André Barreto é empossado como prefeito do Crato, Ceará, ao lado do vice Dr. Leitão e vereadores: conheça os detalhes da cerimônia no Crato Tênis Clube.

André Barreto assume como prefeito do Crato, localizado no Ceará, juntamente com o vice-prefeito Dr. Leitão e outros 19 vereadores em uma cerimônia realizada no Crato Tênis Clube.

O novo prefeito, André Barreto, de 55 anos e formação em farmácia, já atuava como vereador no município desde 2001. Em 2016, tornou-se vice-prefeito ao lado de José Ailton Brasil (PT) e, após a reeleição em 2020, foi lançado candidato pelo mesmo grupo político para assumir a prefeitura em 2024.

Com a conquista de 37.092 votos, equivalente a 48,74% dos votos válidos, Barreto venceu as eleições. Dr. Leitão, seu vice, de 67 anos e procurador de Justiça, foi parte integrante desse processo eleitoral. Em seu discurso de posse, Barreto agradeceu a influência e apoio do ex-prefeito José Ailton e da população em geral pela confiança depositada nele.

Após a posse pela manhã, está prevista a participação de Barreto em uma cerimônia de transferência de cargo à tarde, na sede da prefeitura do Crato.

A transmissão do cargo representa o início de um novo capítulo na administração da cidade, e Barreto expressou seu compromisso com a cidade e seu povo, destacando a responsabilidade e desafios que estão por vir para sua gestão.

O evento de posse contou com a presença dos 19 vereadores que também assumiram suas funções na mesma ocasião, demonstrando a importância da parceria entre o Executivo e o Legislativo para o desenvolvimento do município.

Esse momento marca o início de uma nova fase política para o Crato, com a expectativa de dias melhores e uma gestão eficiente e comprometida com o bem-estar da população local. André Barreto assume seu mandato com a missão de representar os interesses da comunidade e promover o desenvolvimento sustentável da região.

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Médico psiquiatra em São Benedito é alvo de ação civil por recebimento indevido de mais de R$ 17 mil

O médico psiquiatra, que recebeu indevidamente mais de R$ 17 mil da prefeitura de São Benedito, no Ceará, está sendo alvo de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público. Segundo as investigações, o profissional não comparecia às consultas no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do município, prejudicando assim o atendimento aos pacientes com sofrimento mental grave. O Ministério Público requer na ação o afastamento do médico, bem como o ressarcimento do valor recebido de forma ilícita.

O psiquiatra em questão foi empossado em 2012 e deveria cumprir uma carga horária de 100 horas mensais, porém, conforme apurado, ele cumpria apenas 4 horas por semana, totalizando 16 horas por mês. As denúncias anônimas dos pacientes do Caps foram fundamentais para a descoberta da conduta ilícita do profissional de saúde. O Ministério Público considera que essa prática configurou enriquecimento ilícito, causando lesão ao erário municipal.

Além de pedir o afastamento cautelar do médico, o MP solicita também o bloqueio dos bens do servidor no valor correspondente ao prejuízo ao município de São Benedito, que inicialmente é de R$ 268.350,16. A omissão da prefeitura ao arquivar o Processo Administrativo Disciplinar instaurado contra o médico é apontada como grave pelo órgão ministerial, que busca ainda a suspensão do pagamento dos proventos pelo município.

Conforme a ação movida pela 1ª Promotoria de Justiça de São Benedito, a Prefeitura de São Benedito demonstrou descaso com o interesse público ao não adotar medidas efetivas para coibir a prática ilícita do servidor. O Ministério Público requer ainda que o servidor e o município sejam condenados a pagar danos morais coletivos ao Fundo Estadual dos Direitos Difusos do Estado do Ceará, no valor mínimo de R$ 50 mil cada, como forma de compensar os prejuízos causados aos pacientes dos Caps.

Em meio a essas acusações e solicitações do Ministério Público, a Prefeitura de São Benedito não se pronunciou às tentativas de contato feitas pelo órgão de imprensa de forma independente, deixando a situação ainda mais tensa. Resta aguardar o desenrolar dos processos judiciais para que a justiça seja feita e os danos causados aos pacientes e ao erário municipal sejam reparados devidamente.

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