Embraer fecha contrato para venda de dois C-390 Millennium para cliente misterioso

A Embraer anunciou a assinatura de um contrato para a venda de dois aviões cargueiros C-390 Millennium para um cliente não revelado. Além dos aviões, o acordo inclui um pacote de treinamento e suporte, bem como o fornecimento de peças de reposição. O valor total do contrato também não foi divulgado. Essas aeronaves serão especialmente configuradas para atender às necessidades do cliente, que incluem transporte tático de tropas e veículos, ajuda humanitária, gestão de desastres e evacuação aeromédica. Este novo cliente torna-se o décimo país a selecionar o C-390, juntando-se ao Brasil, Portugal, Hungria, Coreia do Sul, Holanda, Áustria, República Tcheca, Suécia e Eslováquia.

O C-390 é um projeto da Força Aérea Brasileira em parceria com a Embraer para criar um avião de transporte militar tático que representa um avanço significativo em termos de tecnologia e inovação para a indústria aeronáutica brasileira. A versão do cargueiro com reabastecimento em voo, conhecida como KC-390, também está disponível, como é o caso dos modelos entregues à Força Aérea Brasileira. Essa aeronave já demonstrou sua eficácia em diversas missões, incluindo o resgate de brasileiros que deixaram a Ucrânia durante o início da guerra com a Rússia em 2022.

Desenvolvido na unidade da Embraer em Gavião Peixoto (SP) a partir de 2009, o C-390 foi concebido para estabelecer novos padrões em sua categoria, combinando menor custo operacional e flexibilidade para executar uma ampla gama de missões militares e humanitárias. Com turbinas a jato, o C-390 pode atingir a velocidade de 850 km/h e transportar até 23 toneladas de carga sem escalas entre capitais brasileiras. Seu compartimento de carga espaçoso pode acomodar grandes equipamentos, blindados, armamentos, tropas e até aeronaves semi-desmontadas, além de oferecer espaço para transporte de tropas, paraquedistas, macas e equipes médicas.

Os avanços tecnológicos e a versatilidade do C-390 o tornam uma escolha atraente para vários países ao redor do mundo, expandindo a presença da Embraer no mercado global de aeronaves militares. Com a conquista desse novo cliente não revelado, a fabricante brasileira reforça sua posição como uma das principais fornecedoras de aviões de carga e transporte militar, continuando a impressionar com soluções inovadoras e eficientes para as necessidades das Forças Armadas globais.

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Apóstolo Rina da Bola de Neve falece em acidente na Rodovia Dom Pedro I

Apóstolo Rina, fundador da igreja Bola de Neve, faleceu devido a politraumatismo, como aponta sua certidão de óbito. Rinaldo Luiz de Seixas Pereira não resistiu a um acidente de moto em 17 de novembro na Rodovia D. Pedro I (SP-065), localizada em Campinas, no interior de São Paulo. Aos 52 anos, o apóstolo Rina deixou três filhos e a esposa, a pastora e cantora gospel Denise Seixas. Além disso, ele não possuía testamento registrado, conforme mencionado em sua certidão de óbito.

A morte de Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, mais conhecido como apóstolo Rina, foi ocasionada por politraumatismo resultante de um acidente de trânsito. Segundo informações, o acidente ocorreu na Rodovia D. Pedro I (SP-065), levando o apóstolo Rina a ser encaminhado para o Hospital das Clínicas da Unicamp, onde veio a falecer. Vale ressaltar que a Bola de Neve, igreja fundada por Rina, tem 560 unidades espalhadas por 34 países.

O acidente que resultou na morte do apóstolo Rina foi atendido pela Concessionária Rota das Bandeiras, responsável pela administração do Corredor Dom Pedro de rodovias. O comunicado oficial informou que o acidente ocorreu no km 131 da rodovia D. Pedro I, em Campinas, exigindo a interdição de uma faixa da pista sul por 40 minutos. Após o acidente, Rina foi encaminhado ao Hospital das Clínicas Unicamp, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos.

Em junho, Rinaldo Pereira, o apóstolo Rina, foi afastado de suas funções na igreja Bola de Neve após denúncias de violência doméstica. Sua esposa, Denise Seixas, obteve uma medida protetiva contra ele, alegando agressões ocorridas ao longo do relacionamento. Apesar das acusações, Rinaldo negou qualquer prática de violência, confiando na apuração dos fatos pelas autoridades competentes. A igreja anunciou seu afastamento e a criação de um canal para denúncias de possíveis falhas.

A situação de Rinaldo Pereira se complicou ainda mais quando a Justiça determinou que ele entregasse todas as armas sob sua posse. O desembargador Hugo Maranzano deu um prazo de 48 horas para a apreensão das armas do líder religioso, mostrando a gravidade da situação. Diante dos acontecimentos, a igreja Bola de Neve passou a ser comandada pelo Conselho Deliberativo, em decorrência do afastamento do apóstolo Rina para esclarecimento dos fatos.

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