Acidente de lancha no Amazonas: passageiros resgatados e ilesos ao colidir com barranco

Uma lancha que fazia a rota de São Gabriel da Cachoeira para Manaus acabou se envolvendo em um acidente no interior do Amazonas. A embarcação ‘Expresso Lady Luiza 1’ colidiu contra um barranco próximo à região de Carvoeiro, no município de Barcelos, e acabou deixando os passageiros à deriva. Apesar do susto, a empresa responsável pela lancha comunicou, por meio de uma nota, que não houve registro de feridos no incidente.

Segundo informações, a colisão aconteceu por volta das 22h30 de domingo (29). O número exato de passageiros a bordo no momento do acidente não foi divulgado. O impacto foi tão intenso que causou o afundamento parcial da lancha, o que levou os passageiros a terem que se abrigar em um banco de areia na região, esperando por socorro.

Na madrugada desta segunda-feira (30), os passageiros acabaram sendo resgatados por outro barco que estava passando pelo local e que atracou ao lado da lancha acidentada. Nesse momento, eles foram acomodados na embarcação de resgate, aguardando a chegada de outra lancha da empresa para dar continuidade à viagem. A empresa responsável afirmou que o “Expresso Lady 2” já está a caminho do local para resgatar os passageiros e levá-los até Manaus.

Além disso, a empresa se colocou à disposição para oferecer todo o suporte necessário tanto aos passageiros envolvidos no incidente quanto a seus familiares. O G1 tentou entrar em contato com a Marinha do Brasil em busca de mais informações sobre o acidente, porém ainda aguarda por um retorno oficial. O que se sabe até o momento é que a colisão aconteceu no Rio Solimões, no interior do Amazonas, e as autoridades estão em alerta para avaliar os danos causados pela colisão.

Em momentos como este, a segurança dos passageiros e a prontidão das autoridades e empresas envolvidas são fundamentais para garantir que incidentes como esse sejam resolvidos da melhor forma possível, sem maiores complicações. A notícia do acidente chama a atenção para a importância de cuidados e procedimentos de segurança a serem seguidos em embarcações, garantindo a integridade e o bem-estar de todos os envolvidos.

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Canaranas invadem orla de Manaus durante período de seca: especialistas alertam para riscos ambientais e de segurança

Com a chegada do período de seca do Rio Negro, um fenômeno preocupante tem chamado a atenção dos moradores de Manaus. As “canaranas”, também conhecidas como “capim marreco”, têm invadido a orla da cidade, formando verdadeiros tapetes verdes que se estendem por quilômetros. O aumento do nível das águas não foi suficiente para eliminar a vegetação que se aproveitou do solo fértil para se proliferar.

Um especialista ouvido pelo de alertou para os impactos negativos das canaranas na região. Além de atrair insetos e reduzir a oxigenação do rio, o capim representa uma ameaça para a fauna aquática local. O risco para embarcações também é uma preocupação, já que a presença das canaranas pode dificultar a navegação no Rio Negro, colocando em perigo quem depende do transporte fluvial.

A presença das canaranas na orla de Manaus é tão marcante que vídeos divulgados nas redes sociais têm chamado a atenção tanto dos moradores quanto dos visitantes da cidade. O balneário da Ponta Negra, um dos principais pontos turísticos da região, tem sido impactado pela invasão desse capim indesejado, prejudicando a paisagem e a qualidade de vida dos frequentadores.

O biólogo André Menezes alerta para os perigos das canaranas, que podem abrigar animais peçonhentos como cobras e jacarés. Além disso, a decomposição do capim torna a água imprópria para banho, contaminando o ambiente aquático e prejudicando a vida marinha. A remoção dessa vegetação se torna uma tarefa urgente para preservar o equilíbrio ambiental e garantir a segurança de todos.

A origem do capim marreco está diretamente ligada à oscilação das águas do Rio Negro. Durante a seca, o solo acumula nutrientes que favorecem o crescimento da vegetação. Com a chegada das chuvas e a subida do rio, o capim se solta da terra, formando extensos tapetes verdes que se espalham pela região. A falta de ação preventiva pode resultar em custos mais elevados para a remoção das canaranas, que se tornam ainda mais difíceis de serem retiradas após a inundação.

Diante do agravamento da situação, a Prefeitura de Manaus iniciou a remoção das canaranas na Praia da Ponta Negra. O secretário Sabá Reis ressaltou a importância da ação para preservar a navegabilidade do Rio Negro e garantir a segurança das embarcações que circulam pela região. A remoção do capim se mostra essencial para evitar danos ao ecossistema local e manter a qualidade de vida da população ribeirinha.

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