Previsão de 30 mil pessoas deixando Manaus no Réveillon 2024: Arsepam intensifica fiscalizações para garantir segurança dos passageiros

Mais de 30 mil pessoas devem deixar Manaus durante o Réveillon 2024, segundo projeção da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Amazonas (Arsepam). De acordo com a autarquia, metade das pessoas devem usar o transporte rodoviário e a outra metade escolherá o meio hidroviário para a viagem.

A maioria das viagens será realizada por meio terrestre e aquático, conforme estimativas dos departamentos técnicos da agência. A Arsepam prevê que cerca de 15 mil pessoas deixarão a capital através das rodovias nos próximos nove dias. Durante esse período, serão realizadas aproximadamente 900 fiscalizações com o objetivo de coibir transportes irregulares e garantir a segurança dos passageiros.

Para o transporte hidroviário, as equipes de fiscalização da Arsepam realizarão 300 ações nas embarcações das áreas portuárias de Manaus. O diretor-presidente da agência, Ricardo Lasmar, ressaltou a importância da colaboração de diversos órgãos do Governo do Amazonas para garantir a segurança dos passageiros que se deslocam para os diferentes municípios do Estado durante o período festivo.

“A principal meta da Arsepam, em conjunto com as demais entidades parceiras, é intensificar as fiscalizações para oferecer um atendimento de qualidade diante do grande volume de passageiros. A segurança dos usuários continua sendo nossa prioridade”, afirmou Lasmar.

A Arsepam também destaca que qualquer irregularidade nos veículos ou embarcações pode ser denunciada pelos passageiros por meio da Ouvidoria da autarquia estadual, que atende pelo número 2020-1117, disponível 24 horas por dia. O objetivo é garantir que os passageiros tenham uma viagem segura e tranquila durante o período de Réveillon, sem preocupações com a qualidade dos serviços de transporte disponíveis.

Portanto, a Arsepam está preparada para lidar com o fluxo de passageiros que deixarão Manaus durante as festas de final de ano. Com um plano de fiscalização e ações preventivas bem estruturado, a agência busca assegurar que a viagem de todos seja segura e confortável. Com a colaboração dos órgãos competentes e a participação ativa dos passageiros, é possível garantir um Réveillon tranquilo para quem deseja aproveitar o período festivo com tranquilidade.

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Investigação aponta intoxicação alimentar em morte de cavalos no Amazonas: 22 equinos já foram vítimas, suspeitas de feno contaminado.

Ao menos 22 cavalos perderam a vida no Amazonas desde 1º de janeiro, apresentando sintomas semelhantes que levantaram suspeitas de intoxicação alimentar por feno contaminado. A investigação teve início após a morte de dez cavalos na capital entre sábado (4) e segunda-feira (9). A mãe do dono dos animais relatou as mortes atribuídas à intoxicação em um haras em Manaus.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) confirmou o ocorrido na manhã de quinta-feira (9), apontando para a possível causa das mortes como sendo a intoxicação alimentar. Os casos foram registrados no Haras da Nilton Lins e em uma chácara no bairro Tarumã, ambas em Manaus, além de duas mortes em Presidente Figueiredo. Outros cavalos doentes também foram reportados, mas sem divulgação da quantidade.

Guilherme Torres, delegado adjunto da PC-AM, destacou a possibilidade de intoxicação decorrente do fornecimento de alimentação por uma empresa não identificada. A investigação envolveu a verificação das condições de produção, armazenamento e distribuição do feno, além da realização de necropsias nos animais e análise do alimento suspeito em busca de substâncias tóxicas.

As ações em curso incluem a realização de perícia nos locais das mortes, a notificação e oitiva dos proprietários dos animais e demais responsáveis pelos haras, além da análise minuciosa dos pontos de fornecimento da alimentação. A Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas seguem no esforço conjunto de investigação.

Donos de cavalos do Haras da Nilton Lins foram impactados pelas mortes e doenças dos animais, com casos de rápido emagrecimento e falta de apetite. Medidas de tratamento com soro foram adotadas, mas a morte de mais seis equinos foi registrada até terça-feira (7). A Universidade Nilton Lins, responsável pelo haras, afirmou agir rapidamente ao identificar os sintomas nos animais, visando proteger o restante e controlar a situação.

Os relatos de enterros irregulares dos cavalos mortos no terreno do Haras Nilton Lins causaram revolta entre os donos, que denunciaram a falta de critérios sanitários. Imagens mostram os animais sendo deixados em covas no local. As investigações seguem para esclarecer os fatos e responsabilidades diante da trágica situação envolvendo a morte de cavalos em Manaus.

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