Advogado suspeito de ameaçar prédios agrediu esposa um dia antes

Um dia antes de ameaçar explodir prédios, suspeito agrediu a esposa

Polícia Civil também apura denúncia de violência doméstica registrada contra suspeito de ameaçar explodir prédios da Polícia Militar e da Polícia Federal, em Brasília

Um dia antes de ameaçar o Quartel do Comando-Geral (QCG) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e a Superintendência Regional da Polícia Federal (PF-DF), neste sábado (28/12), o advogado Fabrizio Domingos Costa Ferreira (foto em destaque), 46 anos, cometeu violência física e verbal contra a companheira.

Nessa sexta-feira (27/12), a vítima registrou ocorrência na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), após ser esganada e ameaçada por ele. O casal estava em um relacionamento havia cerca de cinco anos, não tinha filhos e estava em processo de separação.

A vítima acrescentou que, apesar do ocorrido, Fabrizio sempre demonstrou comportamento tranquilo. Além de não consumir bebidas alcoólicas ou entorpecentes, segundo ela, até aproximadamente um mês atrás, ele nunca a tinha agredido ou ofendido.

No entanto, de novembro para cá, Fabrizio teria começado a passar por crises psicóticas e se tornar agressivo. Ele havia recebido o diagnóstico de transtorno bipolar e, em 15 de novembro, chegou a ser internado na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de São Sebastião, devido a outro surto. Ele foi liberado no dia seguinte.

Mais recentemente, no último domingo (22/12), o advogado esganou a esposa e deu a entender que poderia matá-la. A vítima gritou, e Fabrizio interrompeu a agressão após uma vizinha ouvir o pedido de ajuda e dizer que chamaria o socorro.

Após denunciá-lo, nessa sexta-feira (27/12), a vítima pediu medidas protetivas contra o marido. Essa ocorrência está sendo investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como violência doméstica.

A coluna Na Mira apurou que, em 2014, Fabrizio ameaçou matar o próprio pai. A vítima nesse caso não soube explicar os motivos, mas relatou aos policiais que o filho havia sido diagnosticado com transtornos psicológicos.

Fabrizio foi levado para a delegacia, neste sábado (28/12), a bordo de um Volkswagen branco, por volta das 6h40, após dizer a guardas do QCG que escondia explosivos no veículo e ameaçar detonar o prédio e a superintendência da PF-DF. Em seguida, deixou a área.

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Marido de suspeita de envenenar bolo será testemunha em caso chocante no Rio Grande do Sul

O marido da suspeita de envenenar bolo será testemunha do caso no Rio Grande do Sul. Foi confirmado que Deise dos Anjos tinha uma relação conturbada com o marido, o qual foi convocado para testemunhar no caso. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou, em coletiva de imprensa, que o marido da suspeita de ter envenenado o bolo que levou à morte três pessoas da mesma família em dezembro será testemunha do caso.

Segundo o delegado Marcos Veloso, um dos responsáveis pelo caso, o homem não é suspeito de ter cometido o crime. Entretanto, para a polícia, nenhuma possibilidade foi descartada, e o homem será ouvido pelos agentes. Na coletiva, foi confirmado que Deise Moura dos Anjos tinha uma relação conturbada com o marido, e a suspeita demonstrou uma postura fria e calma durante os interrogatórios.

Deise está mantida em uma prisão temporária e é suspeita de ter colocado arsênio, um veneno altamente tóxico, na farinha de um bolo ingerido pela família no dia 23 de dezembro. Três mulheres da família faleceram devido ao bolo envenenado: Maida Berenice Flores da Silva e Neuza Denize Silva dos Anjos, irmãs de Zeli, além da filha de Neuza, Tatiana Denize Silva dos Anjos. A perícia constatou a presença de arsênio no bolo servido no evento familiar.

Além disso, os exames de sangue, urina e conteúdo estomacal das vítimas revelaram a presença de arsênio em níveis acima do aceitável. O caso chocou a região de Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, resultando na morte de três familiares e na internação de outras três pessoas. As autoridades acreditam que uma desavença de mais de 20 anos entre a suspeita e sua sogra pode ter sido o motivo pelo qual o crime foi cometido.

A investigação ainda revelou que o veneno foi colocado na farinha utilizada para preparar o bolo, o que intoxicou as vítimas. O corpo do sogro de Deise, falecido em setembro de 2024, foi exumado e a perícia constatou que a causa da morte foi o consumo de arsênio. Diante de todas essas descobertas, o caso do bolo envenenado no Rio Grande do Sul continua a chocar a população e a polícia segue em busca de respostas.

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