Morte em show de Wesley Safadão: Organização se manifesta no Réveillon de Luís Correia

Organização se manifesta após a morte de um homem em show de Wesley Safadão

A produção do Réveillon de Luís Correia, no Piauí, lamentou o incidente ocorrido na madrugada deste domingo (29/12) e emitiu um comunicado esclarecendo o ocorrido. Após a repercussão da notícia de que um homem de 41 anos veio a falecer durante o show de Wesley Safadão, a organização do evento decidiu se manifestar oficialmente sobre o assunto. Em um comunicado enviado em primeira mão para a coluna Fábia Oliveira, a produção explicou que o trágico acontecimento foi resultado de um incidente isolado.

“A organização do Réveillon de Luís Correia lamenta o incidente ocorrido na madrugada deste domingo (29/12), quando um homem foi impedido de entrar no evento por estar armado”, declarou a nota.

O comunicado prosseguiu explicando que mesmo após sacar uma arma, o homem foi alvejado por policiais à paisana que estavam monitorando o acusado na área externa, o espaço delimitado para o evento. A produção também reforçou que a programação do Réveillon segue conforme planejado, com apresentações na terça-feira (31/12) de Murilo Huff, Seu Desejo e Psirico, contando com um aumento do efetivo policial para garantir a segurança de todos os presentes.

Na madrugada de domingo (29/12), durante o show de Wesley Safadão na Praia de Atalaia, em Luís Correia, Piauí, um homem de 41 anos foi vítima de tiros, resultando em sua morte. Uma mulher também ficou ferida durante o incidente. A polícia, que investiga o caso, afirmou que o ataque parecia ter sido planejado, já que a vítima estava supostamente envolvida com criminosos. A mulher ferida foi identificada como Maria Alcineide e estava acompanhando o homem.

O major Albuquerque, comandante do 24º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, declarou que o homicídio estava relacionado ao envolvimento da vítima com facções criminosas, já que ele tinha antecedentes por homicídio e ligações com grupos do Ceará. Imagens que circulam na internet mostram o momento dos disparos, causando pânico e correria entre o público presente.

Durante a confusão, Wesley Safadão se mostrou preocupado com a segurança dos fãs e interrompeu a apresentação, que foi posteriormente cancelada pela Polícia Militar. Uma testemunha relatou a tensão vivida no local, aguardando autorização para deixar o espaço e evitando permanecer no meio do tiroteio.

É evidente que a segurança e o bem-estar de todos os presentes são prioridades, conforme ressaltado pela organização do evento. O Réveillon de Luís Correia segue em andamento com medidas reforçadas de segurança para garantir que a celebração de fim de ano transcorra conforme o planejado. Para ler mais notícias e colunas, acesse o conteúdo do DE.

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Operação policial na Fiocruz de Manguinhos gera confronto e polêmicas

Uma operação policial realizada no complexo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) DE Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro, resultou em um intenso confronto armado na manhã desta quarta-feira (8/1). Durante a ação, denominada “Operação Torniquete”, policiais civis entraram nas instalações da Fiocruz em busca de criminosos em fuga, resultando na morte de quatro suspeitos. O tiroteio também deixou uma funcionária da Bio-Manguinhos, unidade responsável pela produção de vacinas, ferida após ser atingida por estilhaços de projéteis que quebraram o vidro de uma sala. Segundo nota oficial da Fiocruz, a mulher recebeu atendimento médico no local.

A Fiocruz manifestou críticas à operação, ressaltando que a presença dos policiais colocou em risco a segurança dos trabalhadores. Em nota, a instituição destacou que a ação da Polícia Civil dentro da Fiocruz foi considerada como uma ameaça aos funcionários. Além disso, a Fiocruz relatou que o supervisor de uma empresa prestadora de serviços foi detido durante a operação, alegando que ele estava executando um trabalho de desocupação e interdição na área. No entanto, a Polícia Civil afirmou que o supervisor estaria auxiliando na fuga de traficantes da comunidade.

A operação policial desencadeou acusações e divergências entre a Fiocruz e a Polícia Civil. Segundo a instituição, os agentes entraram no campus sem autorização e sem identificação adequada. A Fiocruz repudiou a abordagem policial e destacou que o supervisor detido era um funcionário do complexo. Enquanto isso, a Polícia Civil informou que a “Operação Torniquete” foi realizada em conjunto pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), a 21ª DP (Bonsucesso) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), com o objetivo de combater o roubo e a receptação de cargas na região.

Os desdobramentos da operação continuam gerando repercussões e questionamentos sobre a atuação policial em áreas civis e o impacto nas atividades de instituições como a Fiocruz DE Manguinhos. O confronto armado na Fundação Fiocruz resultou em mortes e ferimentos, além de levantar debates sobre a segurança dos trabalhadores e a entrada de agentes policiais em instituições de pesquisa e produção de saúde. Essa operação exemplifica os desafios enfrentados diariamente pelas autoridades de segurança pública e também coloca em evidência a necessidade de diálogo e cooperação entre os diferentes órgãos envolvidos na manutenção da ordem e da segurança na DE.

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