Homem é preso no Paraná suspeito de matar mulher enquanto dormia ao lado da filha

Homem suspeito de matar mulher enquanto dormia ao lado da filha de cinco anos foi
preso no Paraná

O caso aconteceu em Guarapuava. De acordo com investigações, antes do crime, o homem furtou a chave da casa da vítima. O suspeito estava foragido, mas foi encontrado após uma denúncia neste domingo (29).

Inconformado com a situação, o homem é suspeito de ter cometido o crime que chocou a cidade no Paraná.

Edinaldo Pereira, de 33 anos, suspeito de assassinar a ex-companheira, Francieli Pacheco dos Santos, de 25 anos, foi preso no domingo em Guarapuava, região Central do Paraná.

Segundo informações da delegada Ana Carolina Hass, o homem não aceitava o fim do relacionamento. A mulher foi brutalmente assassinada enquanto dormia ao lado da filha de cinco anos, conforme informações do boletim de ocorrência.

Segundo a Polícia Militar (PM-PR), o crime aconteceu no sábado e o suspeito estava foragido. As buscas duraram cerca de 36 horas, até que ele foi encontrado após sair de um matagal onde estava escondido e pedir água em uma residência. O proprietário da casa acionou a polícia, que localizou o suspeito.

Conforme relatos da corporação, o homem apresentava lesões no pescoço. Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Batel, onde recebeu atendimento médico e deverá seguir para a delegacia.

Durante as investigações preliminares, a delegada informou que Edinaldo furtou a chave da casa da vítima dias antes do crime. Imagens das câmeras de segurança registraram o suspeito entrando e saindo da residência.

A mãe da vítima acompanhou sua filha até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Primavera e acionou a polícia militar para relatar o acontecido. Francieli foi atendida, mas infelizmente não resistiu e acabou falecendo na unidade.

Segundo a delegada da Polícia Civil, testemunhas relataram que Edinaldo fazia ameaças de morte à mulher caso ela não reatasse o relacionamento com ele.

O suspeito poderá responder pelo crime de feminicídio majorado, por ter dificultado a defesa da vítima e cometido o ato na presença da filha. A comunidade local está chocada com a brutalidade do ocorrido.

Agora, a justiça deverá seguir com as investigações e o suspeito deverá responder pelos atos cometidos. Fica o alerta para que mulheres em situação de risco busquem ajuda e denunciem qualquer tipo de ameaça ou violência. A violência contra a mulher não pode e não deve ser tolerada. Medidas de proteção devem ser buscadas o quanto antes para evitar tragédias como essa.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Conflito entre aldeias indígenas no PR deixa mais de 200 desabrigados: Urgência em encontrar soluções pacíficas.

Reuniões entre aldeias que entraram em conflito no PR não chegam a acordo, e mais de 200 indígenas seguem desabrigados. A briga aconteceu em Pitanga, região central do Paraná, no sábado (4). Casas foram incendiadas, e indígenas não podem continuar em colégio, pois aulas começarão em breve. As aldeias da etnia Kaingang que brigaram entre si na cidade de Pitanga, região central do Paraná, não chegaram a um acordo e mais de 200 indígenas seguem desabrigados após terem as casas incendiadas pelo grupo rival.

O conflito aconteceu na madrugada de sábado. Pelo menos sete vítimas tiveram ferimentos graves e 60 casas foram queimadas. As aldeias da Ivaí e Serrinha não cederam durante as reuniões intermediadas pelo vice-presidente do Conselho Estadual dos Povos Indígenas, cacique Miguel Alves. Enquanto os indígenas da Ivaí não concordam com a permanência da comunidade da Serrinha nas terras disputadas, os indígenas da Serrinha se recusam a deixar o local.

Diante da falta de acordo entre as aldeias, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) está se dirigindo a Guarapuava, cidade próxima a Pitanga, para dialogar com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) sobre as mediações necessárias e o destino das famílias desabrigadas. Com o início do ano letivo se aproximando, é urgente encontrar soluções para o abrigo temporário dos indígenas.

A RPC, afiliada da Globo no Paraná, apurou que a separação das aldeias decorreu de divergências sobre liderança. O conflito de sábado iniciou quando indígenas da aldeia Ivaí foram agredidos ao se aproximarem da aldeia Serrinha. Seis pessoas ficaram gravemente feridas e foram hospitalizadas, enquanto outras receberam cuidados leves. As casas e veículos da aldeia Serrinha foram incendiados durante o episódio.

A Polícia Civil (PC-PR) continua investigando o caso para garantir a segurança e a resolução pacífica do conflito. É importante agir com rapidez e eficácia para proteger os indígenas envolvidos e encontrar uma solução que promova a paz entre as aldeias. A Funai, em conjunto com as autoridades locais, deve conduzir as negociações de forma cuidadosa e sensível, visando restabelecer a harmonia entre as comunidades indígenas afetadas. A União de esforços é essencial para evitar novos confrontos e garantir o bem-estar dessas populações vulneráveis.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp