Leilão sem sucesso: Universidade de Taubaté não atrai compradores mesmo após redução de preço

Mesmo com a redução de R$ 3,2 milhões no preço, o leilão do prédio da Universidade de Taubaté terminou sem nenhum lance. A instituição chegou a reduzir o valor em R$ 3 milhões em comparação com o último leilão, mas mesmo assim não conseguiu atrair interessados.

O leilão para a venda do prédio da Universidade de Taubaté (Unitau) encerrou sem receber nenhuma proposta. O valor mínimo estipulado era de R$ 13,2 milhões, no entanto, o certame se encerrou sem interessados.

O prédio em questão está localizado na Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, na região central da cidade. O preço mínimo estabelecido pela Universidade foi de R$ 13.261.489,68.

Segundo informações do site da empresa leiloeira, o leilão permaneceu aberto por quase três semanas. O prédio, que estava desocupado há alguns anos, já serviu como Departamento de Informática e de Matemática e Física, além de abrigar o núcleo de Educação à Distância.

A área total do terreno do imóvel leiloado corresponde a 4.402,56 metros quadrados, sendo 3,6 mil metros quadrados destinados à área construída. Em maio de 2023, a Unitau já havia tentado vender o imóvel, porém, sem sucesso. À época, o preço estabelecido era de R$ 16,4 milhões, e mesmo com a redução para R$ 13,2 milhões, o prédio não atraiu possíveis compradores interessados.

A Universidade de Taubaté realizou o leilão do prédio, mas sem sucesso em atrair possíveis compradores. Mesmo com a redução significativa no preço, o imóvel não recebeu lances durante o certame. Até o momento, não há informações sobre os próximos passos da instituição em relação ao prédio em questão.

Com a tentativa de venda do prédio da Universidade de Taubaté sem sucesso, a instituição enfrenta desafios para garantir a comercialização do imóvel. Após reduzir o valor para R$ 13,2 milhões, não houve interessados no leilão. A expectativa agora é que novas estratégias sejam planejadas para conquistar possíveis compradores interessados no imóvel localizado na região central da cidade de Taubaté.

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Estudante de medicina morto por policial militar com tiro à queima-roupa: Imagens e detalhes da abordagem.

Aluno de medicina disse à Polícia Militar ‘tira a mão de mim’ antes de ser morto com tiro à queima-roupa, mostra câmera em farda

Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, foi morto na portaria de um hotel na Vila Mariana, na Zona Sul da capital, em novembro do ano passado. A Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão do policial.

Câmera corporal mostra abordagem de policial militar que matou estudante de medicina — Foto: Reprodução

O estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, que foi morto por um policial militar durante abordagem em novembro do ano passado, em São Paulo, chegou a dizer repetidamente “tira a mão de mim” momentos antes de ser morto. O relatório final do inquérito da Polícia Civil aponta que ele resistiu à abordagem policial.

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do soldado da Polícia Militar Guilherme Augusto Macedo por atirar e matar o estudante.

No relatório, o delegado Gabriel Tadeu Brienza Viera, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que, apesar de o estudante ter reagido à abordagem policial, o policial “assumiu o risco do resultado morte, porque usou ilegitimamente a arma de fogo para repelir uma suposta ameaça”.

As imagens das câmeras corporais mostraram que o estudante tentou entrar no interior do hotel, mas não conseguiu devido ao portão estar fechado. Ele resistiu à abordagem e falou: “tira a mão de mim, tira a mão de mim”. A GloboNews obteve frames das imagens das câmeras corporais.

O policial militar que se encontrava no motorista chega para auxiliar na abordagem, mas tem seu pé retido por Marco Aurélio, até que é empurrado e cai ao solo, simultaneamente ocorre o disparo de arma de fogo por parte do outro policial, aponta o relatório.

A decisão pela prisão ou não do policial militar cabe à Justiça. A TV Globo não conseguiu contato com a defesa do policial.

O policial já havia sido indiciado no inquérito policial militar (IPM) por homicídio doloso e permanece afastado das atividades, assim como o PM que o acompanhava no dia do ocorrido.

Os PMs Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado estavam em patrulhamento pelo bairro da Vila Mariana quando o estudante de medicina, que caminhava pela rua, deu um tapa no retrovisor da viatura e correu para o interior do hotel onde estava hospedado com uma mulher.

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