Marinha reforça patrulha no morro do Gambá após morte de capitã no Rio

A Marinha de guerra está reforçando a patrulha no morro de onde partiu o tiro que resultou na morte da capitã dentro do hospital no Rio. Segundo informações da polícia, o disparo que vitimou a capitã de Mar e Guerra Gisele Mendes de Souza e Mello, atingida dentro do hospital naval Marcílio Dias, foi proveniente da comunidade do Gambá. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.

Desde o início da tarde desta segunda-feira, a Marinha do Brasil intensificou o patrulhamento no morro do Gambá, localizado no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A comunidade é apontada pela polícia como o local de onde partiu o disparo que tirou a vida da capitã de Mar e Guerra Gisele Mendes de Souza e Mello, ocorrido dentro do hospital naval Marcílio Dias. A investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital.

Para lidar com a situação, fuzileiros navais e oito veículos blindados foram deslocados para a parte mais alta da comunidade do Gambá, utilizando também uma retroescavadeira. Desde o trágico acontecimento, a Marinha tem promovido uma ação de reforço abrangendo uma área de até 1,3 km do local onde está situada a unidade de saúde.

A morte da capitã de Mar e Guerra, Gisele Mendes, que era Superintendente de Saúde do Hospital Naval Marcílio Dias, chocou a equipe e a comunidade que ela atendia. A Marinha está empenhada em esclarecer o caso e garantir a segurança da região afetada pela violência, mantendo um reforço contínuo na área mencionada. A capitã era uma profissional dedicada e responsável, sendo lembrada com carinho por todos que tiveram o privilégio de trabalhar com ela.

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Homem desaparecido RJ reencontra família em SP com ajuda de bancária da capital

Homem desaparecido no RJ em 2019 reencontra família na cidade de SP após ajuda de bancária moradora da capital

Fábio Bittar tinha 45 anos quando, durante a madrugada, saiu de casa e não voltou mais. Ele fazia tratamento para esquizofrenia. Fernanda Dias perguntou dados pessoais ao homem, que corresponderam aos disponíveis no Disque Denúncia RJ.

Um homem que desapareceu no Rio de Janeiro em setembro de 2019 reencontrou a família na cidade de São Paulo após a ajuda de uma bancária moradora da capital. A reunião aconteceu na última quarta-feira (9).

A retomada ao lar só aconteceu por conta da gentileza e do olhar sensível da bancária Fernanda Dias. Isso porque o Fábio ficou cerca de três meses acomodado na calçada da agência em que ela trabalha, na Zona Sul, e eles sempre se cumprimentavam.

“Aí perguntei o nome dele completo, a data de nascimento, nome do pai e nome da mãe. Quando cheguei em casa, já fui procurar”, contou.

Os dados do Fábio estavam registrados no Disque Denúncia DE, que tem um setor especializado em desaparecidos. Todas as informações passadas pela Fernanda bateram, e a família recebeu a notícia de que ele havia sido localizado.

Até a família de Fábio desembarcar em São Paulo, ele ficou sob os cuidados da Polícia Militar. Depois de rever a família, foi levado para uma clínica para cuidar da saúde e retomar o tratamento de esquizofrenia.

“No estado de São Paulo, caso você encontre alguém desaparecido, procure a Polícia Militar e comunique o caso. O Ministério Público de São Paulo tem um programa de localização e identificação de desaparecidos que ajuda na busca dessas pessoas”.

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