Cenipa analisa caixas-pretas de avião da Embraer 190 no Cazaquistão: 38 vítimas. Investigadores de três países estão envolvidos.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) vai analisar as caixas-pretas do avião Embraer 190. A aeronave se acidentou no Cazaquistão, na Ásia Central, e matou 38 pessoas no último dia 25/12. O acidente aconteceu com 67 pessoas a bordo do avião, sendo cinco delas integrantes da tripulação. A aeronave seguia de Baku para Grozny, na Chechênia e pertencia à Azerbaijan Airline.

A queda foi a cerca de 3 quilômetros de Aktau, no Cazaquistão. O gravador da comunicação dos pilotos e o dos dados de voo chegaram ao Brasil nesta segunda-feira (30/12). Os dispositivos serão analisados no Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo (LabData) do Cenipa. Para os trabalhos, o Cenipa vai receber três investigadores do Cazaquistão, além de investigadores convidados por aquele país, sendo três do Azerbaijão e três da Rússia.

Todos acompanharão o processo de degravação dos dados, contando com o apoio técnico e especializado dos investigadores do Cenipa, bem como com toda a infraestrutura e tecnologia disponível no LabData. Os dados coletados e analisados das caixas-pretas serão enviados à Autoridade de Investigação de Acidentes Aeronáuticos do Cazaquistão. Um vídeo registrou o momento da queda. Após oscilar no ar e perder altitude, o piloto tenta tocar o solo, mas o avião o atinge com força e pega fogo.

O órgão regulador da aviação na Rússia sustenta que informações preliminares apontam que o piloto decidiu fazer um pouso de emergência após colidir com um pássaro. A Ucrânia levantou a hipótese de que um míssil russo teria derrubado a aeronave. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias no Telegram.

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Dany Bananinha inova ao usar boneco inflável como medida de segurança no trânsito do Rio de Janeiro

Dany Bananinha tomou uma decisão inusitada para se proteger dos perigos do Rio de Janeiro. A assistente de produção do Domingão com Huck inovou e contou o que vem fazendo para se sentir segura no trânsito da Cidade Maravilhosa, principalmente quando está acompanhada da filha, Lara, de quatro anos.

“Ando com meu segurança, o Gilson (risos). Quando não estou no carro, ele nem aparece, ele é inflável. A intenção é não ver uma mulher dirigindo sozinha, e ajuda muito. Me sinto muito mais segura”, explicou.

A estratégia de Dany já deu certo algumas vezes, com situações em que motos passaram por ela, olharam para trás e viram que não era uma mulher sozinha. A contratada da TV Globo lembrou que tanta preocupação costuma ser apontada como algo negativo, embora nem ligue. “Sempre ando muito prevenida, e meus amigos até me chamam de maluca, mas concordam comigo”, esclareceu.

A assistente detalhou como concretizou a ideia e que Gilson é seu segundo amigo: “Antes eu andava com um boneco grandão que era um Pateta [personagem da Disney]. E um dia pensei sobre bonecos e, pesquisando, encontrei o Boneco Wilson. Desde então, ele está sempre no carro, e me ajuda muito.”

Bananinha enfatizou que estatísticas apontam que mulheres sozinhas no trânsito têm mais possibilidade de serem alvos de bandidos. Como a coluna apurou, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) confirma a informação e destaca que o Brasil tem 25,8 milhões de motoristas mulheres, o que representa 35% do total de habilitados no país.

“Mesmo quem tem carro blindado, que não é o meu caso, é um movimento que a mulher terá ali do lado. E mesmo com o carro blindado, às vezes o bandido vem e vê uma mulher sozinha. Ela acaba correndo um risco [maior]. Ter um boneco do lado é muito melhor do que estar sozinha para as mulheres”, sugeriu.

Por fim, Dany Bananinha comentou ter “embelezado” Gilson com alguns acessórios para dar mais credibilidade ao boneco. “De longe é um homem mesmo ali do lado. Ainda mais que vesti ele com blusa, óculos, ele é todo estiloso. Estou muito mais segura com a minha filha”, concluiu em entrevista à Quem.

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