Prefeitura de Estreito decreta emergência após queda de ponte: nove mortos e oito desaparecidos. Ajuda federal e estadual solicitada.

A Prefeitura de Estreito, no Maranhão, decretou situação de emergência no município após a queda da ponte sobre o rio Tocantins. Nove pessoas perderam suas vidas e oito ainda estão desaparecidas. O prefeito Léo Cunha (PL) destacou a falta de recursos do município para lidar com as demandas emergenciais e solicitou auxílio dos governos federal e estadual para lidar com a situação.

O decreto emitido pela Prefeitura de Estreito ressalta a urgência de apoio técnico e financeiro do governo federal e estadual, uma vez que o município enfrenta dificuldades financeiras para atender às diversas necessidades decorrentes da queda da ponte. Além da preocupação com a localização e resgate das vítimas desaparecidas, o prefeito alertou para os prejuízos nas atividades agrícolas e pesqueiras, bem como para o risco de contaminação do rio Tocantins devido aos tanques de substâncias químicas que caíram na água durante o acidente.

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) informou que, até o momento, os tanques com substâncias químicas estão intactos, mas estima-se que a retirada possa levar de 15 a 30 dias. A profundidade do rio Tocantins tem dificultado as operações de busca e resgate, tornando o cenário ainda mais desafiador para as autoridades envolvidas nas operações.

O acidente que resultou na queda da ponte entre Maranhão e Tocantins aconteceu na estrutura Juscelino Kubitschek de Oliveira, construída nos anos 1960, e que ligava as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) pela BR-226. O desabamento se deu devido ao colapso do vão central, conforme informado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A população foi orientada a utilizar rotas alternativas enquanto a ponte permanece interditada.

A situação exigiu uma resposta rápida das autoridades locais e a mobilização de recursos adicionais para lidar com os desdobramentos da queda da ponte sobre o rio Tocantins. A comunidade local aguarda ações concretas para mitigar os impactos do acidente e restabelecer a normalidade na região afetada. Novos desdobramentos são aguardados à medida que as operações de busca e resgate avançam e os danos são avaliados em sua totalidade.

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Assassinato de socorrista do Samu choca Caxias, Maranhão: polícia investiga autoria e motivação do crime – População pede por justiça e segurança na região

Um triste episódio chocou a cidade de Caxias, no Maranhão, com a notícia do assassinato de um socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). João Santos, estava ao lado de sua própria residência, no bairro Castelo Branco, quando foi abordado por criminosos que chegaram em duas motos. O crime aconteceu na noite da última segunda-feira, deixando a população local consternada.

A Polícia Civil do Maranhão identificou a vítima como João Santos, que foi brutalmente atacado sem chance de defesa. Os criminosos não levaram nenhum pertence da vítima, descartando a possibilidade de latrocínio. O caso segue sendo investigado pelas autoridades locais, que buscam esclarecer a autoria e motivação por trás desse ato de violência que abalou a região.

O delegado Jair Paiva, titular da Delegacia Regional de Caxias, relatou que os criminosos agiram de forma rápida e sem dizer uma palavra, evidenciando um padrão de execução. Além de João Santos, a irmã dele também foi atingida e está hospitalizada, porém sem risco de morte. A comunidade local pede por justiça e espera que os responsáveis sejam identificados e punidos conforme a lei.

Ainda há suspeitas de que esse homicídio possa estar relacionado a outro crime, ocorrido horas antes em um bairro diferente de Caxias. Segundo informações da polícia, os autores desse crime vieram de Teresina (PI) ou de Timon, no leste do Maranhão, cometeram o ato e fugiram da cidade logo em seguida. A população clama por segurança e medidas efetivas para coibir a violência na região.

A tragédia que vitimou o socorrista do Samu em Caxias serve como alerta para a fragilidade da segurança pública e a necessidade de investimento em políticas de combate à criminalidade. A população local se mobiliza em busca de respostas e de soluções para evitar que casos como esse se repitam. A memória de João Santos deve ser honrada com justiça e a garantia de que vidas inocentes não sejam perdidas em vão. DE reitera a importância da união de esforços da sociedade e das autoridades para promover um ambiente seguro e pacífico para todos.

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