David Reis é eleito presidente da Câmara Municipal de Manaus até 2026

David Reis é eleito o novo presidente da Câmara Municipal de Manaus, garantindo sua posição até o final de 2026. Com 35 votos a seu favor dos 41 vereadores empossados nesta quarta-feira, Reis conquistou a vitória e se estabeleceu no cargo com uma margem significativa.

Nascido em Manaus e com 46 anos de idade, David Reis foi eleito vereador pela primeira vez em 2012. No entanto, em novembro de 2013, ele assumiu o cargo de Secretário Municipal Extraordinário do Fundo Municipal de Fomento a Micro e Pequena Empresa – FUMIPEQ, por convite do prefeito Artur Neto. Em seguida, em 2014, foi nomeado titular da Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Desenvolvimento – SEMTRAD, e em anos posteriores, assumiu a Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo, Abastecimento, Feiras e Mercados – SEMTEF.

Após um período longe da Câmara Municipal, David Reis reassumiu seu posto no início de abril de 2016. Com uma trajetória consolidada, foi reeleito por mais um mandato em 2020, e em 2021 foi eleito presidente da CMM de forma unânime para o biênio 2021/2022, culminando agora com sua reeleição ao cargo para seguir até 2026.

A composição da Câmara conta com representantes de diversos partidos, sendo Sargento Salazar (PL) o vereador com mais votos nas últimas eleições. Zé Ricardo (PT), Thaysa Lippy (PRD), Marco Castilhos (União) e Kennedy Marques Protetor (MDB) foram outros nomes expressivos na votação, evidenciando a diversidade política presente na Casa.

A nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Manaus, para o biênio 2025-2026, foi definida com a vitória de David Reis como presidente, acompanhado por membros representativos, como Jander Lobato (PSD) e Raulzinho (MDB) como vice-presidentes, além de outros secretários e ocupantes de cargos importantes na administração da casa legislativa.

Após a eleição, David Reis recebeu uma placa simbolizando a Câmara Municipal de Manaus das mãos de Gilmar Nascimento, evidenciando o início de um novo ciclo de gestão. O cenário político local se movimenta com a chegada de novos líderes e a continuidade de figuras já conhecidas, apontando para um período de trabalho e diálogo entre os vereadores da cidade.

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Canaranas invadem orla de Manaus durante período de seca: especialistas alertam para riscos ambientais e de segurança

Com a chegada do período de seca do Rio Negro, um fenômeno preocupante tem chamado a atenção dos moradores de Manaus. As “canaranas”, também conhecidas como “capim marreco”, têm invadido a orla da cidade, formando verdadeiros tapetes verdes que se estendem por quilômetros. O aumento do nível das águas não foi suficiente para eliminar a vegetação que se aproveitou do solo fértil para se proliferar.

Um especialista ouvido pelo de alertou para os impactos negativos das canaranas na região. Além de atrair insetos e reduzir a oxigenação do rio, o capim representa uma ameaça para a fauna aquática local. O risco para embarcações também é uma preocupação, já que a presença das canaranas pode dificultar a navegação no Rio Negro, colocando em perigo quem depende do transporte fluvial.

A presença das canaranas na orla de Manaus é tão marcante que vídeos divulgados nas redes sociais têm chamado a atenção tanto dos moradores quanto dos visitantes da cidade. O balneário da Ponta Negra, um dos principais pontos turísticos da região, tem sido impactado pela invasão desse capim indesejado, prejudicando a paisagem e a qualidade de vida dos frequentadores.

O biólogo André Menezes alerta para os perigos das canaranas, que podem abrigar animais peçonhentos como cobras e jacarés. Além disso, a decomposição do capim torna a água imprópria para banho, contaminando o ambiente aquático e prejudicando a vida marinha. A remoção dessa vegetação se torna uma tarefa urgente para preservar o equilíbrio ambiental e garantir a segurança de todos.

A origem do capim marreco está diretamente ligada à oscilação das águas do Rio Negro. Durante a seca, o solo acumula nutrientes que favorecem o crescimento da vegetação. Com a chegada das chuvas e a subida do rio, o capim se solta da terra, formando extensos tapetes verdes que se espalham pela região. A falta de ação preventiva pode resultar em custos mais elevados para a remoção das canaranas, que se tornam ainda mais difíceis de serem retiradas após a inundação.

Diante do agravamento da situação, a Prefeitura de Manaus iniciou a remoção das canaranas na Praia da Ponta Negra. O secretário Sabá Reis ressaltou a importância da ação para preservar a navegabilidade do Rio Negro e garantir a segurança das embarcações que circulam pela região. A remoção do capim se mostra essencial para evitar danos ao ecossistema local e manter a qualidade de vida da população ribeirinha.

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