Mulher morre após motorista de aplicativo entrar por engano em favela no Rio de Janeiro

Uma mulher morreu na noite de sábado, 28, após o motorista de aplicativo que a transportava entrar por engano na favela do Fontela, localizada em Vargem Pequena, no Rio de Janeiro. Diely da Silva, de 34 anos, foi atingida por disparos enquanto estava no banco traseiro do veículo e morreu no local, na Estrada Benvindo de Novaes.

O motorista, Anderson Pinheiro, também de 34 anos, foi ferido e encaminhado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde recebeu atendimento médico antes de ser liberado para prestar depoimento à polícia. A Delegacia de Homicídios está investigando as circunstâncias do crime e trabalha para identificar os responsáveis pelos disparos.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o quartel do Recreio dos Bandeirantes foi acionado às 21h14 e constatou a existência de duas vítimas, uma delas em óbito. Policiais militares do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) também atenderam à ocorrência e confirmaram as informações.

Diely, que era natural de Jundiaí, São Paulo, estava de férias no Rio de Janeiro. Em uma das últimas postagens em suas redes sociais, ela aparece aproveitando um passeio à beira-mar, vestindo biquíni e saída de praia.

O caso ocorre menos de duas semanas após outro incidente semelhante. No dia 12 de dezembro, Gastón Fernando Burlon, ex-secretário de Turismo de Bariloche, na Argentina, foi morto após entrar acidentalmente em uma favela na zona norte do Rio de Janeiro. Ele estava com a família no carro, que sobreviveu ao ataque.

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Procon Goiás interdita quiosque no Aeroporto de Goiânia

Fiscais do Procon Goiás interditaram, nesta quinta-feira, 02, um quiosque localizado no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, por práticas abusivas.

A ação ocorreu devido a denúncias recebidas de que vendedores desta empresa abordavam os passageiros oferecendo “pacotes de benefícios”. Eles fechavam contrato de adesão sem consentimento do consumidor.

Em 2024, o Procon Goiás recebeu cerca de 50 reclamações contra a empresa. No site Reclame Aqui também há uma série de reclamações contra ela.

Consumidores relatam que eram abordados próximos a escada rolante do aeroporto, alguns inclusive com horário já perto ao de embarcar, por pessoas oferecendo benefícios como descontos em assinaturas de TV, revistas e passagens aéreas, entre outros. Se o passageiro se negava a aceitar, os funcionários da empresa continuavam insistindo, afirmando que era uma “oportunidade única”.

Por esse serviço, seria cobrado um valor médio de R$ 1200 e ainda davam a possibilidade de parcelamento em cartão de crédito. Uma consumidora idosa relata que uma das pessoas que estava nesse quiosque chegou a pedir o cartão dela, olhou o número de segurança na intenção de fechar o contrato. A ação foi impedida pelo filho da idosa que desconfiou do suposto golpe.

Cuidados

O superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston, alerta que é preciso atenção dos que transitam pelo aeroporto.

 “Muitas vezes, esses vendedores se valem da pressa dos passageiros, da vulnerabilidade de idosos, falam muitas coisas ao mesmo tempo, causando confusão no raciocínio da pessoa e acabam vencendo pelo cansaço. O consumidor tem que estar atento, negar essa contratação e não entregar nenhum tipo de documento ou cartão sem saber, de fato, do que se trata o serviço”, afirma.

Interdição

A empresa já havia sido notificada pelo Procon Goiás no final do mês de outubro de 2024, mas não apresentou documentações consideradas suficientes aos questionamentos do órgão.

Nessa nova fiscalização, a empresa foi interditada e teve suas atividades suspensas por não ter um contrato de adesão com cláusulas claras e não passar informações adequadas aos consumidores. Além de utilizar publicidade enganosa e de captar os clientes de forma abusiva.

Até que faça todas as adequações necessárias, a empresa está proibida de fazer qualquer tipo de comércio, inclusive de maneira eletrônica.

O consumidor que se sentir lesado, pode fazer reclamações ou denúncias no Procon Goiás pelos telefones 151 (Goiânia) ou (62) 3201-7124 (cidades do interior). O registro pode ser feito ainda pela plataforma Procon Web.

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