Réveillon na Paulista terá cão robô na segurança: tecnologia avançada para garantir tranquilidade dos participantes.

A Guarda Civil de vai utilizar um cão robô na segurança do Réveillon na Paulista. Este cão robô é o destaque da Central de Monitoramento do Smart Sampa, que é responsável por captar e transmitir imagens em tempo real para garantir a segurança do evento. O objetivo é utilizar a tecnologia de reconhecimento facial para identificar pessoas foragidas e veículos suspeitos de furto ou roubo, tornando a celebração mais segura para todos os participantes.

A novidade foi apresentada pela GCM no dia 7 de dezembro, revelando a importância da tecnologia na vigilância de grandes eventos. Com a capacidade de auxiliar na captura de foragidos e na busca de desaparecidos, o cão robô representa um avanço na segurança pública. Essa iniciativa demonstra o compromisso da Guarda Civil em utilizar recursos inovadores para garantir a tranquilidade do público durante o Réveillon.

O Réveillon na Paulista está programado para começar às 16h30 do dia 31 de dezembro e contará com uma programação diversificada, incluindo shows de artistas renomados. Com um palco de grandes proporções montado entre as ruas Haddock Lobo e Bela Cintra, o evento promete proporcionar uma experiência única aos presentes. A contagem regressiva será feita por Bruno & Marrone, seguida por um espetáculo de fogos de artifício harmonioso e colorido, com baixo ruído.

Telões serão instalados ao longo da Avenida Paulista para garantir que todos possam desfrutar da celebração. A estrutura do evento foi cuidadosamente planejada para oferecer uma experiência de alta qualidade, equiparando o Réveillon na Paulista aos melhores shows e festivais privados. A expectativa é que cerca de 2 milhões de pessoas participem do evento, sendo necessário bloquear o trânsito em algumas regiões próximas à avenida para garantir a segurança de todos.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estará monitorando o trânsito na região durante o evento, com bloqueios programados para facilitar o fluxo de pessoas. A Prefeitura de São Paulo está empenhada em garantir que a celebração ocorra de forma segura e organizada, proporcionando momentos de alegria e confraternização para todos os presentes. A presença do cão robô na segurança do evento é mais uma iniciativa para tornar o Réveillon na Paulista uma festa inesquecível para os paulistanos e visitantes.

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“Rainha do Pó”: PF busca traficante há mais de 10 anos, mandado revogado pelo STJ em 2021″

Quem é a “Rainha do Pó”, na mira da PF há mais de 10 anos

Karine Campos está foragida desde 2021 e teve mandado de prisão revogado após decisão do Superior Tribunal de Justiça

Apontada como a maior exportadora de cocaína por meio do Porto de Santos, Karine Campos foi apelidada por investigadores de “Rainha do Pó” e acumula uma série de investigações e processos.

A traficante teve um mandado de prisão contra si revogado pela Justiça Federal de Santos por ordem do ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça.

O ministro anulou, e a quinta turma do STJ referendou, uma ação de busca de busca apreensão realizada na operação Alba Vírus, que mirou o grupo criminoso liderado por Karine Campos.

De acordo com o ministro, a busca realizada em uma imobiliária em Balneário Camboriú (SC) foi irregular. Além de anular os efeitos da busca e proibir o uso do material coletado, o ministro mandou cancelar o mandado de prisão até o fim do processo.

Ela está foragida desde 2021, quando o STJ a colocou em prisão domiciliar por causa dos dois filhos menores que, segundo a decisão, necessitavam da presença da mãe. Karine Campos, no entanto, está na mira da Justiça e de operações policiais há mais de 10 anos.

A primeira vez que apareceu como alvo de uma investigação foi em 2011. Ela foi alvo da operação Maia, da Polícia Civil da Bahia. No mesmo estado, em 2014, a Rainha do Pó apareceu como uma das investigadas na operação Twister, da Polícia Federal.

Em 2019, a PF novamente mirou a traficante na operação Alba Branca, cujo mandado de prisão foi revogado pelo STJ. Na investigação, ela apareceu como líder da organização criminosa responsável pela exportação de mais de 6 toneladas de cocaína pelo porto de Santos para países da Europa.

Os investigadores conseguiram mapear à época que o grupo liderado por Karine Campos arrecadou quase R$ 1 bilhão com o tráfico internacional por via marítima. A atuação do grupo, segundo a decisão que ordenou a prisão da traficante, rendeu casas, fazenda, joias e veículos de luxo para a Rainha do Pó. Foram apreendidos nas buscas realizadas pela PF R$ 1,7 milhão em joias e o registro de uma fazenda comprada por R$ 12 milhões. “Importa destacar que, pelas informações obtidas, os contêineres contaminados com a cocaína não eram embarcados somente pelo porto de Santos (SP), mas também por Navegantes (SC), Paranaguá (PR) e possivelmente outros, inclusive no Nordeste. Desse modo, é possível concluir que a organização criminosa possuía galpões em mais de um Estado da Federação”, diz a sentença que condenou a traficante.

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