Vale do Paraíba registra queda e chega a 285 mortes violentas em 2024

Com queda, Vale do Paraíba chega a 285 mortes violentas em 2024

Dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP)
nesta segunda-feira (30).

Com queda, Vale do Paraíba chega a 285 mortes violentas em 2024 — Foto:
Reprodução/Getty Images

Dados divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) nesta
segunda-feira (30) mostram que o Vale do Paraíba apresentou queda no número de
mortes violentas no período entre janeiro e novembro deste ano, na comparação
com o mesmo período do ano passado.

Segundo o balanço, foram 285 assassinatos registrados nos 11 primeiros meses
deste ano na região. O número contempla as vítimas de homicídios dolosos
(aqueles onde há a intenção de matar) e de latrocínios (roubos seguidos de
morte).

No mesmo período do ano passado, a SSP apontou que o Vale do Paraíba havia
somado um total de 294 vítimas de mortes violentas, o que, neste ano,
representou uma diminuição de 3,16%.

Apesar da leve queda, o Vale do Paraíba segue no topo da lista das regiões do
interior do estado de São Paulo com mais assassinatos.

A efeito de comparação, a segunda região do interior paulista com mais mortes
violentas até novembro é Piracicaba, que acumulou 223 casos fatais — 62 a menos
que o Vale (veja a lista de regiões abaixo).

Vale do Paraíba: 285
Piracicaba: 223
Ribeirão Preto: 216
Sorocaba: 185
Campinas: 184
Santos: 143
Bauru: 107
São José do Rio Preto: 96
Araçatuba: 78
Presidente Prudente: 67

Vale reforçar que esses dados são números absolutos de vítimas, divulgados todos
os meses pela Secretaria de Segurança Pública, sem levar em conta o tamanho da
população de cada município. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes só é
divulgada anualmente, com os dados do ano anterior.

OUTROS CRIMES

Assim como os assassinatos, outros crimes tiveram queda na região na comparação
entre os acumulados até novembro de 2023 e 2024. O destaque fica por conta do
número de furto de veículos, que teve queda de 26,4%.

Isso porque, segundo a SSP, até novembro do ano passado haviam sido registrados
2.655 furtos de veículos no Vale do Paraíba. Neste ano, no mesmo período, o
número caiu para 1.954.

Os roubos de veículos também tiveram queda: passaram de 618 para 509, o que
significou uma redução de 17,6%.

Os roubos em geral caíram 17% no Vale do Paraíba, enquanto os furtos em geral
tiveram queda de 6,6%.

Os casos de estupros, por outro lado, tiveram aumento na região. Segundo a SSP,
foram 745 casos registrados nos 11 primeiros meses deste ano — 15 a mais do que
o acumulado no mesmo período de 2023, representando alta de 2%.

VEJA MAIS NOTÍCIAS DO VALE DO PARAÍBA E REGIÃO BRAGANTINA

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Prefeito de Martinópolis prorroga calamidade pública por mais 30 dias

Decreto prorroga estado de calamidade pública por mais 30 dias em razão de
estragos causados por chuvas em Martinópolis. A Prefeitura afirmou que promoverá a restauração e a reconstrução de obras na cidade. O prefeito de Martinópolis (SP), Valdeci Soares dos Santos Filho (Republicanos), assinou o decreto nº 6.979 que prorroga o estado de calamidade pública do município por mais 30 dias com suspensão imediata após a volta à normalidade. Segundo o documento publicado no Diário Oficial, a decisão foi tomada considerando a recomendação da Coordenação da Defesa Civil, que destacou que as chuvas continuam a cair nos limites territoriais do município. Em dezembro, as chuvas atingiram 143 mm, enquanto em novembro foram 125 mm, o que justifica a necessidade de recuperação da infraestrutura ainda não concluída.

Além disso, o decreto destaca a reconstrução de uma ponte na cidade e a necessidade de recuperar estradas danificadas. Durante o período de 30 dias, a Prefeitura de Martinópolis se compromete a promover a restauração e reconstrução das estradas vicinais, galerias de águas pluviais, pavimento asfáltico de vias urbanas, aterros e rede de distribuição de água potável, utilizando os materiais e a mão de obra necessários. O prefeito reiterou que as despesas para a realização das obras serão cobertas por dotações próprias do orçamento vigente e poderão ser suplementadas conforme a necessidade.

Conforme informou o coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil, Victor Hugo Rocha, os trabalhos estão em andamento para recuperar a cidade o mais rápido possível. Rocha ressaltou que as situações nas ruas continuam graves, com destaque para o trabalho na ponte no distrito de Teçaindá. Neste momento, o foco é buscar ajuda de outros entes, como o Estado e a União, para obter recursos e recuperar o pavimento das vias públicas, construir novas galerias, estradas e pontes na zona rural. Em relação às condições climáticas, Rocha explicou que as chuvas mais intensas em dezembro dificultaram os trabalhos, especialmente na Vila Alegrete, onde ainda há obras pendentes na pavimentação. Sobre a ponte de Teçaindá, os esforços estão concentrados na liberação do tráfego o mais rápido possível.

Em resumo, a prorrogação do estado de calamidade pública em Martinópolis evidencia a necessidade contínua de intervenções para recuperar a cidade após os estragos causados pelas chuvas. O trabalho conjunto entre a Prefeitura, a Defesa Civil e outros órgãos será essencial para restabelecer a normalidade e garantir a segurança dos cidadãos. A busca por recursos adicionais e o empenho das equipes envolvidas são fundamentais para acelerar o processo de reconstrução e minimizar os impactos da recente calamidade na região. A população local e as autoridades seguem atentas e dedicadas a superar os desafios decorrentes desse cenário adverso.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp