Operação Réveillon em Manaus: Mais de 90 motoristas autuados por alcoolemia

Mais de 90 condutores foram autuados por dirigirem sob influência de álcool durante as festividades de Ano Novo em Manaus. Segundo informações do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), houve apenas um acidente de trânsito registrado durante o período. A Operação Réveillon Seguro, realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran) em parceria com diversos órgãos de Segurança Pública, flagrou 94 casos de alcoolemia em toda a cidade.

O diretor-presidente do Detran-AM, Wendell Waughan, destacou que o objetivo da ação era prevenir acidentes e garantir a segurança viária em Manaus. Com sete pontos fixos de monitoramento e duas equipes itinerantes em ação, mais de 100 profissionais estiveram envolvidos na operação durante as festividades de fim de ano.

Durante a operação, foram realizadas 1.457 abordagens, resultando em 807 autuações por diversas infrações, como condução de motocicleta sem capacete, transporte de passageiros sem equipamento adequado e outras violações. O coordenador geral de Fiscalização do Detran-AM, Arthur Cruz, ressaltou a importância de coibir infrações que colocam em risco a segurança no trânsito, como o uso de álcool ao volante e a falta de equipamentos de proteção.

Além das autuações, a operação resultou na remoção de 69 motocicletas, 31 veículos de duas rodas sem placa de identificação e 18 veículos de quatro rodas. Apesar da intensificação das ações de fiscalização, foi registrado apenas um acidente nas primeiras horas do dia seguinte ao Réveillon, envolvendo um veículo de passeio e um ônibus na zona oeste de Manaus. As vítimas foram prontamente atendidas pelo Corpo de Bombeiros e encaminhadas para atendimento médico no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto.

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Canaranas invadem orla de Manaus durante período de seca: especialistas alertam para riscos ambientais e de segurança

Com a chegada do período de seca do Rio Negro, um fenômeno preocupante tem chamado a atenção dos moradores de Manaus. As “canaranas”, também conhecidas como “capim marreco”, têm invadido a orla da cidade, formando verdadeiros tapetes verdes que se estendem por quilômetros. O aumento do nível das águas não foi suficiente para eliminar a vegetação que se aproveitou do solo fértil para se proliferar.

Um especialista ouvido pelo de alertou para os impactos negativos das canaranas na região. Além de atrair insetos e reduzir a oxigenação do rio, o capim representa uma ameaça para a fauna aquática local. O risco para embarcações também é uma preocupação, já que a presença das canaranas pode dificultar a navegação no Rio Negro, colocando em perigo quem depende do transporte fluvial.

A presença das canaranas na orla de Manaus é tão marcante que vídeos divulgados nas redes sociais têm chamado a atenção tanto dos moradores quanto dos visitantes da cidade. O balneário da Ponta Negra, um dos principais pontos turísticos da região, tem sido impactado pela invasão desse capim indesejado, prejudicando a paisagem e a qualidade de vida dos frequentadores.

O biólogo André Menezes alerta para os perigos das canaranas, que podem abrigar animais peçonhentos como cobras e jacarés. Além disso, a decomposição do capim torna a água imprópria para banho, contaminando o ambiente aquático e prejudicando a vida marinha. A remoção dessa vegetação se torna uma tarefa urgente para preservar o equilíbrio ambiental e garantir a segurança de todos.

A origem do capim marreco está diretamente ligada à oscilação das águas do Rio Negro. Durante a seca, o solo acumula nutrientes que favorecem o crescimento da vegetação. Com a chegada das chuvas e a subida do rio, o capim se solta da terra, formando extensos tapetes verdes que se espalham pela região. A falta de ação preventiva pode resultar em custos mais elevados para a remoção das canaranas, que se tornam ainda mais difíceis de serem retiradas após a inundação.

Diante do agravamento da situação, a Prefeitura de Manaus iniciou a remoção das canaranas na Praia da Ponta Negra. O secretário Sabá Reis ressaltou a importância da ação para preservar a navegabilidade do Rio Negro e garantir a segurança das embarcações que circulam pela região. A remoção do capim se mostra essencial para evitar danos ao ecossistema local e manter a qualidade de vida da população ribeirinha.

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