A dengue se espalha em Votuporanga e Santa Fé do Sul (SP): 14 mortes em 2024

A Secretaria da Saúde de Votuporanga (SP) confirmou nesta sexta-feira (27) a 14ª morte por dengue no ano de 2024. A vítima é uma idosa de 87 anos que morava no bairro Votuporanga 1 e faleceu no dia 16 de dezembro devido às complicações da doença. Ao longo do ano, o município registrou 11.497 casos positivos de dengue e 16 de chikungunya, evidenciando a gravidade da situação.

Com o aumento expressivo nos casos de dengue, a Secretaria Municipal de Saúde de Santa Fé do Sul (SP) anunciou a abertura de uma sala de hidratação para atender pacientes com a doença. A sala estará disponível entre os dias 30 e 31 na Unidade de Saúde – Centro I, localizada na Rua 18, número 287, funcionando das 7h às 17h. O espaço será exclusivo para indivíduos com sintomas ou casos confirmados de dengue. Em 2024, Santa Fé do Sul já contabilizou 900 casos confirmados e duas mortes pela doença.

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode levar a complicações graves, inclusive ao óbito, como foi o caso da idosa de 87 anos em Votuporanga. Para combater a proliferação do vetor, é fundamental adotar medidas de prevenção, como eliminar recipientes que acumulam água parada. Além disso, a população deve estar atenta aos sintomas da dengue, como febre alta, dor de cabeça e nas articulações, e buscar atendimento médico ao primeiro sinal.

Diante do cenário preocupante de disseminação da dengue, é essencial que a comunidade esteja engajada na prevenção e no controle da doença. A colaboração de todos é fundamental para reduzir os índices de infestação do mosquito transmissor e, consequentemente, evitar novas mortes e casos graves de dengue. Ações conjuntas entre poder público e sociedade civil são imprescindíveis para garantir a saúde e o bem-estar da população.

Votuporanga lamenta a perda da 14ª vítima fatal da dengue em 2024 e reforça a importância da conscientização e da participação coletiva no enfrentamento da doença. A prevenção é a melhor forma de evitar a proliferação do vírus da dengue e proteger a saúde de todos. Fique atento aos sintomas, mantenha o ambiente limpo e livre de criadouros do mosquito Aedes aegypti. Juntos, podemos combater a dengue e preservar a vida. Junte-se a nós nessa luta.

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Estudante de medicina morto por policial militar com tiro à queima-roupa: Imagens e detalhes da abordagem.

Aluno de medicina disse à Polícia Militar ‘tira a mão de mim’ antes de ser morto com tiro à queima-roupa, mostra câmera em farda

Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, foi morto na portaria de um hotel na Vila Mariana, na Zona Sul da capital, em novembro do ano passado. A Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão do policial.

Câmera corporal mostra abordagem de policial militar que matou estudante de medicina — Foto: Reprodução

O estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, que foi morto por um policial militar durante abordagem em novembro do ano passado, em São Paulo, chegou a dizer repetidamente “tira a mão de mim” momentos antes de ser morto. O relatório final do inquérito da Polícia Civil aponta que ele resistiu à abordagem policial.

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do soldado da Polícia Militar Guilherme Augusto Macedo por atirar e matar o estudante.

No relatório, o delegado Gabriel Tadeu Brienza Viera, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que, apesar de o estudante ter reagido à abordagem policial, o policial “assumiu o risco do resultado morte, porque usou ilegitimamente a arma de fogo para repelir uma suposta ameaça”.

As imagens das câmeras corporais mostraram que o estudante tentou entrar no interior do hotel, mas não conseguiu devido ao portão estar fechado. Ele resistiu à abordagem e falou: “tira a mão de mim, tira a mão de mim”. A GloboNews obteve frames das imagens das câmeras corporais.

O policial militar que se encontrava no motorista chega para auxiliar na abordagem, mas tem seu pé retido por Marco Aurélio, até que é empurrado e cai ao solo, simultaneamente ocorre o disparo de arma de fogo por parte do outro policial, aponta o relatório.

A decisão pela prisão ou não do policial militar cabe à Justiça. A TV Globo não conseguiu contato com a defesa do policial.

O policial já havia sido indiciado no inquérito policial militar (IPM) por homicídio doloso e permanece afastado das atividades, assim como o PM que o acompanhava no dia do ocorrido.

Os PMs Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado estavam em patrulhamento pelo bairro da Vila Mariana quando o estudante de medicina, que caminhava pela rua, deu um tapa no retrovisor da viatura e correu para o interior do hotel onde estava hospedado com uma mulher.

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