Criança sobrevive a grave acidente após transfusão em aeronave de resgate no Paraná: história de superação e rapidez do Samu.

Criança sobrevive a grave acidente após receber transfusão de sangue dentro de aeronave durante resgate no Paraná

Para passar por cirurgia de emergência, menina precisou ser estabilizada com transfusão enquanto era transportada pelo Samu de Maringá. Á esquerda, pai Josilei Ferraz, Maria Laura Ferraz ao centro, e Maurício Lemos à direita, foram fundamentais no resgate da pequena. Maria Laura Ferraz, de cinco anos de idade, sobreviveu a um grave incidente após receber uma transfusão pediátrica de sangue dentro de uma aeronave do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Maringá, no norte do estado.

De acordo com o médico Maurício Lemos, que comandou a operação, a criança foi a primeira a passar pelo procedimento no estado durante um transporte aéreo. Maria Laura recebeu a transfusão logo após ser vítima de um acidente de trânsito com a mãe, em 12 de dezembro. A batida ocorreu na BR-153, quando retornavam de uma consulta médica em Carlópolis, no norte do estado. O acidente, que envolveu dois carros, matou dois homens.

De acordo com o médico, no caso da criança, ela teve lesões graves no intestino, fígado e baço, além de ter perdido muito sangue. O quadro da menina exigia uma cirurgia de urgência, mas antes, ela precisava ser estabilizada com uma transfusão. Como não havia tempo hábil, a alternativa foi fazer o procedimento na aeronave, enquanto a criança era transportada com segurança. A transfusão de sangue foi essencial para manter Maria Laura em condições de chegar ao hospital e realizar a cirurgia, conforme relatou o médico.

A alternativa encontrada de fazer a transfusão na aeronave funcionou. Na quarta-feira (26), a pequena recebeu alta após permanecer 14 dias internada, sendo 12 deles em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Maringá. A mãe de Maria Laura, que também sobreviveu ao acidente, ficou internada por sete dias. Maria Laura recebeu a hemotransfusão dentro do helicóptero do serviço aeromédico do Samu, uma medida emergencial que salvou sua vida.

Transfusões em locais de acidentes são procedimentos normais, porém, no caso de crianças, ainda era inédito no Paraná, como destacou o médico Lemos. O serviço aeromédico do estado possui bases em diversas regiões como Curitiba, Cascavel, Londrina e Ponta Grossa, preparadas para atender a diferentes situações com alto padrão de tecnologia. No Natal, o médico que conduziu o resgate fez uma visita à pequena Maria Laura, que emocionou a todos os envolvidos no resgate.

O pai da criança, Josilei Ferraz, expressou sua gratidão pelo trabalho da equipe de resgate que salvou sua filha. Agiu rápido e eficientemente nos primeiros socorros e na realização da transfusão de sangue no momento crucial. A recuperação da criança em sua casa, ao lado da mãe, é motivo de alegria e esperança para a família. O esforço e dedicação da equipe médica e do Samu foram essenciais para garantir que Maria Laura pudesse retornar à sua rotina diária, graças à rápida intervenção realizada pela equipe de resgate. Esperamos que histórias como essa sirvam de inspiração para valorizarmos os serviços de emergência e a importância de agir rapidamente em situações extremas.

Não se esqueça de acompanhar as últimas notícias de todo o estado do Paraná para ficar sempre bem informado sobre assuntos relevantes para a comunidade, como resgates e emergências médicas que acontecem diariamente. Tenha em mente que a ação rápida e eficaz de serviços como o Samu pode salvar vidas em situações críticas, como o caso da pequena Maria Laura. Juntos, podemos valorizar e reconhecer o trabalho incansável desses profissionais que arriscam suas vidas para proteger e salvar a nossa. Confie nos serviços de emergência e ajude a difundir a importância de agir rapidamente em situações de emergência. Em momentos de perigo, cada segundo conta para garantir a segurança e a sobrevivência daqueles que precisam de ajuda imediata.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Casal sofre ataque homofóbico em viagem de ônibus: busca justiça e apoio emocional

Casal sofreu ataque homofóbico durante viagem de ônibus entre Balneário Camboriú e São Paulo DE. A situação ocorreu quando um líquido foi derramado no chão do ônibus, molhando as bagagens de uma mulher não identificada, que acabou ofendendo o casal. A Polícia Civil está investigando o caso que ganhou repercussão após as vítimas registrarem as ofensas em vídeo.

As ofensas proferidas pela mulher no ônibus incluíram xingamentos como “viado” e “bibas do c******”. O programador Wellington Gabriel dos Santos, de 28 anos, relatou que as agressões começaram após a suspeita de que eles teriam sido os responsáveis pelo líquido derramado. No entanto, o casal negou as acusações, o que resultou em humilhação pública e agressão verbal.

O casal, formado por Wellington e seu namorado, Ailton Flávio da Silva, foi exposto a uma situação constrangedora diante das acusações infundadas. A mulher insistiu nas acusações, o que gerou uma crise de ansiedade no namorado de Wellington, que precisou de ajuda para se acalmar. O vídeo mostra um diálogo posterior em que a mulher reconhece que o casal não foi o responsável pelo líquido derramado em suas bagagens.

Diante do ocorrido, o casal registrou um boletim de ocorrência de acordo com a lei 7.716/89, que trata de preconceito de raça ou cor, no 50º Distrito Policial, no Itaim Paulista. Mesmo que a legislação não mencione explicitamente a homofobia, ela engloba os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Além disso, os envolvidos consultaram um advogado para acionar a empresa responsável pela viagem e identificar a autora das ofensas.

O casal busca justiça diante do ataque homofóbico sofrido durante a viagem de ônibus, visando responsabilizar a mulher pelas ofensas proferidas. Enquanto isso, Wellington destaca a importância do suporte psicológico para seu parceiro lidar com os impactos emocionais provocados pela situação. A conscientização e a luta contra a homofobia são essenciais para promover um ambiente de respeito e igualdade para todos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp