Morte por arma de fogo no Sampaio: protesto e mistério cercam o caso no Rio

Uma mulher foi vítima fatal de um disparo de arma de fogo nesta terça-feira (31) no Sampaio, bairro localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre a autoria do crime ou a identidade da vítima. O ocorrido gerou um protesto na Av. Marechal Rondon, onde manifestantes atearam fogo em barricadas.

De acordo com a Polícia Militar, não havia nenhuma operação policial sendo realizada no momento do crime. A PM do Rio emitiu uma nota informando que os policiais do 3° BPM (Méier) foram acionados para verificar a ocorrência, onde encontraram a mulher sendo socorrida pelos bombeiros. Infelizmente, a vítima não resistiu aos ferimentos e veio a óbito após ser levada ao Hospital Municipal Souza Aguaiar, no Centro da cidade.

Após o incidente, grupos de populares incendiaram objetos na tentativa de interditar o tráfego na Avenida Marechal Rondon, no sentido Maracanã. A situação exigiu a intervenção de uma guarnição da UPP/São João, que restabeleceu a circulação de veículos na região. Não houve prisões registradas no momento e o policiamento na área foi reforçado como medida preventiva.

A morte da mulher baleada causou comoção na comunidade do Sampaio e deixou dúvidas sobre as circunstâncias do crime. A falta de informações claras e a ausência de operações policiais no momento do ocorrido geraram revolta entre os moradores, culminando no protesto e nas barricadas incendiadas. As autoridades locais estão investigando o caso para identificar os responsáveis pela tragédia e garantir a segurança e tranquilidade na região.

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Governador e prefeito do Rio unem esforços por transparência nos transportes

O governador Cláudio Castro expressou sua gratidão pelo adiamento do uso exclusivo do cartão Jaé, anunciado pelo prefeito Eduardo Paes. Em uma coletiva de imprensa, Castro ressaltou a importância dessa decisão para garantir transparência e uma integração mais eficiente dos modais intermunicipais. Ele fez questão de enfatizar a analogia feita por Paes, substituindo as raposas por lobos como os predadores responsáveis por cuidar dos galinheiros.

No cenário político do Rio de Janeiro, o imbróglio envolvendo o Jaé ganha destaque. Paes usou termos fortes, como “máfia” e “mafiosos”, para se referir à antiga Fetranspor e a RioCard, empresas ligadas aos donos de empresas de ônibus. Ele enfatizou a necessidade de acabar com a caixa-preta e trazer transparência ao sistema. A mudança no controle dos galinheiros, antes nas mãos dos empresários de ônibus, é vista como um passo importante rumo à eficiência e justiça no transporte público.

Além do adiamento do cartão Jaé, o governador anunciou um novo contrato para o funcionamento das barcas do estado. O governo fechou um acordo com a BK Consultoria, substituindo o grupo CCR. Este novo contrato focará na prestação de serviço, com o estado assumindo o controle dos horários, rotas e pagamento das passagens. Essa mudança visa trazer mais eficiência e transparência ao transporte aquaviário, proporcionando um serviço de qualidade para os passageiros.

O embate entre o governo e as empresas de transporte no Rio de Janeiro reflete a necessidade de mudanças profundas no setor. A ideia de tirar as raposas dos galinheiros e garantir uma gestão mais transparente e eficiente ganha respaldo tanto do governador quanto do prefeito. A população espera que essas medidas resultem em melhorias significativas no transporte público, tornando-o mais acessível e confiável para todos os cidadãos.

A decisão de adiar o uso exclusivo do cartão Jaé e reformular o contrato das barcas representa um marco na busca por uma gestão mais transparente e eficiente dos transportes intermunicipais no Rio de Janeiro. O desafio agora é implementar essas mudanças de forma eficaz, garantindo que os benefícios cheguem diretamente aos usuários. Com a atuação conjunta do governo, prefeitura e demais envolvidos, é possível transformar o cenário do transporte público na região, proporcionando uma experiência de deslocamento melhor para todos.

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