Motorista de app alvo de tiros que mataram turista faz declaração à polícia: Investigação em andamento

Motorista de aplicativo alvo de tiros que mataram turista baiana faz declaração à polícia

O motorista de aplicativo alvo de tiros que resultaram na morte da turista baiana Diely Silva, de 34 anos, prestou depoimento à polícia. Anderson Pinheiro relatou que não houve nenhuma ordem de parada ao entrar acidentalmente na comunidade do Fontela, em Vargem Pequena. A situação culminou com os disparos efetuados por traficantes, atingindo tanto Diely quanto o condutor. Infelizmente, a mulher não resistiu aos ferimentos e faleceu a caminho do hospital.

No relato à polícia, Anderson explicou que Diely e uma amiga haviam solicitado um carro de aplicativo para se deslocarem do condomínio onde estavam em Vargem Pequena até a Gávea. No entanto, devido a um equívoco no percurso, o motorista acabou entrando na comunidade do Fontela, controlada por membros do Comando Vermelho. Ele afirmou não ter presenciado qualquer abordagem, apenas os tiros que foram disparados. Até o momento, não foi possível identificar a origem dos disparos.

As autoridades da Delegacia de Homicídios da Capital estão investigando minuciosamente as circunstâncias do crime. Agentes realizaram diligências no local onde Diely foi morta, buscando informações que possam levar à identificação do autor do disparo fatal. A turista baiana, que estava no Rio de Janeiro para passar o réveillon, infelizmente teve sua vida ceifada de forma trágica e prematura.

Diely residia no interior de São Paulo e havia chegado à cidade maravilhosa na mesma manhã de sábado, juntamente com suas amigas, com o intuito de celebrar a virada do ano. Durante a viagem de aproximadamente 10 minutos, o carro em que a vítima estava acabou entrando erroneamente na comunidade do Fontela, sendo alvo de múltiplos disparos. Apesar de ter sido atingido nas costas, o motorista conseguiu buscar ajuda policial, enquanto Diely, atingida no pescoço, infelizmente veio a óbito no local.

O corpo de Diely foi liberado para velório em Candiba, na Bahia, sua cidade natal, onde os pais da vítima residem. O triste desfecho desse episódio chocante gerou comoção e revolta, colocando em destaque a necessidade de investigações aprofundadas para esclarecer o ocorrido. Enquanto isso, a família e amigos de Diely prestam as últimas homenagens à jovem que teve sua vida interrompida de forma abrupta e injusta. O desfecho trágico desse acontecimento serve como alerta para a violência que assola as comunidades e a importância de medidas efetivas para garantir a segurança de todos os cidadãos.

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Polícia Civil indicia homem por feminicídio no Centro do Rio: vítima tinha medida protetiva contra o ex-companheiro e foi assassinada a facadas.

A Polícia Civil indiciou um homem nesta quinta-feira (09) pela morte de Eduarda Ferreira Soares, de 26 anos, vítima de feminicídio no Centro do Rio. Ela foi assassinada a facadas na Praça Tiradentes, em 15 de dezembro. Eduarda tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro, identificado como Carlos Damião, que foi preso menos de 24 horas após o crime em Manhuaçu (MG).

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público após a Polícia Civil indiciar Carlos Damião por feminicídio e furto qualificado no caso de Eduarda Ferreira Soares. Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) efetuaram a prisão do suspeito durante uma fiscalização no km 588 da BR-116, em Munhuaçu (MG).

De acordo com as investigações, Eduarda estava sentada em um banco na Praça Tiradentes, conversando com amigos, quando foi surpreendida pelo ex-companheiro armado com uma faca. Ao tentar fugir para o prédio onde morava, a vítima escorregou e foi alcançada por Carlos Damião, que desferiu os golpes fatais.

Após cometer o crime, o suspeito fugiu levando o carro de Eduarda. Os agentes da DHC contataram a PRF, que monitorou o veículo até localizá-lo no distrito de Realeza, em Manhuaçu. Segundo relatos da mãe da vítima, Mariley Ferreira, o relacionamento entre Carlos e Eduarda havia terminado em junho de 2024, e mesmo com a medida protetiva, a filha continuava sendo ameaçada pelo ex.

Carlos, que tinha antecedentes criminais e atuava como receptador de telefones celulares roubados, os quais eram vendidos no Mercado Popular da Uruguaiana, foi apontado como o responsável pela morte de Eduarda. A mãe da vítima lamentou a tragédia, ressaltando que as ameaças constantes feitas pelo ex-companheiro não foram suficientes para evitar a fatalidade.

O caso evidencia a gravidade da violência contra a mulher e a importância de medidas protetivas eficazes para evitar feminicídios. A atuação conjunta da Polícia Civil e da PRF foi fundamental para a prisão do suspeito e a resolução do crime, demonstrando a importância da integração entre as forças de segurança. A família de Eduarda Ferreira Soares busca por justiça e espera que o responsável seja devidamente punido pelo brutal assassinato.

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