Polícia investiga bomba caseira presa nos trilhos do bonde na Lapa; autor ainda é desconhecido

Bomba caseira é achada presa no trilho do bonde nos Arcos da Lapa; polícia investiga

O bonde, que conecta o Centro do Rio à Santa Teresa, é utilizado diariamente por cerca de 2 mil pessoas. Nesta sexta-feira (27), funcionários do transporte se depararam com um artefato caseiro preso aos trilhos do bonde, sobre os Arcos da Lapa, e imediatamente acionaram a polícia.

A Polícia Civil deu início a um inquérito para descobrir a autoria da colocação da bomba caseira nos trilhos do bonde de Santa Teresa. O material, que apresentava características de um artefato explosivo, estava preso a uma garrafa plástica contendo o explosivo e um temporizador. A caixa que armazenava a bomba estava molhada, o que pode ter evitado a explosão, e os fios estavam soltos.

Após a chegada dos policiais civis ao local, o explosivo foi encaminhado para uma perícia e o caso foi registrado na 5ª DP (Mém de Sá). Até o momento, não há informações sobre o responsável pela colocação do artefato nos trilhos dos Arcos da Lapa, um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil está em busca de testemunhas e imagens de câmeras de segurança para auxiliar na identificação do autor do crime. O DE aguarda posicionamento da Polícia Militar e da Secretaria Estadual de Transportes, entidades responsáveis pelo bonde de Santa Teresa e pela segurança da região.

Os Arcos da Lapa são um dos cartões postais mais famosos do Rio de Janeiro, e o bonde de Santa Teresa é uma importante forma de transporte na região. Com cerca de 2 mil usuários diários, a segurança do transporte coletivo é essencial para garantir o bem-estar dos passageiros e moradores locais. A investigação sobre a bomba caseira nos trilhos destaca a importância da atuação policial para manter a ordem e a tranquilidade na cidade.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Vale-refeição no RJ: beneficiários enfrentam dificuldades com benefício limitado

Vale-refeição no RJ acaba antes da metade do mês, diz operadora

De acordo com uma pesquisa realizada pela Pluxee, operadora dos antigos cartões Sodexo, o vale-refeição dos trabalhadores no Rio de Janeiro chega ao fim antes mesmo da metade do mês. Segundo o levantamento, o benefício oferecido pelas empresas na região cobre em média apenas 12 dias do mês, deixando os funcionários em uma situação delicada no que diz respeito à alimentação.

No último mês de dezembro, os dados apontaram que os trabalhadores no Rio de Janeiro gastaram em média R$ 58,43 por refeição, um valor significativamente superior aos R$ 31,87 oferecidos diariamente pelas empresas. Esse descompasso entre os valores disponíveis para as refeições e a realidade financeira dos trabalhadores é um reflexo do impacto da inflação nos preços dos alimentos ao longo do ano.

De acordo com o economista Natale Papa, as empresas costumam se basear na inflação oficial divulgada pelo governo na hora de estipular o valor do vale-refeição. No entanto, os aumentos nos preços de alimentos como carnes, frutas e legumes costumam ser superiores à média da inflação, o que acaba prejudicando os trabalhadores que dependem desse benefício para se alimentar.

Os altos preços dos alimentos em algumas regiões da cidade do Rio de Janeiro também contribuem para a rápida dilapidação do vale-refeição. Enquanto no Centro é possível garantir a alimentação durante todo o mês com o valor disponibilizado, no Leblon, por exemplo, os custos são mais elevados, o que faz com que o benefício se esgote mais rapidamente. Essa discrepância evidencia a dificuldade enfrentada pelos trabalhadores para equilibrar as despesas com alimentação.

Apesar de não ser uma obrigação das empresas, o vale-refeição é um benefício importante oferecido aos funcionários, que muitas vezes dependem dele para garantir as refeições diárias. Além disso, as empresas que aderem a programas de alimentação do trabalhador recebem descontos em impostos, o que torna vantajoso para ambas as partes participar desse tipo de iniciativa.

Em resumo, a situação do vale-refeição no Rio de Janeiro reflete não apenas os desafios enfrentados pelos trabalhadores no acesso a uma alimentação adequada, mas também a necessidade de uma revisão nos valores oferecidos pelas empresas. O equilíbrio entre os custos dos alimentos e os benefícios fornecidos é essencial para garantir a segurança alimentar e o bem-estar dos colaboradores.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp