Black Friday de sucesso no Shopping Uberaba indica vendas promissoras para o Natal

O sucesso da Black Friday no Shopping Uberaba indica um cenário promissor para as vendas de Natal. A maioria dos segmentos registrou um movimento positivo durante o período da promoção, o que dá o tom para a temporada de compras de final de ano. De acordo com o Magazine Luiza, as vendas foram 30% maiores em comparação com a Black Friday do ano anterior, o que demonstra um aumento significativo no interesse dos consumidores. A gerente Chayanna Martins atribui esse sucesso à reinauguração da loja, à organização da equipe e aos eventos gratuitos promovidos pela administração do Shopping Uberaba.

A expectativa para as vendas de Natal é bastante otimista, já que muitas famílias aproveitam a época para presentearem-se com novos eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e outros produtos. O superintendente do Shopping Uberaba, Fabiano Guerra, destaca que a administração está atenta às necessidades dos lojistas e busca medidas que possam contribuir com o sucesso das vendas. Além disso, estão sendo realizadas promoções impactantes, como o sorteio de um Volkswagen Taos Highline zero-quilômetro e a promoção compre-ganhe com panettones especiais da Havanna.

Durante o período de 29 de novembro a 1º de dezembro, houve um maior número de clientes circulando nas lojas em comparação com o ano anterior. Além do Magazine Luiza, outras lojas, como Vivara e Kopenhagen, também se destacaram nesse aumento de movimento. A Black Friday estendida até o fim de semana também impactou positivamente as operações da Praça de Alimentação do Shopping Uberaba, com aumento de fluxo em restaurantes como Hajimê e Montana Grill. A administração do shopping continua empenhada em oferecer uma experiência memorável aos clientes, com o intuito de fidelizá-los e incentivá-los a retornar em futuras visitas.

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Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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