Programa 3 º Turno da Saúde ultrapassa 11 mil atendimentos

Idealizado pelo governador, José Eliton, o programa, 3° Turno da Saúde, tem apenas dois meses de existência, e já alcançou  11.108 atendimentos, sendo 543 cirurgias, 5.878 exames e 4.687 consultas. Segundo o governador, o objetivo é alcançar 100 mil procedimentos até o final do ano, e zerar fila de espera pelas cirurgias eletivas e por determinadas especialidades.

Pensando na real necessidade da população, o 3º Turno foi  implantado, no dia 23 de abril e nove dos dezessete hospitais da rede pública estadual realizam os procedimentos. Os atendimentos do turno extra acontece, de segunda-feira a sexta-feira, das 18 às 23 horas, e aos sábados, com horário estabelecido pela direção de cada unidade.

O programa integra 18 especialidades médicas, dez especialidades cirúrgicas e 13 tipos de exames de imagem. Entre as cirurgias realizadas estão plásticas reconstrutoras, gerais, de proctologia, urologia, ortopedia e cardiologia. Os exames realizados reúnem ecodoppler, doppler, eletroencefalograma e teste ergométrico. Já as consultas são das especialidades de ortopedia, cardiologia, vasculares e outras.

Lindomar Freitas, radialista, foi um dos beneficiados pelo novo turno da saúde pública estadual, ao ser submetido a uma cirurgia de quadril no HGG. “Tanto eu quanto os colegas que estavam preparados para cirurgia elogiamos a iniciativa”, afirmou, todo contente. A dona de casa Fátima Pereira diz que o atendimento foi primordial para adiantar a cirurgia que esperava. “Hoje, vou para minha casa realizada. Realizei a operação e já estou de alta”, conta, animada.

As unidades estruturaram esse turno para dar vazão à demanda de pacientes que estão na regulação do SUS aguardando procedimentos eletivos, de todos os municípios goianos. Esses pacientes são chamados pelas unidades de saúde da rede própria da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). A prioridade para iniciar a chamada dos pacientes é por tempo de espera.

 

Hospitais públicos estaduais que atendem também no 3º Turno

 

HGG – Hospital Estadual Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi

HDT – Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad

CRER – Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo

HUAPA – Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada

HMI – Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento

HUTRIN- Hospital Estadual de Urgências de Trindade Walda Ferreira dos Santos

HDS – Hospital de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta

HUANA – Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo

HEELJ – Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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