“Decisão negativa de Raquel Dodge sobre prisão domiciliar de Chiquinho Brazão gera polêmica”

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Apesar do pedido da defesa, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge,
recomendou que o pedido seja negado. Dodge afirmou que a concessão da prisão
domiciliar para o deputado Chiquinho Brazão poderia gerar uma sensação de
impunidade e desrespeitar as vítimas do crime, além de considerar que a prisão
domiciliar não seria suficiente para garantir o tratamento adequado ao parlamentar.

A decisão sobre a possível prisão domiciliar para Chiquinho Brazão ainda está nas
mãos do ministro Edson Fachin, relator do caso no STF. Enquanto aguarda a
decisão, o deputado segue detido no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona
Oeste do Rio de Janeiro.

O caso Marielle Franco [http://noticias.ne10.uol.com.br/politica/noticia/2018/12/29/o-que-se-sabe-ate-agora-sobre-a-morte-de-marielle-franco-e-anderson-gomes-745394.php],
assassinada em 2018, ainda segue sem respostas definitivas. A vereadora era uma
figura conhecida pela sua atuação política em defesa dos direitos humanos e das
minorias, o que gerou grande comoção e questionamentos sobre os motivos por trás
do crime.

Enquanto o desfecho do caso Marielle não acontece, a solicitação da defesa de
Chiquinho Brazão coloca em pauta a discussão sobre a saúde dos detentos e o
tratamento adequado dentro do sistema prisional. A questão da saúde dos
presidiários é um tema sensível e que deve ser tratado com cuidado, garantindo o
acesso a tratamentos médicos necessários, independentemente do crime cometido.

É importante lembrar que a saúde é um direito fundamental de todo ser humano,
inclusive daqueles que estão cumprindo pena. Por isso, é fundamental que haja um
debate transparente e justo sobre a situação de Chiquinho Brazão e de outros
detentos que necessitam de tratamentos médicos específicos. A decisão final do
STF sobre o pedido de prisão domiciliar do deputado poderá abrir precedentes
importantes em relação ao tratamento de presos com problemas de saúde grave.

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Vale-refeição no RJ: beneficiários enfrentam dificuldades com benefício limitado

Vale-refeição no RJ acaba antes da metade do mês, diz operadora

De acordo com uma pesquisa realizada pela Pluxee, operadora dos antigos cartões Sodexo, o vale-refeição dos trabalhadores no Rio de Janeiro chega ao fim antes mesmo da metade do mês. Segundo o levantamento, o benefício oferecido pelas empresas na região cobre em média apenas 12 dias do mês, deixando os funcionários em uma situação delicada no que diz respeito à alimentação.

No último mês de dezembro, os dados apontaram que os trabalhadores no Rio de Janeiro gastaram em média R$ 58,43 por refeição, um valor significativamente superior aos R$ 31,87 oferecidos diariamente pelas empresas. Esse descompasso entre os valores disponíveis para as refeições e a realidade financeira dos trabalhadores é um reflexo do impacto da inflação nos preços dos alimentos ao longo do ano.

De acordo com o economista Natale Papa, as empresas costumam se basear na inflação oficial divulgada pelo governo na hora de estipular o valor do vale-refeição. No entanto, os aumentos nos preços de alimentos como carnes, frutas e legumes costumam ser superiores à média da inflação, o que acaba prejudicando os trabalhadores que dependem desse benefício para se alimentar.

Os altos preços dos alimentos em algumas regiões da cidade do Rio de Janeiro também contribuem para a rápida dilapidação do vale-refeição. Enquanto no Centro é possível garantir a alimentação durante todo o mês com o valor disponibilizado, no Leblon, por exemplo, os custos são mais elevados, o que faz com que o benefício se esgote mais rapidamente. Essa discrepância evidencia a dificuldade enfrentada pelos trabalhadores para equilibrar as despesas com alimentação.

Apesar de não ser uma obrigação das empresas, o vale-refeição é um benefício importante oferecido aos funcionários, que muitas vezes dependem dele para garantir as refeições diárias. Além disso, as empresas que aderem a programas de alimentação do trabalhador recebem descontos em impostos, o que torna vantajoso para ambas as partes participar desse tipo de iniciativa.

Em resumo, a situação do vale-refeição no Rio de Janeiro reflete não apenas os desafios enfrentados pelos trabalhadores no acesso a uma alimentação adequada, mas também a necessidade de uma revisão nos valores oferecidos pelas empresas. O equilíbrio entre os custos dos alimentos e os benefícios fornecidos é essencial para garantir a segurança alimentar e o bem-estar dos colaboradores.

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