Léo Couto é eleito presidente da Câmara Municipal de Fortaleza para mandato no biênio 2025-2026

Léo Couto foi eleito presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, substituindo o atual presidente Gardel Rolim para um mandato no biênio 2025-2026. O vereador do PSB foi eleito nesta quarta-feira (1º) e vai assumir a liderança da Câmara pelos próximos dois anos. Com chapa única, Couto recebeu o voto de 37 dos 43 vereadores, garantindo sua eleição de forma expressiva.

A Mesa Diretora da Câmara, composta por Couto e outros vereadores, tem a atribuição de dirigir os trabalhos legislativos e administrar a Casa. O presidente lidera a atuação da Mesa, pauta os trabalhos na Câmara e representa o Legislativo municipal. A chapa de Léo Couto conta com membros de diferentes partidos, refletindo a diversidade política presente na Câmara Municipal de Fortaleza.

Léo Couto, natural de Fortaleza, é formado em Administração e possui experiência nos setores público e privado. Seu avô e pai têm histórico na política, o que o estimulou a seguir carreira na área. Ele foi eleito vereador pela primeira vez em 2020 e, durante seu discurso de posse, destacou a responsabilidade e orgulho em assumir a presidência da Câmara da sua cidade natal.

Após a eleição da Mesa Diretora, os vereadores empossaram o novo prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão, e sua vice-prefeita, Gabriella Aguiar. O trabalho conjunto entre os poderes Legislativo e Executivo sinaliza um momento de articulação política na capital cearense. A união de diferentes partidos na chapa de Léo Couto reflete a busca por consenso e diálogo na governança municipal.

É fundamental para a democracia local que os representantes eleitos trabalhem em conjunto para atender aos interesses da população. A eleição de Léo Couto como presidente da Câmara Municipal de Fortaleza é mais um passo nessa direção, reforçando a importância da representatividade política e da atuação conjunta em prol do desenvolvimento e bem-estar da cidade e de seus cidadãos.

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Médico psiquiatra em São Benedito é alvo de ação civil por recebimento indevido de mais de R$ 17 mil

O médico psiquiatra, que recebeu indevidamente mais de R$ 17 mil da prefeitura de São Benedito, no Ceará, está sendo alvo de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público. Segundo as investigações, o profissional não comparecia às consultas no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do município, prejudicando assim o atendimento aos pacientes com sofrimento mental grave. O Ministério Público requer na ação o afastamento do médico, bem como o ressarcimento do valor recebido de forma ilícita.

O psiquiatra em questão foi empossado em 2012 e deveria cumprir uma carga horária de 100 horas mensais, porém, conforme apurado, ele cumpria apenas 4 horas por semana, totalizando 16 horas por mês. As denúncias anônimas dos pacientes do Caps foram fundamentais para a descoberta da conduta ilícita do profissional de saúde. O Ministério Público considera que essa prática configurou enriquecimento ilícito, causando lesão ao erário municipal.

Além de pedir o afastamento cautelar do médico, o MP solicita também o bloqueio dos bens do servidor no valor correspondente ao prejuízo ao município de São Benedito, que inicialmente é de R$ 268.350,16. A omissão da prefeitura ao arquivar o Processo Administrativo Disciplinar instaurado contra o médico é apontada como grave pelo órgão ministerial, que busca ainda a suspensão do pagamento dos proventos pelo município.

Conforme a ação movida pela 1ª Promotoria de Justiça de São Benedito, a Prefeitura de São Benedito demonstrou descaso com o interesse público ao não adotar medidas efetivas para coibir a prática ilícita do servidor. O Ministério Público requer ainda que o servidor e o município sejam condenados a pagar danos morais coletivos ao Fundo Estadual dos Direitos Difusos do Estado do Ceará, no valor mínimo de R$ 50 mil cada, como forma de compensar os prejuízos causados aos pacientes dos Caps.

Em meio a essas acusações e solicitações do Ministério Público, a Prefeitura de São Benedito não se pronunciou às tentativas de contato feitas pelo órgão de imprensa de forma independente, deixando a situação ainda mais tensa. Resta aguardar o desenrolar dos processos judiciais para que a justiça seja feita e os danos causados aos pacientes e ao erário municipal sejam reparados devidamente.

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