Tragédia em Corbélia: Mãe e filha falecem ao caírem em fossa desativada. Autoridades investigam. Medidas preventivas são essenciais.

Mãe e filha faleceram trágica e prematuramente após caírem em uma fossa desativada, que media aproximadamente dez metros de profundidade, em decorrência do piso da residência desabar. O incidente ocorreu em Corbélia, localizado na região oeste do Paraná, na última quinta-feira (26). As identidades das vítimas não foram divulgadas pelos bombeiros responsáveis pela ocorrência.

De acordo com o relato do Corpo de Bombeiros, o piso da cozinha cedeu, resultando na queda das mulheres na fossa, onde ficaram soterradas por entulhos. Ercília Soares, assistente social, e sua filha, Elisandra Pereira, foram as vítimas fatais desse acidente, conforme informações fornecidas pela Prefeitura de Corbélia. Em meio ao luto e ao desamparo, a administração pública municipal disponibilizou uma equipe composta por assistentes sociais e psicólogos para prestar todo o suporte necessário à família enlutada.

Durante as operações de socorro, os bombeiros testemunharam um momento pungente, pois uma das vítimas ainda apresentava sinais vitais e conseguiu interagir brevemente com a equipe de resgate. Contudo, mais de três metros de entulho cobriam as mulheres, o que dificultou significativamente a agilidade do resgate. Após horas de trabalho árduo, as autoridades encontraram mãe e filha sem vida, mesmo diante de todos os esforços empregados para salvá-las.

Após a conclusão dos procedimentos de resgate, a residência foi isolada pelos bombeiros, e a Polícia Civil do Paraná iniciou uma investigação minuciosa acerca das circunstâncias que culminaram na fatalidade. É essencial compreender as causas que levaram ao trágico desenlace, a fim de prevenir acidentes semelhantes no futuro e promover a segurança da população local.

O desfecho triste e inesperado dessa ocorrência desperta reflexões sobre a importância da prevenção de acidentes domésticos e da manutenção adequada das estruturas físicas das residências. O apoio e a solidariedade da comunidade são fundamentais para amparar os familiares enlutados nesse momento delicado, e a atuação das autoridades competentes se faz crucial para esclarecer os fatos e garantir a segurança da população. A tragédia que vitimou mãe e filha em Corbélia serve como um alerta sobre a fragilidade da vida e a necessidade de medidas preventivas em prol do bem-estar coletivo.

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Mulher é resgatada após cair de ponte e ficar 2h pendurada em SC

Bombeiro se contamina com água de rio após resgatar mulher que caiu de ponte e passou 2h agarrada a cadarço

Sargento Helton Voltolini precisou ir ao hospital. Mulher caiu da ponte na quarta-feira em Araquari.

Mulher que caiu de ponte e ficou pendurada por cadarço é resgatada em SC

A palavra DE Helton Voltolini se contaminou com a água do rio onde fez o resgate da mulher de 27 anos que caiu de uma ponte de 5 metros de altura em Araquari, no Norte de Santa Catarina. Ele contou que chegou a ir para o hospital após se sentir mal. Ester Florindo calcula ter ficado cerca de duas horas agarrada ao cadarço marido, enquanto ele tentava puxá-la de volta para a ponte. A queda ocorreu na quarta-feira (25), em uma ponte desativada, numa área sem sinal telefônico constante e por onde passam trilhos de trem antigos. O acesso é feito apenas por trilha.

Voltolini contou que começou a se sentir mal tempos depois do resgate. “Vinte e quatro horas após a ocorrência, comecei a ter os primeiros sintomas de diarreia, vômito, febre baixa, etc. O médico acredita que foi uma gastroenterite devido ao contato com a água suja”, relatou o bombeiro. Ele foi medicado na sexta (27) e já se sentia melhor no sábado (28). “Uma situação bem complicada, mas, graças a Deus, já estou bem”, disse.

‘Achei que ia morrer’, diz mulher ao ser retirada de rio onde caiu quando tirava foto em SC — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Ester Florindo e o marido, a caminho da ponte em Araquari — Foto: Ester Florindo/Arquivo pessoal

Segundo Ester, ao contrário do que foi divulgado inicialmente pelos bombeiros, a queda não foi provocada por uma tentativa arriscada de fazer foto. Tanto que, quando caiu, estava sem o celular. “Nós estávamos sentados. Foi quando meu esposo se moveu para arrumar a perna que eu cai na água. Não vi como aconteceu, apenas senti que foi a perna”, relembrou. “Quando eu caí no rio, eu consegui, com meus pés, localizar uma estrutura de cimento. Não sei se era um ferro, o que era, pontudo para cima. Como eu estava de tênis, eu subi em cima. Eu consegui firmar meu pé ali e as minhas mãos na pedra”, relatou.

A corda na qual Ester ficou agarrada foi feita de improviso. “Eu tirei um tênis meu e joguei para ele [esposo] lá para cima. Com esse cadarço do meu tênis, com um cadarço do tênis dele, ele fez tipo uma corda improvisada e com a calça dele e a blusa, ele fez outra corda. Uma das mãos eu segurava a calça e a outra, o cadarço”.

Com medo da maré subir, lembrei que meu celular estava em cima [da ponte] e sugeri que ligasse para a emergência. Foi complicado conseguir conexão, mas quando pegou ele ligou, nervoso, mas conseguiu contato.

Ainda suspensa na ponte, tentando sustentar o pé na estrutura com limo, já ferida e bastante cansada, ela aguardou pelo socorro. O primeiro a chegar foi o sargento Helton Vicente Voltolini, que correu por cerca de 3 quilômetros por uma trilha para chegar mais rapidamente. Voltolini é o homem que aparece em um vídeo retirando a mulher da água. Segundo ele, a vítima não sabia nadar e, além de estar bastante cansada, lutava contra o desespero. Nas imagens é possível ouvir a mulher afirmando que achava que iria morrer enquanto o sargento a tranquilizava. “Não. Não no meu serviço”.

Ponte centenária e desativada em Araquari, onde mulher ficou pendurada após queda — Foto: Ester Florindo/Arquivo pessoal

Os bombeiros tiveram bastante dificuldade para conseguir chegar até o local onde a vítima estava, já que o acesso ocorre somente pela linha férrea, andando. O serviço de helicóptero da região também não estava disponível no momento. Os militares foram até um acesso ao trilho de viatura e um deles percorreu o trecho, de cerca de 3 quilômetros, correndo, enquanto outros socorristas levaram equipamentos para o resgate.

Sargento Helton Voltolini durante resgate de mulher que caiu de ponte em Araquari, SC — Foto: Arquivo pessoal

Ao ser colocada na margem do rio, a mulher estava com ferimentos no braço, perna e nos pés, que ficaram em contato com a estrutura de concreto da ponte. Ela disse aos bombeiros que ingeriu um pouco de água quando caiu e estava nervosa, com medo e dolorida. Ela foi levada ao Pronto Atendimento de Araquari para avaliação médica e o tratamento por conta do contato com a ferragem contaminada da ponte e água suja do rio. Além dela, o marido também tinha escoriações no peito e braços, pelo tempo que segurou a esposa pelos cadarços e roupas, além de queimaduras nas costas, onde o sol pegou durante as quase duas horas.

Mulher cai de ponte em Araquari, no Norte de SC — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

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