Polícia Militar de Botucatu intensifica patrulhamento em bairros durante as festas end of year

A Polícia Militar de Botucatu informou que intensificou o patrulhamento preventivo e ostensivo em bairros distantes do município neste mês de dezembro. O patrulhamento em regiões mais afastadas da cidade foi intensificado, levando em consideração o período de férias escolares e recessos de fim de ano. Com o objetivo de garantir a segurança e preservar a ordem pública, a corporação decidiu priorizar bairros como Rio Bonito, Alvorada da Barra, Porto Side e Mina devido ao grande fluxo de pessoas e veículos nesses locais.

Durante as operações realizadas, o foco da Polícia Militar de Botucatu está em manter a tranquilidade e a segurança dos cidadãos que frequentam essas áreas, contribuindo para um ambiente mais seguro e pacífico. A presença ostensiva da polícia nessas regiões tem o objetivo de inibir ações criminosas e garantir a proteção da população durante o período de festas e descanso. O trabalho de patrulhamento intensivo é fundamental para a prevenção de delitos e para o controle da criminalidade, especialmente em áreas com maior movimentação de pessoas.

Além dos bairros mencionados, outras localidades também estão recebendo atenção especial por parte da Polícia Militar, que busca estar presente em pontos estratégicos da cidade para assegurar a tranquilidade dos moradores e visitantes. A atuação preventiva e repressiva da corporação visa coibir atos ilícitos e proporcionar maior sensação de segurança à população. A intensificação das operações durante o período do final de ano demonstra o compromisso da PM de Botucatu em proteger e servir à comunidade, garantindo um ambiente harmonioso e protegido para todos.

Com o aumento do fluxo de pessoas e veículos nas áreas atendidas pelas operações policiais, a presença da Polícia Militar se faz ainda mais necessária para garantir a ordem e a tranquilidade pública. O reforço no patrulhamento e nas ações de policiamento preventivo contribui para a redução de incidentes e para a manutenção da segurança em locais de maior movimento. A comunidade pode contar com o apoio e a dedicação da PM de Botucatu para garantir um final de ano seguro e tranquilo para todos os cidadãos.

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Sapo da África do Sul: Conheça o ‘abacate rabugento’ das montanhas sul-africanas

Sapo exclusivo da África do Sul tem aparência semelhante a um ‘abacate rabugento’

Espécie que não ultrapassa os 5 cm possui estratégia de defesa impressionante e
é considerada uma das joias das montanhas sul-africanas.

1 de 3 Anfíbio é apelidado de ‘abacate rabugento’ devido a aparência — Foto:
Amaël Borzée/ iNatualist

Anfíbio é apelidado de ‘abacate rabugento’ devido a aparência — Foto: Amaël
Borzée/ iNatualist

Em meio às montanhas Cape Fold, na África do Sul, vive um pequeno anfíbio que
surpreende com sua aparência carrancuda e hábitos inusitados, o Black Rain Frog
(Breviceps fuscus), ou ‘sapo da chuva preta’, na tradução literal, mas que é
carinhosamente apelidado como “abacate rabugento”.

E o motivo é justamente por se assemelhar a fruta: ele possui a pele escura e
irregular, de cor marrom ou preta, com alguns grânulos pronunciados e amplamente
espaçados, como pequenos caroços. Segundo Diego Santana, especialista em
anfíbios, as variações morfológicas têm aspectos de onde o bicho ocorre, tipo de
habitat e hábito dele (nesse caso, por se enterrar na areia).

A espécie é exclusiva da África do Sul e pertence ao gênero Breviceps, que
abrange cerca de 20 espécies distribuídas por toda a África. Anfíbios desse
gênero são encontrados predominantemente nas regiões áridas e semiáridas do
leste e sul do continente africano, com maior concentração na parte meridional,
onde o ambiente desafia seus habitantes a desenvolverem adaptações únicas para
sobreviver.

2 de 3 Espécie vive boa parte do tempo em tocas subterrâneas — Foto:
Hermanviviers/ iNaturalist

Espécie vive boa parte do tempo em tocas subterrâneas — Foto: Hermanviviers/
iNaturalist

Entre as curiosidades do sapinho abacate, se destaca o fato dele ser fossorial,
ou seja, passa a maior parte do tempo em tocas subterrâneas, absorvendo umidade
diretamente do solo, uma adaptação essencial para sobreviver em regiões onde a
água é escassa. Além disso, é uma espécie diminuta, não ultrapassa os cinco
centímetros e alimenta-se de pequenos insetos.

Quando ameaçado, infla o corpo como um balão, dificultando que predadores o
removam de seus esconderijos. De acordo com Santana, essa estratégia ocorre para
dois propósitos principais: parecer um pouco maior e mais intimidador e tornar
mais difícil de ser engolido pelos predadores.

> “Umas das coisas que deixaram os Breviceps ‘famosinhos’ são alguns vídeos
> deles ‘gritando’, o que na verdade é um grito de desespero (canto agonístico).
> Várias espécies apresentam esse grito agonístico, e pode parecer ‘engraçado’,
> mas na real, o bicho está estressadíssimo e assustado”, explica Diego.

Algumas espécies brasileiras também realizam esse comportamento. Um exemplo é
Proceratophrys cristiceps, um anfíbio endêmico do nosso país. Um estudo
publicado em janeiro de 2015 na revista Herpetology Notes explica o
comportamento do chamado ‘Distress Call’ do sapo brasileiro, que também é
praticado pelo B. fuscus.

3 de 3 Ao se sentir ameaçado sapinho infla e emite sons agonísticos — Foto:
Jessi Venter/iNaturalist

Ao se sentir ameaçado sapinho infla e emite sons agonísticos — Foto: Jessi
Venter/iNaturalist

Segundo o documento, quando capturados por um predador, sapos podem emitir
gritos de angústia. Esse tipo de vocalização é caracterizado por sons altos e
explosivos emitidos por machos, fêmeas e juvenis em resposta a perturbações de
potenciais predadores. O ‘Distress Call’ pode ser acompanhado por exibições de
alerta, como inflar o corpo, um comportamento defensivo comum entre os anuros.

De acordo com a World Wide Fund for Nature (WWF), durante a temporada de
reprodução no verão, a espécie pode ser ouvida em grandes coros que duram vários
dias em clima chuvoso. Por conta disso, o gênero Breviceps é associado pelas
populações locais como um sinal de chuva iminente.

Diferentemente da maioria das espécies de sapos, esses não precisam de acesso a
água aberta para pôr ovos ou se reproduzir. Em vez disso, as fêmeas colocam seus
ovos em ninhos rasos subterrâneos, que os machos guardam até que os embriões
eclodam — não como girinos, mas como pequenos sapos já totalmente formados.

Essa estratégia incomum reduz a exposição a predadores e aumenta as chances de
sobrevivência dos filhotes, mostrando como essa espécie soube se adaptar com
engenhosidade ao seu habitat hostil.

*Texto sob supervisão de Ananda Porto

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