Policiais militares feridos em ataque durante festa de réveillon: suspeito preso e autuado por tentativa de homicídio

Três policiais militares que estavam de serviço ficaram feridos após serem atacados com uma faca por um homem durante a festa de réveillon na cidade de Tianguá, no interior do Ceará, no início da manhã desta quarta-feira (1º). O suspeito foi preso em flagrante e autuado por tentativa de homicídio.

A Polícia Militar informou que, por volta de 5h, o indivíduo desferiu golpes de faca contra um sargento, um cabo e um soldado, que faziam a segurança no local do evento. Mesmo feridos, os agentes imobilizaram e prenderam o suspeito, que foi levado para a Delegacia Regional de Tianguá, juntamente com a arma usada no crime. Ele foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio contra os três militares.

Segundo informações da corporação, os policiais militares feridos foram socorridos em um hospital na cidade, onde receberam atendimento médico e, em seguida, foram liberados. O ataque surpreendeu a comunidade e causou preocupação entre os presentes na festa de réveillon.

Esse tipo de incidente reforça a importância da segurança pública e do trabalho dos profissionais que arriscam suas vidas diariamente para proteger a população. A ocorrência será investigada pelas autoridades competentes para esclarecer as circunstâncias do crime e garantir a punição adequada ao agressor.

É fundamental que a população colabore com as forças de segurança, denunciando qualquer ato criminoso ou suspeito. A integração entre comunidade e polícia é essencial para a prevenção e combate à violência, garantindo um ambiente mais seguro para todos.

Diante desse episódio lamentável, é necessário enaltecer a coragem e o profissionalismo dos policiais militares envolvidos, que agiram com bravura para conter o agressor e garantir a segurança dos presentes no evento. A solidariedade e o apoio às vítimas e suas famílias são essenciais nesse momento de recuperação e superação.

A sociedade deve reconhecer o trabalho árduo e dedicado dos policiais militares e reforçar a importância de prezar pela segurança e bem-estar de todos. A conscientização e o respeito às instituições policiais são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e pacífica. Juntos, podemos contribuir para um futuro mais seguro e harmonioso para todos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Médico psiquiatra em São Benedito é alvo de ação civil por recebimento indevido de mais de R$ 17 mil

O médico psiquiatra, que recebeu indevidamente mais de R$ 17 mil da prefeitura de São Benedito, no Ceará, está sendo alvo de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público. Segundo as investigações, o profissional não comparecia às consultas no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do município, prejudicando assim o atendimento aos pacientes com sofrimento mental grave. O Ministério Público requer na ação o afastamento do médico, bem como o ressarcimento do valor recebido de forma ilícita.

O psiquiatra em questão foi empossado em 2012 e deveria cumprir uma carga horária de 100 horas mensais, porém, conforme apurado, ele cumpria apenas 4 horas por semana, totalizando 16 horas por mês. As denúncias anônimas dos pacientes do Caps foram fundamentais para a descoberta da conduta ilícita do profissional de saúde. O Ministério Público considera que essa prática configurou enriquecimento ilícito, causando lesão ao erário municipal.

Além de pedir o afastamento cautelar do médico, o MP solicita também o bloqueio dos bens do servidor no valor correspondente ao prejuízo ao município de São Benedito, que inicialmente é de R$ 268.350,16. A omissão da prefeitura ao arquivar o Processo Administrativo Disciplinar instaurado contra o médico é apontada como grave pelo órgão ministerial, que busca ainda a suspensão do pagamento dos proventos pelo município.

Conforme a ação movida pela 1ª Promotoria de Justiça de São Benedito, a Prefeitura de São Benedito demonstrou descaso com o interesse público ao não adotar medidas efetivas para coibir a prática ilícita do servidor. O Ministério Público requer ainda que o servidor e o município sejam condenados a pagar danos morais coletivos ao Fundo Estadual dos Direitos Difusos do Estado do Ceará, no valor mínimo de R$ 50 mil cada, como forma de compensar os prejuízos causados aos pacientes dos Caps.

Em meio a essas acusações e solicitações do Ministério Público, a Prefeitura de São Benedito não se pronunciou às tentativas de contato feitas pelo órgão de imprensa de forma independente, deixando a situação ainda mais tensa. Resta aguardar o desenrolar dos processos judiciais para que a justiça seja feita e os danos causados aos pacientes e ao erário municipal sejam reparados devidamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp