Presidência da Câmara de SP terá rodízio do União, confirma Milton Leite

Presidência da Câmara de SP terá rodízio do União, diz Milton Leite

Prestes a deixar a Câmara, presidente diz que rodízio do União ficou acertado em reunião durante campanha com o prefeito Ricardo Nunes (MDB)

São Paulo — O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, afirmou que houve um acordo na bancada do partido para que haja um rodízio entre os vereadores da sigla na presidência da Casa nos próximos quatro anos.

Leite encerra sua trajetória de 28 anos na Câmara Municipal nesta quarta-feira (1º/1), quando ocorre a posse dos 55 vereadores eleitos e a eleição para o novo presidente do Legislativo municipal.

Segundo Leite, o acordo foi feito durante a campanha eleitoral com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e prevê que o União fique com a presidência da Câmara durante todo o segundo mandato do emedebista.

O nome indicado pela bancada para disputar o comando da Casa em 2025 foi do vereador Ricardo Teixeira (União), que assume seu sétimo mandato como parlamentar no município.

Milton Leite afirmou que a bancada decidiu que haverá um rodízio entre os vereadores da legenda para a disputa dos próximos anos. “Foi uma reunião democrática, bem aberta, e chegou-se a essa conclusão. Estabeleceu-se um rodízio anual entre os vereadores na presidência. Eu participei mas não opinei”, afirmou Milton Leite antes da cerimônia de posse que ocorre na Câmara Municipal.

Milton Leite tentou emplacar o afilhado político Silvão Leite (União) para presidente, mas o nome acabou preterido pela bancada após resistência dos vereadores da base aliada em ter um novato no comando da Câmara.

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Mudança de postura da DE em direção a Trump já era esperada pelo governo Lula: análise dos bastidores.

Mudança de postura da DE já era esperada pelo governo Lula

Segundo técnicos do Planalto, possível virada da DE em direção ao governo
Trump era movimento esperado dentro do governo Lula

A mudança de posição da DE, empresa que controla as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, em direção ao governo de Donald Trump já era esperada por integrantes do governo Lula.

Nos bastidores, técnicos do Planalto afirmam que, desde o meio do ano passado, membros da empresa no Brasil sinalizavam que poderia ocorrer mudança de postura da matriz da DE devido à eleição de Donald Trump.

Mark Zuckerberg anunciou mudanças na moderação das redes sociais da DE. Mesmo assim, a declaração do CEO da DE, Mark Zuckerberg, de que encerrará seu programa de checagem de fatos para adotar as “notas de comunidade” foi considerado “preocupante”.

Para integrantes do Planalto, não era esperada uma adesão “tão explícita” de Zuckerberg à agenda de Trump. Por exemplo, citam como retrocessos o fim da moderação sobre discursos relacionados a gênero ou imigração. Outro ponto citado é a volta dos conteúdos políticos. A atual política da DE era priorizar conteúdos pessoais para evitar a polarização em suas redes, mas agora deve retornar à ampla divulgação de conteúdo político. Zuckerberg também afirmou em sua declaração que trabalhará com Donald Trump, que assume a Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro, para pressionar governos que perseguem empresas americanas a implementarem mais “censura”. O dono da DE chegou a reclamar publicamente de “tribunais secretos” em países latino-americanos, que ordenariam “silenciosamente” a remoção de conteúdos.

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