Corpo de Bombeiros dos estados do Maranhão, Tocantins e Pará e a Marinha do Brasil em ação. Até o momento, oito corpos foram recuperados, enquanto nove pessoas permanecem desaparecidas. O processo de localização e identificação das vítimas tem sido desafiador, mas essencial para as famílias afetadas pelo acidente.

A causa do desabamento da ponte ainda está sob investigação, sendo atribuída ao cedimento do vão central da estrutura de acordo com o DNIT. A interdição da ponte requer o uso de rotas alternativas pelos motoristas, evitando possíveis acidentes. A presença de rachaduras na ponte havia sido registrada previamente, indicando possíveis problemas estruturais que levaram ao trágico acidente. É importante que medidas preventivas sejam tomadas para evitar futuras tragédias desse tipo.

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Adolescente é morta com facada nas costas: suspeito é namorado no interior do MA

Adolescente é morta com golpe de faca nas costas no interior do MA; namorado é
suspeito do crime

Antônia Vitória Santos Silva, de 16 anos, foi morta dentro de casa, na avenida
Castelo Branco, no bairro Cidade Nova, em João Lisboa.

Uma adolescente de 16 anos foi assassinada na cidade de João Lisboa, na madrugada deste
sábado (28). Antônia Vitória Santos Silva foi morta com uma facada nas costas e,
segundo a Polícia Civil, o crime foi praticado pelo namorado dela, que fugiu
após o feminicídio.

O suspeito é Deckson Rosa da Silva, de 36 anos, que ainda não foi localizado
pela polícia.

A adolescente foi morta por volta de 1h, durante uma discussão com o namorado
dentro da casa onde morava com ele, na avenida Castelo Branco, no bairro Cidade
Nova, em João Lisboa.

Uma testemunha, que preferiu não se identificar, conta que ouviu a discussão.
“Quando eu escutei foi um baque. Aí ele disse assim: ‘meu Deus, Vitória,
levanta, levanta, levanta’. Aí ele saiu e disse assim: ‘aconteceu uma coisa, a
Vitória morreu’. Quando eu cheguei lá, estava a ambulância”, relatou a
testemunha.

A vítima e o suspeito já se relacionavam há mais de um ano e tinham brigas
frequentemente. Segundo a polícia, o homem utilizava uma tornozeleira eletrônica
e se livrou do equipamento quando fugiu após o crime.

De acordo com o Instituto de Criminalística, o corpo de Vitória tinha uma
perfuração na região esquerda das costas e que o local do crime foi lavado antes
da chegada da perícia, o que comprometeu a análise de evidências.

Com a morte de Vitória, chega a 68 o número de feminicídios registrados no
Maranhão neste ano.

Veja também:

Crônica da Semana: epidemia de feminicídio no mundo e ameaça de retrocesso nos
direitos femininos no Brasil

De janeiro até o dia 28 de dezembro de 2024, o Maranhão já registra 68 casos de
feminicídios. O número já é superior aos casos registrados em todo o ano de
2023, que teve 50 mortes.

Os dados, divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA),
são preocupantes, pois, em menos de dez meses o estado já alcançou o número de
feminicídios praticados em todo o ano passado, quando as mulheres perderam a
vida de forma violenta.

Entre os autores dos crimes estão namorados, maridos, companheiros e
ex-companheiros das vítimas. A motivação, na maior parte das vezes, é ciúme e
inconformismo com a separação.

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