Governo nomeou mais de 2,5 mil servidores efetivos em 2024

O Governo de Goiás nomeou, em 2024, mais de 2,5 mil servidores efetivos aprovados em concursos públicos realizados pelo Estado. A medida contribuiu para a melhoria na prestação do serviço público em áreas prioritárias, como segurança, saúde, educação e administração.

O governador Ronaldo Caiado determinou o provimento de concursados para o Corpo de Bombeiros, polícias Civil e Militar, Educação e de outras secretarias estratégicas.

“As nomeações realizadas em 2024 reforçam o compromisso do governador Ronaldo Caiado com a valorização do serviço público e com a melhoria da qualidade de vida dos goianos. Esse esforço para preencher vagas estratégicas reflete uma gestão responsável, que prioriza a eficiência e a prestação de serviços essenciais nas áreas de segurança, educação e saúde,” ressalta o Secretário da Administração, Alan Tavares.

No total, o Governo de Goiás empossou 2.535 servidores concursados em 2024. Foram 989 profissionais para a Secretaria de Estado da Educação; 867 para a Polícia Civil; 308 no Corpo de Bombeiros, entre cadetes e soldados; e 200 para a Universidade Estadual de Goiás (UEG).

Também houve nomeações na Polícia Militar, Secretaria de Segurança Pública, Administração, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes, Diretoria-Geral de Polícia Penal, Procuradoria-Geral do Estado, Secretaria de Desenvolvimento Social e Saúde.

A nomeação de aprovados em concursos públicos tem sido adotada sempre que há demanda. Desde 2022, mais de 5 mil servidores efetivos ingressaram no funcionalismo público estadual, incluindo 3.160 novos professores da Educação.

Na Segurança Pública, além das nomeações, o Governo de Goiás promoveu 504 policiais civis em julho de 2024, contemplando delegados, agentes, escrivães e papiloscopistas. Essas promoções reforçaram o reconhecimento dos profissionais em exercício e contribuíram para a valorização do setor.

E para 2025, estão programadas novas nomeações, incluindo cerca de 1,6 mil aprovados no concurso da Polícia Penal. O certame foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), sob coordenação da Secretaria de Estado da Administração (Sead), e contou com mais de 50 mil inscritos.

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MS alerta sobre ressurgimento do sorotipo 3 da dengue

O Brasil está enfrentando um aumento preocupante no registro de casos do sorotipo 3 da dengue, especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná. Essa ampliação foi observada principalmente nas últimas quatro semanas de dezembro de 2024, um período que tem alarmado as autoridades sanitárias do país.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o sorotipo 1 da dengue foi o mais predominante em 2024, identificado em 73,4% das amostras que testaram positivo para a doença. No entanto, estamos vendo uma mudança significativa para o sorotipo 3, como destacou a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, durante uma coletiva de imprensa recente.

O sorotipo 3 não circula no Brasil desde 2008, o que significa que grande parte da população está suscetível a essa variante do vírus. “Temos 17 anos sem esse sorotipo circulando em maior quantidade. Então, temos muitas pessoas suscetíveis, que não entraram em contato com esse sorotipo e podem ter a doença”, explicou Ethel Maciel.

Monitoramento e prevenção

Diante desse cenário alarmante, o Centro de Operações de Emergência (COE) está intensificando o monitoramento da circulação desses vírus. Uma projeção baseada nos padrões registrados em 2023 e 2024 indica que a maior parte dos casos de dengue esperados para 2025 deve ser contabilizada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Nessas localidades, é esperada uma incidência acima do que foi registrado ao longo do ano passado.

O efeito do El Niño e as altas temperaturas, combinados com extremos de temperatura e a seca, contribuem para a proliferação de mosquitos, principais vetores da dengue. “Também temos o problema da seca, que faz com que as pessoas armazenem água, muitas vezes, em locais inadequados. E isso também faz com que a proliferação de mosquitos possa acontecer”, explicou Ethel Maciel.

Outras doenças vetoriais

Além da dengue, outras doenças vetoriais também estão sendo monitoradas. Nas últimas quatro semanas de 2024, 82% do total de casos prováveis de Zika identificados no país se concentraram no Espírito Santo, Tocantins e Acre. Já para a Chikungunya, 76,3% dos 3.563 casos prováveis identificados se concentraram em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

Os estados se repetem, alguns deles, para dengue, Zika e Chikungunya, destacou a secretária, evidenciando a necessidade de uma abordagem integrada na prevenção e controle dessas doenças.

A febre do Oropouche também apresentou um aumento significativo, com 471 casos identificados na primeira semana de 2024 e 98 casos na primeira semana de 2025. A maior concentração de casos está no Espírito Santo, com casos importados em outros estados como Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul.

Diante desses dados alarmantes, é crucial que a população adote medidas de prevenção, como eliminar locais de reprodução do mosquito Aedes aegypti e manter hábitos de higiene e vigilância sanitária.

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