Abertura do Jubileu da Esperança em Manaus: caminhada e missa emocionam fiéis

Caminhada e missa marcam abertura do Jubileu da Esperança em Manaus. A Arquidiocese de Manaus realizou a abertura do Jubileu da Esperança, convocado pelo Papa Francisco para 2025. Uma celebração foi realizada na Catedral Nossa Senhora da Conceição, no Centro da capital amazonense.

Antes da celebração, os fiéis se reuniram na Igreja Nossa Senhora dos Remédios, também no Centro da cidade, e de lá saíram em procissão até a Igreja Matriz, refletindo as travessias feitas pelos judeus e pelos primeiros cristãos narradas na Bíblia.

Na Catedral, aconteceu a abertura da Porta Santa, que marcou o início do jubileu na Arquidiocese. Após o rito, a celebração continuou dentro da igreja e foi presidida pelo cardeal e arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Steiner, que exortou os fiéis sobre o momento vivido:

“Iniciamos o ano jubilar. O jubileu será tempo de esperança. A esperança não decepciona, pois indica o caminho do seguimento de Jesus. Nossas comunidades, pastorais, serviços e organismos, todos somos animados pela esperança, porque a nossa igreja tem os olhos fixos em Jesus. O ano da esperança nos convida a redescobrir a alegria do encontro com Jesus”, disse o cardeal e arcebispo de Manaus.

O Jubileu recordará os 2025 anos do nascimento de Jesus. Com o tema “Peregrinos da Esperança”, as atividades tiveram início, em Roma, na última terça-feira, dia 24 de dezembro, com a abertura da Porta Santa, na Basílica de São Pedro e, nos dias seguintes, nas basílicas de Santa Maria Maior, São João do Latrão e São Paulo Fora dos Muros, no conjunto das quatro basílicas papais. Neste Jubileu, o Papa Francisco também abriu uma Porta Santa, numa penitenciária de Roma.

Nas demais dioceses do mundo, o Santo Padre determinou, na bula de convocação, intitulada “Spes non confundit”, que significa “A esperança não engana” (Rm 5,5), que a abertura aconteça no dia 29 de dezembro, festa da Sagrada Família. O que diferencia este Jubileu dos anteriores é a peregrinação, como o próprio tema.

O Jubileu da Esperança vai ser realizado durante todo o ano de 2025, em todas as igrejas do mundo, com várias atividades. O calendário com a programação arquidiocesana está disponível no site da Arquidiocese de Natal.

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Canaranas invadem orla de Manaus durante período de seca: especialistas alertam para riscos ambientais e de segurança

Com a chegada do período de seca do Rio Negro, um fenômeno preocupante tem chamado a atenção dos moradores de Manaus. As “canaranas”, também conhecidas como “capim marreco”, têm invadido a orla da cidade, formando verdadeiros tapetes verdes que se estendem por quilômetros. O aumento do nível das águas não foi suficiente para eliminar a vegetação que se aproveitou do solo fértil para se proliferar.

Um especialista ouvido pelo de alertou para os impactos negativos das canaranas na região. Além de atrair insetos e reduzir a oxigenação do rio, o capim representa uma ameaça para a fauna aquática local. O risco para embarcações também é uma preocupação, já que a presença das canaranas pode dificultar a navegação no Rio Negro, colocando em perigo quem depende do transporte fluvial.

A presença das canaranas na orla de Manaus é tão marcante que vídeos divulgados nas redes sociais têm chamado a atenção tanto dos moradores quanto dos visitantes da cidade. O balneário da Ponta Negra, um dos principais pontos turísticos da região, tem sido impactado pela invasão desse capim indesejado, prejudicando a paisagem e a qualidade de vida dos frequentadores.

O biólogo André Menezes alerta para os perigos das canaranas, que podem abrigar animais peçonhentos como cobras e jacarés. Além disso, a decomposição do capim torna a água imprópria para banho, contaminando o ambiente aquático e prejudicando a vida marinha. A remoção dessa vegetação se torna uma tarefa urgente para preservar o equilíbrio ambiental e garantir a segurança de todos.

A origem do capim marreco está diretamente ligada à oscilação das águas do Rio Negro. Durante a seca, o solo acumula nutrientes que favorecem o crescimento da vegetação. Com a chegada das chuvas e a subida do rio, o capim se solta da terra, formando extensos tapetes verdes que se espalham pela região. A falta de ação preventiva pode resultar em custos mais elevados para a remoção das canaranas, que se tornam ainda mais difíceis de serem retiradas após a inundação.

Diante do agravamento da situação, a Prefeitura de Manaus iniciou a remoção das canaranas na Praia da Ponta Negra. O secretário Sabá Reis ressaltou a importância da ação para preservar a navegabilidade do Rio Negro e garantir a segurança das embarcações que circulam pela região. A remoção do capim se mostra essencial para evitar danos ao ecossistema local e manter a qualidade de vida da população ribeirinha.

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