Alagamentos em Jundiaí e Campo Limpo Paulista após a forte chuva: famílias desalojadas e deslizamentos

Cidades da região de Jundiaí registram pontos de alagamento e famílias ficam desalojadas após chuva

Segundo a Defesa Civil, duas famílias ficaram desalojadas em Jundiaí (SP) e houve deslizamentos em Campo Limpo Paulista (SP).

Bairro São José, em Campo Limpo Paulista (SP), foi atingido por deslizamento nesta quinta-feira (26) — Foto: Willian Lima/Arquivo pessoal

DE (SP) e Campo Limpo Paulista (SP) registraram estragos após a chuva forte que atingiu o município nesta quinta (26) e sexta-feira (27). Cidades da região de Sorocaba (SP) também sofreram com a chuva.

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Segundo um balanço da Defesa Civil, em Jundiaí, houve queda de árvores em residências, uma pessoa ficou ferida e pelo menos duas famílias ficaram desalojadas.

Defesa Civil dispara novo aviso sonoro em celulares do interior de SP sobre risco de chuvas; veja cidades em alerta

Em nota, a prefeitura também informou que três residências foram interditadas como medida preventiva para garantir a segurança dos moradores.

“Na Vila Esperança, uma árvore de grande porte caiu sobre uma residência, resultando na interdição total do imóvel. No Jardim Tamoio, na região do Balsan, outra casa foi totalmente interditada devido a riscos estruturais. Já na Vila Isabel Erber, uma residência foi parcialmente interditada. As famílias afetadas estão recebendo acompanhamento da Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) e da Fundação Municipal de Ação Social (FUMAS), com suporte no auxílio-moradia e acesso ao Cartão Alimentação da UGADS”, diz o documento.

Já em Campo Limpo Paulista, houve um deslizamento nos fundos de uma casa e diversos pontos de alagamento pela cidade. Em imagens enviadas por moradores à TV TEM, é possível ver os estragos de imóveis no bairro São José, nesta quinta-feira.

Imóveis foram atingidos por deslizamento em Campo Limpo Paulista (SP), segundo Defesa Civil — Foto: Willian Lima/Arquivo pessoal

A prefeitura do município também enviou uma nota, declarando que, nas últimas 24h, o bairro São José registrou um total de 83 milímetros de chuva. Apesar disso, apenas uma ocorrência foi registrada na região.

“A Defesa Civil ainda realizou vistorias de análises de risco a pedido dos moradores em diversos imóveis na vizinhança e também, forneceu informações de prevenção e mitigação dos riscos identificados. Além de distribuírem aproximadamente 40 metros lineares de lona plástica, o que dá aproximadamente 240 metros quadrados de lona, com o foco em proteger o talude”, declara a pasta.

REGIÃO DE SOROCABA

Moradores do bairro Palmital, em Porto Feliz, também registraram pontos de alagamento após o Natal, inclusive, um local onde um carro ficou parcialmente submerso.

DE Palmital, em Porto Feliz (SP), registrou pontos de alagamentos após chuva forte — Foto: Arquivo pessoal

Moradores de Jarinu também enfrentam dificuldade de locomoção após a chuva, pois ela causou um lamaçal que dificulta a passagem de veículos na região da Estância Nossa Senhora Aparecida.

Moradores de Jarinu (SP) estão enfrentando dificuldades de locomoção após lamaçal ser causado pela chuva na Estância Nossa Senhora Aparecida — Foto: Arquivo pessoal

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Duarte Nogueira analisa saída do PSDB e mira governo de SP ou Senado: “Tenho que estar no ponto do ônibus”

Após Prefeitura de Ribeirão Preto, Nogueira analisa saída do PSDB e mira governo
de SP ou Senado

Há quase 25 anos na legenda, tucano confirma ter recebido propostas de outras
siglas como o União Brasil. ‘Tenho que estar no ponto do ônibus se eventualmente
o ônibus passar’, diz.

Filiado ao PSDB há quase 25 anos, o prefeito de Ribeirão Preto (SP),
Duarte Nogueira, avalia, após deixar o Executivo local, se permanece ou não na sigla a
partir do ano que vem e acena com a possibilidade de tentar disputar um cargo em
eleições majoritárias.

É no Partido da Social Democracia Brasileira que Nogueira acumula a maioria dos
cargos que ocupou, como deputado estadual e federal e secretário estadual em
áreas como transportes, além de prefeito de Ribeirão Preto por dois mandatos.

Mas, com o término da gestão na cidade do interior paulista, aos 60 anos o
tucano confirma ter sido sondado por seis legendas, entre elas o União Brasil, e
expõe uma inclinação para entrar para a disputa ao governo de São Paulo ou para
o Senado, um cálculo político que depende de uma série de circunstâncias de
âmbito estadual e nacional e de alianças.

“Se o presidente da República disputa a reeleição ou não, se o governador atual
disputa a reeleição ou não, mas, de maneira bem sintética e objetiva, se eu
pretendo ser candidato a governador, fazendo uma metáfora com um ponto de
ônibus, eu tenho que estar no ponto do ônibus se eventualmente o ônibus passar,
se eu estiver lá no ponto e o ônibus não passar, paciência, tudo bem. Mas se ele
passar, aí eu posso entrar”, afirmou.

EM BUSCA DO CENTRO

O que vai pautar esse caminho, seja ele dentro ou fora do PSDB, é evitar a
polarização, em busca de um discurso de “centro”, menos ideológico e mais
pragmático, na definição de Nogueira.

Dentro desse contexto, ele avalia que a atual legenda dele teve nomes
importantes como Mário Covas, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso, mas
perdeu relevância ao longo do tempo por não ter conseguido estimular novas
lideranças. No Senado, por exemplo, o PSDB, que antes tinha uma das maiores
bancadas, atualmente tem apenas um representante.

“Quando você perde o protagonismo, quando você deixa de ter lideranças que estão
à frente dos projetos, meio que convocando as pessoas pra caminhar junto com
esses ideais, você tem uma derrocada do PSDB, então ficamos sem lideranças, nós
tivemos grandes líderes, mas não reformamos a prateleira com novos lideres.”

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