Poodle cega e surda é resgatada de bueiro em Ceilândia, DF: Conheça a história de Clara e ajude a encontrar seu novo lar

Vídeo: poodle cega e surda é salva após ficar presa em bueiro no DF

Protetores de animais e moradores de Ceilândia encontraram cachorra idosa presa
no bueiro. Agora, grupo busca um lar para a cadelinha

Moradores da QNN 2, em Ceilândia, encontraram uma cachorrinha presa dentro de um bueiro, na manhã de sábado (28/12). A cadela foi resgatada e agora busca um novo lar para viver.

A cena chocou as testemunhas. A cadela, que é idosa, cega e surda, não tinha condições de sair do bueiro sozinha. Uma preocupação era com a possibilidade de chuva, uma vez que se houvesse precipitações, fatalmente a cachorrinha morreria afogada. Salva, ela, agora, passará por avaliação veterinária.

Segundo Gleison Willy, um dos homens que atuou no resgate, a cadela, batizada temporariamente como Clara, apresenta um inchaço na região abdominal.

“Os abrigos do Distrito Federal estão lotados. Por isso, estamos procurando os possíveis tutores de Clara ou quem esteja disposto a oferecer um lar temporário ou adotá-la”, comentou.

DE acordo com o protetor dos animais, infelizmente, no período do final de ano, há um aumento dos casos de abandono de pets. Por isso, é importante denunciar e registrar ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

O caso reforça a importância do uso de coleiras de identificação. “Estamos sofrendo demais com animais perdidos e abandonados. Ficamos sem saber muitas das vezes a situação real do animal. E um período doloroso”, afirmou.

Os possíveis tutores originais de Clara ou quem queria abrigá-la temporariamente ou adotá-la pode entrar em contato com Willy Protetor pelo número: (61) 99881-3006.

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Disputa judicial entre sócios e herdeiros da Marabraz em destaque

Entenda a disputa judicial entre sócios e herdeiros da Marabraz

Dois sócios da rede de lojas de móveis tentam reaver na Justiça quotas da
holding familiar, repassadas para seis herdeiros em 2011

A disputa judicial entre os donos e herdeiros da DE começou no início de dezembro de 2024. Na
ocasião, os irmãos Nasser e Jamel Fares, os atuais gestores da companhia,
entraram com um processo cível na Justiça de São Paulo.

O alvo da medida era recuperar as quotas da holding familiar, a LP
Administradora. Em 2011, elas foram transferidas para os seis herdeiros do
negócio, numa estratégia de blindagem patrimonial.

A tática, contudo, começou a fazer água em 2017, quando a LP Administradora já
era especialmente parruda. Constituída em 2004 com a integralização de cerca de
30 imóveis, hoje ela possui quase 300 imóveis, avaliados em bilhões de reais.

Fontes ligadas ao caso ouvidas pelo DE dizem que as rusgas na família se
aprofundaram com o mal-estar criado entre os gestores da rede de lojas pelo
estilo de vida, definido como nababesco, de alguns dos herdeiros.

Isso além de questões pontuais como o fiasco de um negócio de e-commerce, o Blue
Group, criado por integrantes da nova guarda da família. Ele teria deixado uma
dívida bancária de R$ 61 milhões na conta da Marabraz. Isso perante apenas uma
instituição financeira.

ESTILO DE VIDA SUNTUOSO

No capítulo do “estilo de vida nababesco”, as críticas foram dirigidas,
principalmente, a dois herdeiros: Abdul Fares, que ficou conhecido nas redes
sociais como o “noivo bilionário” da atriz global Marina Ruy Barbosa, e Nader Fares, que teria
mantido um affair com Jade Picon, embora a atriz e influencer negue o caso.

Em pouco mais de dois anos e meio, Nader recebeu R$ 30 milhões e Abdul, R$ 25
milhões, tanto da holding como da Lojas Marabraz. No total, os seis herdeiros do
grupo, no mesmo período, amealharam R$ 128 milhões.

Na lista de despesas de Abdul, estaria um anel de noivado dado à atriz Marina
Ruy Barbosa, avaliado em US$ 1 milhão (cerca de R$ 6 milhões), em uma viagem
tipo bate-volta a Dubai, nos Emirados Árabes (veja na galeria abaixo).

PROCESSO DE INTERDIÇÃO

As relações entre Jamel, um dos sócios da Marabraz, e o filho, Abdul, o noivo de
Marina, também se estremeceram quando o herdeiro entrou com uma ação de
interdição de bens contra o pai, que corre em segredo de Justiça na comarca de
Simões Filho, uma cidade industrial a cerca de 20 quilômetros de Salvador, na
Bahia. Jamel, em contrapartida, reagiu com uma notícia-crime por falsidade
ideológica contra Abdul.

A briga entre o filho e o pai começou semanas antes de iniciada a ação dos
sócios para recuperar as quotas da LP Administradora dos herdeiros. Mas como
esta já vinha sendo preparada havia tempos, fontes ligadas ao caso acreditam que
ambas estejam relacionadas.

Jamel e Abdul chegaram a anunciar uma reconciliação em meados de dezembro,
quando ambos afirmaram que desistiram das ações que moviam um contra o outro.
Ocorre que o Ministério Público da Bahia ainda pode dar sequência ao processo de
falsidade ideológica contra o noivo da atriz.

ORIGEM DOS NEGÓCIOS

A origem dos negócios da família remonta a 1965, quando o imigrante libanês
Abdul Fares, que ganhava a vida como mascate vendendo artigos de cama, mesa e
banho, abriu uma loja de móveis, a Credi-Fares, na Vila Nova Cachoeirinha, na
zona norte de São Paulo.

Ele, contudo, faleceu em 1978, com apenas 48 anos. Desde então, o comércio
passou a ser administrado pelos quatro filhos homens do imigrante: Bahjet,
Adiel, Jamel e Nasser.

Em 1986, os irmãos adquiriram a marca “Lojas Marabraz” que, nos anos 1990, se
tornou uma das maiores redes de varejo de móveis de São Paulo. Hoje, ainda tem
mais 120 lojas no estado. Foi nessa época que surgiu o mote “Lojas Marabraz:
preço menor ninguém faz”, cantado na voz da dupla  Zezé Di Camargo & Luciano, um
clássico entre os jingles nacionais.

DIVISÃO

Bahjet, o primogênito, optou por deixar o negócio. Adiel, que é médico, fundou
uma rede de clínicas populares, as “Clínicas Fares”. Embora afastado do dia a
dia da gestão das lojas de móveis, ele ainda é sócio da companhia. Jamel e
Nasser, porém, mantiveram-se à frente da Marabraz. Jamel administra a área
financeira e Nasser, o caçula dos irmãos, é o presidente da empresa e seu
principal gestor.

São justamente Jamel e Nasser que movem o processo contra os seis herdeiros do
negócio para a recuperação de quotas da LP Administradora. Adiel, o médico, que
também está entre os três sócios da Marabraz, não entrou no processo.

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