Réveillon 2025 em Manaus: Queima de fogos e shows celebram a chegada do Ano Novo

Réveillon 2025: Manaus dá boas-vindas ao Ano Novo com queima de fogos e shows

Milhares de pessoas se reuniram em pontos turísticos tradicionais como a Praia
da Ponta Negra e o Largo de São Sebastião para celebrar a chegada do Ano Novo.

Queima de fogos no Largo de São Sebastião em Manaus. — Foto: Rede Amazônica

DE deu as boas-vindas a
2025 em uma noite iluminada pelos fogos de artifício em diferentes partes da
capital. Milhares de pessoas se reuniram em pontos turísticos tradicionais como
a Praia da Ponta Negra e o Largo de São Sebastião para celebrar a chegada do Ano
Novo. A festa foi regada a muita música, com shows de artistas locais e
nacionais.

No Complexo Turístico da Ponta Negra, teve quem chegou cedo afim de garantir um
bom lugar para o espetáculo. O técnico em enfermagem Franciney Oliveira conta
que esteve desde às 18h nas areias da praia para poder ver de perto o show do
banda Magníficos.

> “Esse amor começou em Fortaleza quando eu era pequeno, eu amo essa banda”,
> diz.

O grupo paraibano subiu no palco por volta das 21h30 e animou o público com
grandes sucessos do forró. Em seguida, foi a vez do cantor Pablo para apresentar
hits do arrocha. Foi ele o responsável pela contagem regressiva para a chegada
de 2025 às margens do Rio Negro.

A queima de fogos na Ponta Negra teve duração de 10 minutos. O espetáculo
impressionou os que aguardavam ansiosos pelo Ano Novo, como a empresária Gilmara
Silva. Acompanhada da família, ela diz carregar um otimismo para 2025 após
dificuldades no ano que passou.

> “Minha expectativa é muito boa, depois de um 2024 que não foi muito bom. É a
> primeira vez que venho no evento, desde que me mudei em 2012 (para Manaus)”

Empresária Gilmara Silva passou a virada de ano na Praia da Ponta Negra,
em Manaus

O relógio marcava por volta das 2h quando o funk carioca entrou em cena com o
cantor Kevin o Chris. Sucessos como ‘Tu Tá Na Gaiola’ e ‘Ta Ok’ não deixaram o
público ficar parado.

Quem também aproveitou a festa foram os comerciantes, que viram no evento uma
oportunidade para começar 2025 com dinheiro no bolso.

> “Todo ano eu vendo aqui no Réveillon, as vendas tão boas desde o evento de
> ontem. Ainda não saiu tudo, mas vai sair”, disse o comerciante Valdenir
> Ferreira.

BUMBÁS FAZEM CONTAGEM REGRESSIVA NO LARGO DE SÃO SEBASTIÃO

No Largo de São Sebastião, Centro de Manaus, a chegada do Ano Novo veio ao som
das toadas. No palco montado ao lado do icônico Teatro Amazonas, os cantores
Patrick Araújo, David Assayag, Carlinhos do Boi e Prince do Boi, representando
os bumbás Caprichoso e Garantido, fizeram a contagem regressiva para receber
2025.

Por lá a festa começou às 20h com o rock clássico da banda Os Dry Martinis,
seguido do samba com o grupo Couro Velho e o brega de Nunes Filho.

A queima de fogos no Centro da capital teve duração de dez minutos. No céu, um
espetáculo de cores emocionou milhares de amazonenses e turistas.

O dentista Ozias de Castro veio de Boa Vista, Roraima, e aproveitou bem a
programação da virada de ano e com uma vista privilegiada. Ao lado da esposa e
de outros familiares, ele se acomodou em cadeiras de praia colocadas na sacada
do Teatro Amazonas, que celebrou 128 anos na terça (31).

> “Nós planejamos passar o Réveillon em Manaus, mas é a primeira vez essa
> experiência. Aqui estamos todos em família para renovar os votos para 2025”,
> disse.

Após a virada, a festa seguiu até 5h com show das escolas de samba do grupo
especial, seguido pela banda Marrakesh e o cantor George Japa, que contagiou o
público com alegria e muito forró.

Felicidade também não faltou para o supervisor de vendas Cleudson Conrado, que
entrou em 2025 dançando. Para o novo ano, ele deseja positividade.

> “Alto astral sempre, 2025 já tá aí e tem que começar com alto astral”
> supervisor de vendas Cleudson Conrado

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Canaranas invadem orla de Manaus durante período de seca: especialistas alertam para riscos ambientais e de segurança

Com a chegada do período de seca do Rio Negro, um fenômeno preocupante tem chamado a atenção dos moradores de Manaus. As “canaranas”, também conhecidas como “capim marreco”, têm invadido a orla da cidade, formando verdadeiros tapetes verdes que se estendem por quilômetros. O aumento do nível das águas não foi suficiente para eliminar a vegetação que se aproveitou do solo fértil para se proliferar.

Um especialista ouvido pelo de alertou para os impactos negativos das canaranas na região. Além de atrair insetos e reduzir a oxigenação do rio, o capim representa uma ameaça para a fauna aquática local. O risco para embarcações também é uma preocupação, já que a presença das canaranas pode dificultar a navegação no Rio Negro, colocando em perigo quem depende do transporte fluvial.

A presença das canaranas na orla de Manaus é tão marcante que vídeos divulgados nas redes sociais têm chamado a atenção tanto dos moradores quanto dos visitantes da cidade. O balneário da Ponta Negra, um dos principais pontos turísticos da região, tem sido impactado pela invasão desse capim indesejado, prejudicando a paisagem e a qualidade de vida dos frequentadores.

O biólogo André Menezes alerta para os perigos das canaranas, que podem abrigar animais peçonhentos como cobras e jacarés. Além disso, a decomposição do capim torna a água imprópria para banho, contaminando o ambiente aquático e prejudicando a vida marinha. A remoção dessa vegetação se torna uma tarefa urgente para preservar o equilíbrio ambiental e garantir a segurança de todos.

A origem do capim marreco está diretamente ligada à oscilação das águas do Rio Negro. Durante a seca, o solo acumula nutrientes que favorecem o crescimento da vegetação. Com a chegada das chuvas e a subida do rio, o capim se solta da terra, formando extensos tapetes verdes que se espalham pela região. A falta de ação preventiva pode resultar em custos mais elevados para a remoção das canaranas, que se tornam ainda mais difíceis de serem retiradas após a inundação.

Diante do agravamento da situação, a Prefeitura de Manaus iniciou a remoção das canaranas na Praia da Ponta Negra. O secretário Sabá Reis ressaltou a importância da ação para preservar a navegabilidade do Rio Negro e garantir a segurança das embarcações que circulam pela região. A remoção do capim se mostra essencial para evitar danos ao ecossistema local e manter a qualidade de vida da população ribeirinha.

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