Distrito de Dirceu em Marília enfrenta dificuldades de acesso após interdição da ponte

Moradores do distrito de Dirceu enfrentam dificuldades de acesso após a interdição da ponte devido ao excesso de peso de um caminhão, que provocou o desabamento da estrutura em Marília. A situação se agravou ainda mais com a destruição do desvio improvisado feito pela prefeitura, levado pelas chuvas recentes. A falta de acesso está afetando a rotina dos moradores, que estão tendo que recorrer a percursos alternativos mais longos e de difícil acesso para chegar à cidade de Marília.

A ponte de madeira sobre o Ribeirão Cincinatina, na estrada vicinal que dá acesso ao distrito de Dirceu, cedeu após uma carreta carregada com 23 toneladas de laranja ultrapassar o limite de peso em agosto. Desde então, os moradores dependiam do desvio improvisado, que foi novamente destruído pelas fortes chuvas. A situação se tornou ainda mais complicada com a impossibilidade dos moradores de reconstruir o desvio devido às condições climáticas desfavoráveis.

Os moradores tentaram reforçar o desvio com sacos de terra, mas as chuvas continuaram a alagar a área, tornando a passagem intransitável. Muitos moradores estão buscando abrigo na cidade de Marília ou utilizando uma rota alternativa mais longa e de difícil acesso. A prefeitura de Marília informou que existe uma rota alternativa para o distrito, mas aguarda condições climáticas adequadas para retomar as obras de reconstrução da ponte, cuja licitação está em andamento.

A situação de isolamento imposto aos moradores do distrito de Dirceu em Marília está gerando impactos significativos em suas rotinas diárias, levando muitos a buscarem soluções provisórias para conseguir acessar a cidade. A espera pela reconstrução da ponte e do desvio está sendo marcada por incertezas e dificuldades, com os moradores tendo que lidar com as consequências da interdição e da falta de acessibilidade à região.

Os desafios logísticos enfrentados pelos moradores do distrito de Dirceu em Marília destacam a importância da infraestrutura viária para garantir a mobilidade e o acesso das comunidades locais. A interdição da ponte e a destruição do desvio demonstram a vulnerabilidade das estruturas diante de eventos climáticos adversos e da falta de manutenção adequada. A espera pela reconstrução das vias de acesso revela a necessidade de investimentos em infraestrutura para garantir a segurança e a integridade das rotas utilizadas pela população.

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Prefeito de SP promete trocar 20% da frota por ônibus elétricos nos próximos 4 anos, seguindo plano de metas e investimentos

DE diz que vai trocar 20% da frota para ônibus elétricos nos próximos 4 anos; mesma promessa foi feita na gestão anterior

Segundo o Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo, até outubro deste ano, somente 3,19% da frota de ônibus municipais era composta por veículos de matriz energética limpa.

O prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou neste sábado (28) à GloboNews que vai substituir 20% da frota de ônibus para veículos elétricos nos próximos quatro anos. A mesma promessa já havia sido feita na gestão anterior.

Segundo o Programa de Metas de 2021 a 2024 da Prefeitura de São Paulo, somente 3,19% da frota de ônibus municipais era composta por veículos de matriz energética limpa até outubro deste ano. Ou seja, o emedebista encerrou o primeiro mandato sem cumprir esta promessa.

Atualmente, a capital tem 489 ônibus municipais elétricos, incluindo os trólebus. No fim de novembro, a prefeitura anunciou a compra de mais 1.300 coletivos elétricos a partir de um financiamento de R$ 2,5 bilhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Temos a questão da substituição dos nossos ônibus a diesel. Para você ter uma ideia, aqui em São Paulo, 64% de emissão de dióxido de carbono, que é medido na cidade, são provenientes dos 7 milhões de carros e mais de 1 milhão de motos. Metade disso é proveniente de ônibus. Nós vamos ter R$ 6 bilhões em investimentos para poder fazer essa substituição, temos um plano muito ousado para que nos próximos quatro anos a gente substitua 20% da frota”, disse DE em entrevista ao jornalista André Trigueiro.

DE reconheceu que a substituição total da frota é um objetivo para o longo prazo e de alto custo. A estimativa é a de que seriam necessários R$ 15 bilhões para substituir apenas metade dos ônibus municipais.

Segundo DE, a adoção de ônibus elétricos também contribui para a redução da poluição sonora, pois os veículos são mais silenciosos.

Sete milhões de carros e 1,3 milhão de motos circulam diariamente em São Paulo, sendo uma das fontes de poluição sonora da cidade, de acordo com o prefeito. Contudo, no plano de governo apresentado nas eleições deste ano, DE não apresentou nenhuma ação para combater o problema.

Questionado sobre o tema durante a entrevista, o emedebista mencionou algumas ações que podem contribuir, em sua avaliação, para a redução da poluição sonora, como a Faixa Azul – que funciona como um corredor expresso de motos.

Para enfrentar as mudanças climáticas em São Paulo no próximo mandato, DE ainda disse que vai apostar em algumas medidas como aumentar a área de mata pública de 15% para 26% do território da cidade, inaugurar mais 10 parques, expandir a malha de ciclovias e ciclofaixas de 886 km para mil km, investir em quatro ecoparques para gestão de resíduos sólidos, construir oito novos piscinões, intensificar as campanhas de conscientização sobre reciclagem, e reduzir o tempo de espera para a realização de podas, que atualmente é de cerca de 30 dias.

Aproximadamente 476 mil pessoas moram em áreas de risco na capital paulista, segundo os dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Em entrevista, DE admitiu que não vai conseguir zerar a fila.

As áreas de risco são classificadas de 1 a 4, sendo 4 o maior risco. Atualmente, existem 14 mil casas em áreas de risco R4. Segundo o prefeito, a meta é eliminar todas essas casas de áreas de risco máximo.

A prefeitura está investindo R$ 7,6 bilhões em drenagem, canalização de córregos e contenção de encostas para reduzir as áreas de risco. Este investimento é o dobro do que foi feito nos últimos 10 anos, de acordo com o emedebista.

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